Jornal da ANP 1973
ao acto assistia o brigadeiro José Alberty
salvo erro a medalha abrantina do Pimenta foi proposta por Pedro Marques e João Pico (PSD) sendo grande animador da coisa Armando Fernandes
ma
Diário de Notícias
República
as 2 notícias de 1968 (Abril)
com medalhas desta para que é que o Pimenta precisa de medalhas abrantinas?
ma
Finalmente descobrimos quando ganhava o militante do PCP e administrador da empresa de matriz abrantina Jota Pimenta, excelentíssimo sr. Lázaro do Carmo Viegas
D. Lisboa de 9 Abril de 1975
Dois contos de réis por mês. Sendo o sr. Lázaro um tipo muito importante, tanto no PCP como na Jota Pimenta, é natural um ordenado jeitoso destes.
O Sr.Lázaro do Carmo Viegas era muito das relações do empresário do Souto, João Pimenta a quem traiu e ajudou a roubar a empresa depois do 25 de Abril, com a
ajuda dos seus camaradas gonçalvistas, acho que já contámos isso. Também era amigo do Octávio Pato, a quem transportava, quando este fazia actividades clandestinas, apresentando presumivelmente o competente relatório à polícia.
Se um informador importante ganhava 2 contos, os informadores da ralé abrantina, andariam pelos 500 escudos. Nomes .... wait and see.
O Lázaro também era das relações do Dom Agostinho de Moura, Bispo de Portalegre....
e das do ''resistente'' Francisco Canais Rocha
Zita Seabra, ''Foi assim'', com a devida vénia
Naturalmente o Canais Rocha apanhou uma medalha de lata de mérito cultural de Torres Novas. Foi para o compensar de não ter sido ministro. As biografias oficiais autárquicas do medalhado omitem que falou à PIDE e mentiu ao PCP, pondo em perigo dezenas de camaradas.
E houve quem tivesse sido expulso do PCP para expiar as culpas do Canais. Um dos expulsos, que não falara, terminou Ministro do PS.
Já sabemos a quem se dão medalhas no Ribatejo. A tropa desta. Ah! O Canais afirmava-se historiador. Porque é que ele nunca escreveu uma biografia do Lázaro do Carmo Viegas?. Talvez ganhasse uma medalha de mérito cultural abrantina....
ma
Para quem estiver interessado vai alguma bibliografia sobre o membro do Conselho de Administração da Jota Pimenta e militante do PCP, que era em simultâneo informador da Pide-DGS.
D.Agostinho entra em Abrantes, na sua excursão triunfal para tomar posse da Sé de Portalegre (documentário da SIC)
Os dois primeiros livros encontram-se com facilidade em qualquer biblioteca. No primeiro há informação também sobre a ligação de administradores da MDF com a polícia política e o comentário desta, que dado o paternalismo vigente na MDF não havia grandes problemas com subversivos, prova de que estava mal informada.
Interessante a notícia dada na revista para intelectuais ''Vértice'', publicada em Coimbra, mais ou menos conotada com o PCP, como a ''Seara Nova'', do casamento dum membro da família Pimenta.
Será que o Lázaro meteu uma cunha ou a Jota Pimenta era grande anunciante na ''Vértice''?
Também o era na revista ''Continuidade'', órgão oficial da DGS.
(retirado do Porta da oja)
Sobre o Lázaro: entrevista da Irene Flunser Pimentel ao Público: '' As pessoas ofereciam-se?
O Ministério do Interior recebia esse tipo de cartas, depois a PIDE é que dizia: esse homem não interessa nada, nem sequer tem relações com a oposição, ou é um analfabeto ou é um padre. Havia muitos padres, por exemplo, a oferecerem-se. É dessa cultura que eu acho que não se fez ainda o luto em Portugal.
Descobri determinados elementos depois da tese, que coloquei no livro, e confrontei-me com a dúvida de os colocar no livro, mas do ponto de vista da história eu tinha de divulgar. O Verdial toda a gente sabe, o Nuno Álvares Pereira toda a gente sabe, mas por exemplo, nas prisões de 61, do Octávio Pato, Pires Jorge, praticamente fica decepada a direcção do PCP em Portugal e foi através de um informador que se chamava Lázaro Carmo Viegas, que era do aparelho logístico do PCP. Era ele que transportava no seu automóvel os funcionários para as reuniões.''
Do Blogue Mancha Negra com a devida vénia
mn
Para celebrar o 1 º de Maio, há um festival de lixo na Concavada
Acumulação de lixo | ||||||||||||||||
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a minha rua
A resposta vai ser requisita-se o Zé Bioucas e três octogenários e ele conduz o camião, como daquela vez que houve uma greve dos limpa-lixo, e ele vai lá buscar o lixo.
As autoridades estão ocupadas a deitar foguetes abrilistas, a levar maços de tabaco aos ciganos presos e a procurar nos armazéns da CMA o perdido sistema de monitorização piscícola e ainda a fazer um inquérito para saber porque não avisaram a cacique da morte do João Pimenta, para ela poder ter ido ao enterro.
A morte do Pimenta significa o regresso do Jota Pico à política
No enterro do Pimenta não foi visto o ex-administrador da Jota Pimenta, Lázaro Viegas que era da PIDE/DGS e do PCP em simultâneo. (Filipe S. Fernandes e Luís Villalobos in ''Negócios Vigiados'', Oficina do Livro, Lisboa 2008 , p.45)
Resta explicar que quem roubou o Pimenta foi a escória gonçalvista, cujo chefe era um imbecil com uma casa de câmbios na baixa, chamado coronel Vasco Gonçalves e que a revolução fez General.
mn
Segundo o blogue do ex-vereador do PSD João Pico faleceu o ex-empresário do Souto, João Pimenta, que nos anos 60 e início dos 70 construiu um império imobiliário com sede na Reboleira. Tudo isso foi pelos ares com o PREC. O falecido era nonagenário.
imagem extraída do livro Lisboa, Anos 60, de Joana Vilela
O finado foi um benfeitor importante da freguesia donde era natural e há na net muita informação sobre ele. RIP
Apresentam-se as condolências ao João Pico (que era amigo dele) e à família.
a redacção
Expresso
Leia a opinião no Expresso da Embaixadora de Portugal e Eurodeputada PS Ana Gomes sobre a Sociedade Recreativa
A propósito de Sociedades Recreativas será o ex-Vereador dr,João Pico sócio desta?
o dinâmico e jovem benemérito e industrial do betão Jota Pimenta com a Presidente na Sociedade Recreativa. Já vi uma foto dele com o dr. Agostinho Baptista. Quantos Presidentes tirarão mais fotos com o o Sr.Pimenta? Naturalmente desejamos que muitos....
^Suzy
O Carrilho da Graça copiou descaradamente o génio abrantino Jota Pimenta que aí por 1970 construiu esta torre perfeitamente integrada na paisagem da praia de Buarcos. O alentejano tem de lhe pagar 500.000 € de direitos de autor. O génio abrantino também queria demolir o forte de Santa Catarina na Figueira da Foz para construir um bunker e uma residência de verão para o padre do Souto, Rev. Rosa, mas a Câmara da Figueira não deixou. Outro dia João Pimenta foi homenageado pelo seu maior admirador, Nelson Carvalho, que deu o seu nome a uma rua do Souto.
A carreira empresarial deste benemérito o Pimenta arrancou, como arranca sempre o Kapital, a mais-valia aos explorados que neste caso foram milhares de cabo-verdianos, mão-de-obra barata, vistos pelos seus patrícios mais clarinhos ''como pretos'' que nas barracas da Amadora ajudaram a fazer a fortuna dos trolhas, abençoados pela Igreja Católica e Romana e depois com o nome do benemérito espetado numa rua com os votos unânimes de ''socialistas'' tão amigos do Kapital como Júlio Bento, Nelson Carvalho, etc e dos Vereadores do PSD cujo nome não me quero lembrar.
Mas pelo menos há outra história que ecoa na melancólica música de Cabo-Verde, uma história que fala de exploração, de desenraizamento, de colonialismo, de racismo (nosso e deles, porque dentro de Cabo-Verdes a harmonia racial sempre foi uma ficção) , de dor e também de poesia e de esperança
Prefiro a música e a poesia de Cabo Verde, escrita na nova língua que a história luso-cabo-verdiana teceu.... à hipócrita linguagem das actas em que o fizeram o Pimenta dos Caixotes ser benemérito graças ao Pico e ao Armando Fernandes.... e ....suprema glória ao
a alto cutelo cinbrom dja ca ten (dja seca)
Raiz sticado djobe agua, q' atcha (dja seca)
Agua sta fundo e ni omi ca tral (dja seca)
Mudjer um sumana sê lumi ca cende (na casa)
Sê fidjo, na strada so um ta trabadja (pa dozi mirés)
Marido dja dura q' i bai pa Lisboa (contratado)
Pa bai pa Lisboa e bende sê tera (metadi di preço)
Ali, el ta trabadja na tchuba na bento (na frio)
Na Cuf, na Lisnave e na Jota Pimenta
Mon d'obra barato, pa mas q'i trabadja (serventi)
Mon d'obra barato, baraca sem luz (cumida a pressa)
Inda mas nganadu q' i s' irmon branco (splorado)
Nhos tem q' i da-m água
Cu força na braço, consiencia di mi,
E mi q' i trabadja, tera e poder e pa mi
Cu sinbrom na cutelo (nos tera)
Midju na tchon (nos tera)
E barco na porto (nos tera)
– Renato Cardoso
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