O Dr.Arnaldo parece que abandonou a Advogacia onde chegou a representar o cacique madeirense e ex-jornalista fascista Alberto João Jardim, que no desempenho dessa actividade chegou a recomendar o uso da bomba contra o deputado da ala liberal, Sá Carneiro. O Dr. Arnaldo voltou a liderar o proletariado e dispara:
A Classe Operária e o Momento Político Actual
Passou hoje uma semana sobre a realização do último sufrágio para a Assembleia da República. Com excepção dos dois círculos eleitorais do estrangeiro, cujos votos, quaisquer que eles sejam, nunca alterarão o quadro final das relações entre os partidos já conhecido, toda a gente sabe que a coligação fascista da direita e da extrema-direita – PSD/CDS – perdeu a maioria absoluta em número de votos e de deputados eleitos, que o segundo partido mais votado é o derrotado PS de António Costa, que em terceiro lugar ficou o Bloco da classe média urbana e da esquerda caviar e, por derradeiro, o partido revisionista e social-fascista de Jerónimo de Sousa, já que não se deve dar qualquer crédito ao partido que, num país de fome e de miséria, logrou eleger um deputado para representar, em São Bento, os hipocondríacos proprietários citadinos de gatos e de cachorros.
O mentecapto presidente da república, que nos calhou ter em sorte nesta altura, bloqueia a norma do nº 1 do artº 187º da Constituição da República e está a sabotar a formação do governo que haverá de sair da assembleia eleita. Assim, já se passaram oito dias, e o palonso que temos em Belém nem sequer começou ainda a ouvir os partidos representados na Assembleia da República, nem nomeou ainda o primeiro-ministro, tendo em conta, como o reclama a norma constitucional, os resultados eleitorais.
Cavaco vai para a rua, com a condecoração popular de indecente e má figura, dentro de cinco meses, precisamente no dia 9 de Março de 2016, e, se calhar, julga poder passar estes cinco meses que lhe faltam para ir pentear macacos a inventar pretextos para impor ao país um governo de maioria absoluta, juntando na mesma cama Passos, Portas e Costa, o que, diga-se de passagem e sem réstia de homofobia, é pouca mulher para tanto homem.
Não há pois governo, porque o presidente da república quer um governo de iniciativa presidencial impossível e anticonstitucional, que aliás não tem suporte nos resultados eleitorais da semana passada. E em vez de ouvir imediatamente, e como lhe cumpre, os partidos com representação parlamentar e de imediatamente, como também lhe cabe, nomear um primeiro-ministro dedutível dos resultados eleitorais, deixando depois ao normal jogo de forças parlamentares a questão de saber se o primeiro-ministro nomeado tem ou não apoio na assembleia, Cavaco chama a Belém o traidor Passos Coelho e manda-o andar por aí às voltas, a ver se caça um parceiro político que acrescente uma maioria absoluta à maioria relativa dos partidos da coligação da direita e da extrema-direita, isto é, do PSD com o CDS.
Aterrorizado com a manobra cavaquista da formação de um governo de bloco central, reunindo os três partidos que os teóricos do capitalismo doméstico designam como os partidos do arco do poder – PSD, CDS e PS – e que são os partidos responsáveis pelo governo do país nos últimos quarenta anos, e portanto responsáveis pelo estado de calamidade e de miséria em que vivemos, o revisionista e social-fascista Jerónimo, com a canalha dirigente do PCP, atracam-se a António Costa e empurram-no para a formação de um governo do PS, garantindo-lhe o apoio parlamentar do PCP e do Bloco dito de Esquerda.
Vejam, estimados leitores, as cabriolas e as cambalhotas de que são capazes os revisionistas, oportunistas e social-fascistas de Jerónimo e do PCP em menos de oito dias… O seu objectivo político essencial, nos últimos quatro anos, que culminaram com o acto eleitoral de 4 de Outubro, foi a constituição de governo patriótico e de esquerda, no qual manifestamente não cabia o chamado Partido Socialista de António Costa, isto segundo eles diziam.
Costa e o PS, aliás, foram o bombo da festa de Jerónimo e seus oportunistas durante os últimos quarenta dias e quarenta noites da campanha eleitoral.
Bem denunciámos nós aos operários e a todo o povo trabalhador que o conceito de governo patriótico e de esquerda, salivado na boca de Jerónimo, além de ser uma contradição nos termos, se destinava apenas a enganar papalvos.Na verdade, não tinham ainda arrefecido nas urnas os votos obtidos para um governo patriótico e de esquerda, depois de uma campanha em que Jerónimo atacou forte e feio António Costa e o PS como um baluarte da Tróica em Portugal, e eis que o caudilho social-fascista do PCP, esquecendo tudo o que havia imputado ao PS e a António Costa, enquanto “líder de um partido de direita, se prostra de joelhos diante do até agora reaccionário Costa e do PS de direita, implorando-lhes, pelas alminhas, que aceitem formar um governo do PS, com eles, revisionistas do PCP, e com elas, as meninas oportunistas do Bloco, venham eles e elas a ser ministros do Governo de Costa ou não venham a ser mais nada do que bengalas parlamentares do reaccionário António Costa e do PS, partido de direita.
E eis como, em menos de oito dias, a ideologia política oportunista do PCP e do BE consegue transformar o objectivo de luta por um governo patriótico e de esquerda num governo patriótico e de direita.
Ora um governo do PS e de António Costa não pode ser outra coisa senão um governo da Tróica e do capital alemão. Basta ler o programa político com que o PS de António Costa se apresentou ao eleitorado há oito dias.
Como é que o PCP e o Bloco podem apoiar um governo desta natureza? E que diferença existe entre o governo da Tróica, conduzido por Costa ou pela coligação de direita e de extrema-direita? Que política de esquerda é esta que se propõem o PCP e o Bloco, ao apoiarem o governo de António Costa e do PS?
Política de esquerda esta? Isto não é política de esquerda. Isto é tudo um putedo!
E é contra este putedo todo que se têm de erguer o povo trabalhador, a classe dos operários e os verdadeiros comunistas.
Qualquer que seja o governo que saia da Assembleia da República eleita no sufrágio do último domingo, seja da coligação Coelho/Portas, seja o do arco governativo Coelho/Portas e Costa, seja o governo de Costa com o apoio directo ou apenas parlamentar dos revisionistas do PCP ou das meninasoportunistas do Bloco, qualquer desses três governos é um governo da Europa Alemã, do capital germânico, da Tróica, de Ângel Merkel e de Schäuble, mas nunca um governo do povo português, nunca um governo ao serviço da classe operária e dos trabalhadores.
E fiquem sabendo: qualquer desses governos terá sempre, apesar da miséria que impõe aos portugueses, o grande mérito de abrir os olhos aos proletários e ao povo: só a revolução proletária, só o comunismo acabará com a exploração do homem pelo homem.
Notem porém os operários portugueses que o apoio parlamentar dos revisionistas do PCP e dos oportunistas do Bloco a um governo do PS e de António Costa significa que não haverá aumento de salários nem de pensões ou de reformas nos próximos quatro anos, o que vai significar também mil e seiscentos e sessenta milhões de euros no corte das reformas e pensões e do capital acumulado da segurança social.
Quanto à luta sindical, com as duas centrais (Inter e CGTP) a apoiar a política de austeridade e terrorismo do mesmo governo, terão os trabalhadores de travar contra todos os sindicatos oportunistas uma luta de morte. O apoio do PCP e do Bloco a um governo do PS e de Costa vai significar a política da Tróica com apoio do PCP e do Bloco. Uma coisa que os leitores julgariam impossível. Mas não é…
Preparemo-nos, pois, para a luta. Qualquer que seja o próximo governo, teremos de lutar contra ele. Essa é a nossa missão de proletários e de comunistas. Não nos deixemos iludir pelos cânticos da sereia, seja ela dos lacaios do PCP ou dos lacaios do Bloco.
11.10.2015
Arnaldo Matos
pub por esta burguesa redacção em memória do Sr.Dr.Eduardo Ferreira Soares Mendes, um dos maiores proprietários agrícolas abrantinos e segurança ao serviço da sede do proletariado, sita na R.Pedro Álvares Cabral, em Lisboa. O saudoso Juca era primo chegado da Drª Ana Soares Mendes
prestigiada jurista e Directora da Luta Católica, com sede no Largo de S.Vicente, Abrantes, perto do Solar Soares Mendes
A Luta Católica, também conhecida por Nova Aliança, nunca publicou a notícia necrológica dum dos maiores abrantinos de sempre, o Juca Soares Mendes, apesar de todos os serviços à Liberdade que ele prestou, combatendo o gonçalvismo, e ainda apesar dos largos serviços à Igreja de Abrantes, dos pais do Juca, a estimada D.Ercília Ferreira Soares Mendes, pilar da Igreja de São João e activista de tanta obra social católica e ainda do Senhor António Soares Mendes, que foi entre outras coisas, Provedor da Santa Casa.
Mais agradecidas a CMA e a Junta da Bemposta criaram o Jardim Soares Mendes nesta freguesia.
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O Juca se calhar teria direito a ser Barão de R. de Moinhos, mas preferiu combater os gonçalvistas ou seja quem tentou implantar a Ditadura, com a conivência de tipos que vegetavam pela Nova Aliança como o Barata Gil
Honra ao Camarada Soares Mendes !!!!
Honra ao Camarada José Lamego !!!!!
(refugiado na Casa Paroquial do Rossio,
e aí acolhido pelo tio, Rev.Padre José Ferreira)
José Lamego tinha sido alvejado pela Pide-DGS quando mataram Ribeiro Santos (facto que a Luta Católica omitiu)
Também a Luta Católica omitiu a prisão pelo Copcon do sobrinho do Rev.Padre Américo Duque........mas isso e algumas das omissões anteriores não são responsabilidade da nobre Ana, mas dos anteriores directores da folha
ma
créditos: foto da casa: IGESPAR, a bela foto da mais pia aristocrata é da Nova Aliança: foto do meu falecido amigo José Ferreira (facebook)
Em 28 de Maio de 1975 foi preso o camarada Juca Soares Mendes e mais abrantinos apenas por não alinharem com a implantação duma ditadura comunista em Portugal.
O Juca e os outros abrantinos resistiram e não vergaram.
O MRPP honrou os presos de 1975!
Um dia conto a história da prisão deles. Mas deve dizer-se que eles lutaram pela Liberdade e pela Democracia.
Venham explicar aos meninos das Escolas que não houve prisões políticas depois de Abril.
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