Gazeta de Lisboa, 19 de Abril de 1808
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Intercalou-se o nome do traidor Bívar.
Uma das mais miseráveis Deputações da História abrantina , só comparável à que chefiada pelo traidor D.António de Almeida, jurou fidelidade a Filipe II em Tomar.
mn
Ofício do Juíz de fora da Vila de Abrantes, José de Macedo Ferreira Pinto, de 22 de Novembro de 1807 dirigido a António de Araújo de Azevedo, Ministro de Estrangeiros, 1 º Conde da Barca
avisando que os franceses já estavam em Ródão e deviam chegar à vila daí a 2 dias.
Chegaram no dia seguinte.
O Conde acompanharia D.João VI pró Brasil
A historiografia local costuma dizer que os franceses chegaram de surpresa. Não, temos aqui a prova documental que o Juiz de Fora avisou o governo antes que chegassem.
Acho que deviam ir aos arquivos.
mn
imagem : Arquivo Distrital de Braga
e ainda Château du Bailleul neste blogue francês de história local, onde se aborda a família de Junot;
ma
Opinião do Senhor Coronel Matos Gomes,
Em 1996, um grupo de bonapartistas franceses visitou a cidade e o sr. Dr. Francisco Lopes, director da Biblioteca António Botto pediu ao Sr.Eng.José Albuquerque Carreiras, para o receber e aos excêntricos amantes do ''Corso'' no Paço Almada
Esta revista francesa da especialidade dá conta da fidalga recepção que teve o dr. Lopes e os franceses nesse Paço, então propriedade da Senhora Dona Maria Amélia Almada Bobela da Mota Albuquerque Carreiras e do seu marido, o Senhor Coronel Carlos Bastos Carreiras.
mais outro pormenor
Fui ver ao catálogo da Biblioteca António Botto se há lá este livro. Não há ou não está catalogado.
É lamentável que nesta cidade, marcada na sua história pela presença das Invasões Francesas, falte a bibliografia básica sobre a presença de Junot em Abrantes.
O Sr.Eng. Carreiras, Professor do Instituto Politécnico de Tomar foi o signatário nº 1 da petição contra a Torre do Carrilho da Grça que queria assassinar S.Domingos de Abrantes.
ma
um batalhão do 32º Regimento de Infantaria fez parte das forças que a mando de Junot fizeram um passeio militar até Abrantes, onde o pedreiro-livre Bivar lhe deu as boas-vindas e pediu ao francês a mercê de ser juiz-de-fora.
O francês foi para Lisboa fazer corno o Conde da Ega, mas teve tempo para dar ao traidor as 30 moedas.
Judas de Bívar não teve infelizmente a cabeça espetada no Pelourinho da Vila....
ma
Veja aqui o vídeo do bicentenário da morte do General Junot
La série « Ces dames aux salons » s’achèvera au château de Mongenan, ce lundi 1er avril à 17 heures en compagnie d’un des plus fameux numéros du débat du XIXe siècle, Laure Junot, que les hasards de la guerre et le courage de son général d’époux firent duchesse d’Abrantés et maîtresse (1) de Balzac.
De toutes les femmes dont Florence Mothe a tracé le portrait, la duchesse d’Abrantès n’est certes pas la plus jolie, mais incontestablement la plus spirituelle.
Le grand amour de Balzac
Descendant par sa mère des Empereurs de Constantinople (2), tour à tour amie et ennemie de Napoléon, insouciante, dépensière, bavarde, drôle, inattendue, prodigue, sensible et généreuse, telle était la duchesse d’Abrantès que ses « Mémoires » ont rendue célèbre et qui doivent beaucoup à l’amour que Balzac lui porta.
Sur la comédie humaine, Laure Junot en savait un rayon, ayant toujours vécu non loin des marches du trône, s’étant réchauffée au bûcher des vanités et ayant traversé la Révolution en ses années adolescentes et connu le Directoire et le Consulat au temps où les jeunes filles ne rêvent que de danser.
L’amie (3) de Théophile Gautier
Rien, jamais, pas même l’Empereur des Français, ne la rendit sage. Elle passa son existence dans les difficultés d’argent qu’elle oubliait de salon en salon, entre artistes et hommes de lettres, qu’elle étourdissait de ses intrigues et de son esprit. Metternich, Madame Récamier et Théophile Gautier furent ses amis intimes.
Florence Mothe lundi, vous dira tout sur cette duchesse Abracadabrantesque qui avait inventé, entre autres, la Société des Polichinelles.
Château de Mongenan, lundi 1er avril à 17 heures, entrée 10 euros, gratuite pour les enfants.
http://www.sudouest.fr/2013/03/29/dans-le-salon-de-la-duchesse-d-abrantes-1008943-3047.php
(1) No caso de alguma senhora doutora galardoada pelo Prémio Eduardo Campos querer traduzir maitresse significa no 'contexto ''amante'' e não amásia ou dona de casa. Os franceses consideram que o estatuto de ''amante'' é tão respeitável como o de ''esposa''. Monsieur Giscard d'Estaing desloca-se sempre acompanhado pela amante, uma princesa jugoslava e pela Madame d'Estaing.
(2) Napoleão anotou um dia que a família da Duquesa criava suínos numa pequena aldeia corsa. Era uma aldeia povoada por descendentes de gregos que tinham fugido séculos antes para a Córsega para encontrar refúgio contra os turcos. Laura também anotou coisas desagradáveis do Imperador.
(3) Para o mesmo caso, ''amie'' significa amiga e não que a fogosa Laura tivesse mandado umas quecas com o talentoso Gautier.
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