Em 17-7-1383, o Concelho de Abrantes passa procuração a João Afonso para jurar os Capítulos do casamento da Infanta D.Beatriz, filha de D. Fernando e de Leonor Teles com Juan I de Castela.
Esta é a procuração abrantina, que está no Arquivo de Simancas.
O casamento fora em Badajoz. As vicissitudes são conhecidas. Se D.Fernando não tivesse outro herdeiro, a Coroa seria para Beatriz, como o foi (Outubro de 1383). Mas a revolução de 1383-85 aclamou o Mestre de Avis e destronou Beatriz, que contudo sempre se intitulou Rainha de Portugal e Castela e morreu em Toro, onde está enterrada num magnífico túmulo.
Beatriz I foi a primeira mulher a reinar em Portugal e na prática o seu reinado terminou em Aljubarrota.
Depois de viúva dedicou-se a proteger os seus partidários exilados em Castela, incluindo um Vigário de S.Vicente.
A reunião abrantina para nomear os procuradores deve ter sido no alpendre de S.João ou S.Vicente, dado que nessa época era aí que se fazia a reunião da Câmara.
Ler Beatriz de Portugal na Real Academia de História e o estudo da Prof. Diana Gomez-Chacón sobre o túmulo (magnífico), donde se retirou a foto da imagem da primeira mulher que foi Chefe de Estado de Portugal.
Quando se evoca a eng. Pintasilgo como a primeira mulher a tentar ser Chefe de Estado, esquece-se que este concelho jurou fidelidade a 3 mulheres como cabeças do Estado luso, Beatriz I, Maria I e Maria II.
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foto gamada ao estudo da Prof.Diana Gomez-Chacón- Religiosidad femenina y reforma dominicana: el sepulcro de Beatriz de Portugal en el monasterio del Sancti Spiritus de Toro, no Anuario de Estudios Medievales, 2017
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