Sexta-feira, 07.06.19

A biblioteca expõe a obra dum plagiador.

O divino Luís arruma com ele

mn



publicado por porabrantes às 22:06 | link do post | comentar

Quinta-feira, 19.05.16

Entre a notabilíssima actividade do Luís como editor, um editor de vanguarda, carregado de ousadia, bom critério e independência, ou seja como homem que nunca mendigou subsídios ao poder, ao contrário das múmias que financiam partidos, recebem gorjetas e edições, encontram-se algumas coisas relacionadas com Abrantes

 

 

Mas antes disso a uma severa sova num primo de Lucília Moita, o Urbano Tavares.  

pobre Rodrigues!!!!!

 

 

Crueldade testicular

Lisboa, 1959
Panfleto contra os disparates de Urbano Tavares Rodrigues

Crueldade_testicular.jpg

 

 

Continuo com o divino Luís, o único autor abrantino que editou foi (tinha de ser) o Zé Alberto Marques)

estorias_coisas.jpg

Com ''Estória das Coisas'', em 1972, em Lisboa mais ou menos pela data que o Zé Alberto chegará cá e o Pacheco animara as Jornadas Culturais, com o Granjeio Crespo, até que o chefe das Jornadas, o dr. Eurico, o despachou via CP para Santa Apolónia (o dr. Eurico contou isto no Jornal de Abrantes....)

 

 ma

 

 

 

   



publicado por porabrantes às 12:01 | link do post | comentar

Domingo, 15.05.16

99.jpg

Observador

O Luís Pacheco, grande escritor que viveu sempre do ''crava'' (é pá, tens aí uma de vinte paus? ) animou as Jornadas Culturais de Abrantes com o ''Rodinhas''.

jogos juvenis.jpg

Bem, também já tinha animado Santarém com um monumental calote numa tipografia com o funcionário das Bibliotecas Panzer, Herberto Hélder.

Acabaram as jornadas e o escritor não desandava e continuava a cravar, tanto que o dr. Consciência, cérebro das jornadas, teve de o transportar (não sei no Jaguar, se no Alfa-Romeo que costumavam estar estacionados em frente do Sr.Camilo) à estação do Rossio, comprar-lhe bilhete para Lisboa ( só ida) a ver se o ''maldito'' desaparecia.

O Rodinhas era o Granjeio Crespo, assim chamado porque se movia num carreira de rodas.

Quando espetaram umas cruzes no Jardim da República uns antepassados da tropa do Creativ Camp, os ''criativos'' foram presos pela PSP e finalmente o agente Martins (da PSP, ou seria chefe???) chamou a PIDE do Entroncamento.

O dr.Eurico recordou a cena numa entrevista à Rádio Oficiosa e também comentou que sempre achara que o Sócrates era um ''aldrabão nato'' e que o Manuel Dias achava que o 25 de Abril não teria  feito sem ele.

E que o Manuel Dias o tratara mal ('' que tão mal se portou comigo'').

manuel dias maria barroso 1975.jpeg

 Rádio Oficiosa

 

A entrevista (gira, graças à verve do Advogado ) foi outro dia resposta pelo Jana e resumida na Gazeta da Lena sem as partes inconvenientes.

Já agora explica-se que o PS a nível distrital foi montado em 74-75 a nível distrital pelo Advogado abrantino, foi essa a ideia que nos transmitiu uma vez o dr.Bandos.

A história de levar o divino Pacheco à estação e despachá-lo para Lisboa, a ''grande velocidade'' foi descrita numa crónica do dr.Eurico no ''Jornal de Abrantes'', salvo erro, quando da morte do Autor de ''Puta que os Pariu''

Hoje, no Observador, João Paulo George (o escritor que sabe mais de Pacheco) e um dos filhos dele, evocam o génio que aterrorizou as Jornadas Culturais empurrando a cadeira de rodas do Granjeio Crespo. Uma boa entrevista de Joana Emídio Marques.

ma



publicado por porabrantes às 12:47 | link do post | comentar

Quinta-feira, 02.04.15

''A transmigração das almas

 
Depois de ter escrito há momentos sobre o Luiz Pacheco, lembrei-me do que há uns poucos anos escrevi no «Jornal de Negócios», numa crónicas a que chamava «O Baile de Máscaras». Aí lembrei que o homem que para si recusa o epíteto de «escritor maldito» havia editado em 1970 os seus «Textos de Guerrilha». Num desses textos iconoclastas Pacheco lembrava a lista dos ilustres artistas convidados pelo Presidente da República para um jantar no Palácio de Belém. Só que com um pormenor provocatório: o Venerando anfitrião era o almirante Américo Tomás, que o 25 de Abril apeou de Presidente; o convidado o cineasta  luis[mais tarde crismado como Manoel de Oliveira] o mesmo que, provocatoriamente também, em “Non ou a vã glória de mandar”, ligaria o 25 de Abril a Alcácer Quibir. Tudo com um final fantástico: no filme «Conversa Acabada» o realizador João Botelho mascara o Pacheco como Fernando Pessoa «moribundo e logo esticado, com o Manoel de Oliveira, padreca, a rezar-lhe o responso, num latim esgosmado». É mesmo caso para dizer, alma encomendada, alma ressuscitada.
 


publicado por porabrantes às 16:22 | link do post | comentar

Quarta-feira, 25.03.15

 

(...)um dia do PREC escapou de boa (tareia) ao ser tomado por Manuel Alegre, o susto tê-lo-ia conduzido, presume-se, à entrada-por-saída no Partido Comunista (só a intriga é revolucionária!), (...)

 

in JL-Jornal de Letras

 

o falso Manuel Alegre

 

herberto.jpg

 Diário de Notícias

 

enfim, quilharam-se os comunas que queriam dar uma sova no bardo de Argel, quase se quilhava o madeirense....

 

 

 

O Luís Pacheco contou como lhe foi editar o primeiro livro a Santarém e o Herberto, que trabalhava nas bibliotecas-panzer do Azeredo, (..) '' A edição do Poemacto teria sido toda paga pelo Herberto.......se ele a tivesse pago na tipografia de Santarém, onde foi feita....Fiaram-se na hombridade do funcionário da Gulbenkian (bibliotecas itinerantes) que o Herberto era ao tempo, quilharam-se...) (...)

 

 

in Puta que os Pariu, a biografia de Luís Pacheco, João Pedro George, Tinta da China, Lisboa, 2012 

 

Pacheco, que dizia que o Herberto era um grande poeta (foi ele que o descobriu) estará hoje no Olimpo da Língua Portuguesa a beber umas minis com o Luís...

 

E comentarão, e a honra desonrada das bibliotecas-panzer scalabitanas?

 

Puta que os pariu!-dirá o Luís Pacheco e cravará 20 paus ao Mário Semedo.

 

MA

 

já não sei quem pergunta amavelmente quem é o Luís que bebe celestes copos com o pachecal figura, o Pacheco tratava bastantes vezes o Herberto por Luís, porque dizia que Herberto era muito complicado, o poeta chamava-se Herberto Hélder Luís Bernardes de Oliveira.....



publicado por porabrantes às 13:40 | link do post | comentar

Quarta-feira, 05.02.14

Se bem me lembro o Prof. Doutor Vitorino Magalhães Godinho tinha um doctorat d'Etat   conseguido depois de árduas provas e de uma vida de investigação e ainda de duas expulsões do Ensino Superior português, a última graças a um tipo  chamado Adriano Moreira, figura que não se conseguiu doutorar em Portugal e se foi doutorar à esse laboratório do pensamento mundial das ''ciências'' humanas , a Espanha franquista.

 

O Prof. Doutor Vitorino Magalhães Godinho gostava muito de frisar que um  doctorat d'Etat não é o mesmo que um doctorat de troysiéme cicle e que um numeroso grupo de chicos espertos conseguira a equivalência ao doutoramento em Portugal com esse diploma.

 

Como diria Fernand Braudel o Vitorino não precisava dum doutoramento para coisa nenhuma, toda a Europa o conhecia, como conhecia a António José Saraiva ou o José Augusto França.

 

Mas em Braga, aquela magnífica terra, que o Luís Pacheco retratou sarcástico, e que governava durante o fascismo um Cunha gordo que estava sempre a gritar quem manda? Salazar!!!!! havia um gajo que se queria doutorar.

 

http://triplov.com/luiz_pacheco/braga_03.html

 

 

Ou pedir equivalência.

 

Foi liminarmente chumbado, como diria glorioso António Henrique de Oliveira Marques, o marido da senhora que fez os manuais de História do secundário por onde estudei.

 

 

 

 

Era a Senhora Drª D. Fernanda Espinosa.

 

 

Mais sorte teve quem estudou pelos manuais do velho Mattoso, pai do Prof. José Mattoso, porque apesar de salazaristas,. eram melhores.

 

Se Vitorino Magalhães Godinho fizesse parte dum júri de doutoramento que julgasse uma tese, votaria aprovado ou chumbado, mas como membro do júri nunca se dedicaria a mandar mensagens via internet ou a publicar mensagens dando conta do resultado da prova.

 

Também decerto não faria parte de nenhum júri de doutoramento em que tivesse de julgar uma tese de doutoramento em que o/a arguente fosse um familiar seu ou pessoa com quem vivesse em união de facto.

 

Coisa que não aconteceria nunca, porque o velho Professor era um burguês como eu, e a única pessoa com quem viveu em comum, foi a sua santa Mulher.

 

Como Godinho era de boa família, a mesma do grande Advogado José Magalhães Godinho, seu irmão, que o defendeu quando foi pela primeira vez expulso da Função Pública, lá para 1947, na mesma fornada que levou o General Marques Godinho primeiro a uma reforma compulsiva e depois  à morte, ainda acreditava nessas coisas claras que são um contrato (civil) de casamento, e digo civil porque era laico, republicano e de esquerdas.

 

E supremo horror: marxista!!!!

E suprema ofensa: marxista democrático e sabia muito mais de marxismo que todo o Comité Central do PCP junto....

Feita a nota e recordado o último copo que bebi com Vitorino Magalhães Godinho, que foi a primeira vez que o Professor foi a uma discoteca, sai a forma como um membro dum júri de doutoramento se deve referir a quem prestou provas públicas perante ele.

 

Só 30 anos depois e nas memórias:

 

 

 

Se bem repararam no júri deste doutoramento, o da melhor Historiadora de Arte que há em Portugal (naturalmente depois de José Augusto-França), está o Prof. Doutor Duarte de Castro Ataíde Branco.

 

Que foi chumbado no exame da......

 

 

3ª classe por um republicano abrantino por se chamar.....

 

 

Duarte Nuno de Castro Ataíde Vilas-Boas Castel-Branco e a quem o coronel Castel-Branco, seu Pai, mandou mudar de nome

 

 

para poder passar no exame, devido a haver bestas republicanas que chumbavam quem tivesse nome de gente honrada....
Há gente que não tem cura.....
Era o caso desta besta que chumbou Duarte Castel-Branco por ter um nome que era uma ímplicita homenagem ao filho de D,Miguel II......
MN 

 

 

  a devida vénia a José Augusto França, Memórias para o Ano 2000, Livros Horizonte, Lisboa de que acaba de sair o 2º tomo     

 

 



publicado por porabrantes às 16:14 | link do post | comentar

Sábado, 19.02.11

 

E aquela história do Fernando Namora, O Caso do Sonâmbulo Chupista?
Eu apenas fiz a divulgação da vigarice do Namora… e eu estou em Agosto na cervejaria Trindade com o Serafim Ferreira e com o Herberto Helder, que se está a queixar que aquela gaja, a Maria Estela Guedes, tinha feito um livro com textos que tinha roubado, e de repente o Serafim diz: “opá, isso plágios é o que para aí há mais, eu tenho lá em casa a edição especial da Aparição que me deu o Vergílio Ferreira com coisas anotadas que o Namora lhe roubou...” E eu estou a ouvir aquilo e estou calado. No dia seguinte telefono para a Amadora, onde mora o Serafim, e pergunto: “ouve lá, aquela tua conversa de ontem, aquilo era blague de café ou era a sério?” “Não, tenho cá o exemplar da Aparição. Combinámos então o terrível crime nas escadinhas do duque, em que ao cimo das escadinhas eu digo: “ouve lá, tu vais fazer um panfleto e eu edito-te e vamos ganhar um bocado de massa os dois, estamos em Agosto, agora não se vende nada mas vende-se em Setembro”. E ele disse: “eu não posso fazer” – não perguntei porquê, devia favores ao Vergílio Ferreira ou ao Namora, porque o Serafim é um bocado marçano. E eu disse: “então passa-me para cá isso e faço eu”. Estive semanas ou talvez mais, um mês ou dois, a confrontar na Biblioteca Nacional, foi tudo verificado... eu mostrava às pessoas e as pessoas concordavam, aquilo era tudo roubado, o Namora, no Domingo à Tarde, tinha copiado partes do Aparição, do Vergílio Ferreira. Fui então ao O Jornal ter com o Rodrigues da Silva: “ouve lá, achas que isto aqui é publicável? Reposta dele: “opá, o José Carlos Vasconcelos é muito amigo do Namora, nem pensar...” Ninguém queria publicar aquilo. Estavam com medo do Namora. Tive eu de publicar, melhor, tive de arranjar um gajo, o Vítor Belém, ele é que fez a edição. O Belém foi comigo à Tipografia Mirandela, na Travessa Condessa do Rio, perto da Calçada do Combro... era a gráfica desses gajos da extrema-esquerda… aquilo foi composto, eu revi provas, num papel muito ordinário... saiu num folheto de 8 páginas, fiz 5 ou 6 mil exemplares. Despachei tudo, vendeu-se à maluca, alguns iam parar as caixas do correio.

 

 

extracto duma entrevista ao Luís Pacheco, participante nas 1 ª Jornadas Culturais de Abrantes até que o dr. Eurico lhe deu dinheiro para o comboio para o gajo desandar.....

leia aqui a entrevista toda

 

ou melhor leia os livros dele. Se o armando fernandes diz que são maus, é porque são bons.....

 

Miguel Abrantes

Adivinhe a quem me lembra o Namora.....


publicado por porabrantes às 21:22 | link do post | comentar

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