Encontrámos o Firmino da Bemposta, autor disto, que foi reproduzido a partir da obra, ''Luuanda há 50 anos'', da autoria de Francisco Topa :
O Firmino destacava-se ao lado do ex-reviralhista Azeredo Perdigão a condenar o merecido prémio dado a Luandino Vieira pela sua obra-prima Luuanda. O escritor estava no Tarrafal reaberto pelo distinto democrata orgânico Adriano Moreira
imagem desviada ao blogue ''do Porto e não só'''
três democratas orgânicos: o Caetano, o Azeredo e o Pai Tomás
eis mais um pormenor da biografia do Firmino
Ficamos a saber que os valorosos Legionários abrantinos se reuniam no
e se dedicavam a fazer exercícios no Castelo de Bode para proteger a barragem, inaugurada em 1951, contra um possível atentado islâmico-bolchevista.
A convocatória ao fascista Firmino diz que ele deve ser portador de ''talher''....
Uma dúvida me aterroriza, era um exercício militar ou uma patuscada o que iam fazer ao Castelo de Bode os legionários?
Qual era a profissão do Firmino?
Diz-me um passarinho que talvez fosse ferroviário.
Boletim CP 1929
ma
Em 1965, Luandino Vieira arrebatava o Grande Prémio de Novela da SPE (Sociedade Portuguesa de Escritores). Estava no Tarrafal, campo da morte reaberto pelo fascista e PMI (Pequeno e Médio Intelectual) Adriano Moreira, desde 1961, condenado a 14 anos de cadeia por ser oposicionista.
A horda fascista começou a uivar, assaltaram à moda dos nazis a SPN, as forças vivas (a sociedade civil) da metrópole e ilhas adjacentes e colónias desatou a apoiar o Doutor Salazar, a Santa Madre Igreja participou no linchamento do escritor e do júri, com inédito furor cristão, e assim por diante.
A Pide multiplicou as prisões, entre elas a do quase abrantino ALFREDO JORGE DE MACEDO BOBELA DA MOTTA,
Quem foram os canalhas cá da terra, mais dos concelhos vizinhos que incensaram a decisão de liquidar a SPN e de perseguir um escritor?
Tenho alguns nomes, provavelmente arraia miúda. O fascista Firmino mandou um telegrama ao Ministro do Interior espumando de indignação
No Sardoal, outro bravo que não resistiu
'' «Indignação geral da vila de Sardoal pela traição da Sociedade de Escritores. Exige-se castigo dos traidores. a) Arménio Monteiro.»'' . Este mandou 3 telegramas.
No pinhal, os mestre-escola fizeram o mesmo designadamente em ''Proença-a-Nova, da Sertã e de Vila de Rei''.
Mas, mais vergonhosa que esta atitude, foi a do Presidente da Fundação Gulbenkian, o ex-oposicionista liberal Azeredo Perdigão, que se portou como um cobarde, agindo assim para proteger o tacho vitalício.
Encontro entre os telegramas, nomes de sonoros ''intelectuais'' que enchiam a pança em Luanda e que depois, cá na Metrópole, ocuparam cargos políticos e mandarinatos intelectuais após a descolonização.
Estou a ver o nome dum mulato cabo-verdiano, que de chefe de posto chegou a catedrático em Lisboa, seguindo a Escola colonialista do Moreira e que vi, a última vez, disfarçado de branco, na campanha do Freitas.
As citações e o essencial da informação são retiradas desta tese:
que convém ler para saber o que foi a pouca-vergonha e o linchamento e como se portou o Azeredo Perdigão. Do Conselho de Administração da F.Gulbenkian fazia parte o Ferrer Correia, que não se demitiu, depois desta palhaçada do ex-liberal Perdigão.
Na obra citada há bastantes referências a Alfredo Bobela da Motta, certamente comunizante e membro do MPLA.
O Pai dele era este
Augusto Bobela da Mota, fidalgo dos Telheiros, Governador Geral da Índia, oficial da Armada, e abrantino.
O filho, importante escritor angolano lá passou um calvário na PIDE-DGS.
ma
PS-Ouvi um idoso bramar pela rádio oficiosa contra os blogues por promoverem a atribuição duma medalha ao Dr.Eurico Consciência. Acontece que o Autor dessa proposta foi o Sr.Dr. José Amaral, Ilustre Advogado desta terra, em carta entregue por ele na Secretaria da Câmara, reproduzida em vários fóruns e que naturalmente a imprensa vendida foi incapaz de reproduzir. Foi publicada no face, no Médio-Tejo Digital, e em vários blogues.
O livro da Senhora Drª Isabel Moreira, filha do Senhor Professor Doutor Adriano Moreira ( o restaurador do Tarrafal) é muito curioso
O estimado e brilhante escritor Luandino Vieira sustentou que a Pátria dele era Angola e os amigos do Senhor Professor Moreira meteram-no no Tarrafal, por ter escolhido a mesma pátria que escolhera o escritor abrantino Bobela da Mota, fundador do MPLA
Não sei qual é a pátria da Dona Isabel Moreira, mas sei qual era a pátria do pai dela.
A de Hitler era o III Reich, a do Professor Moreira era o Quinto Império, dizia o Agostinho da Silva ao Rev.P. Joaquim António de Aguiar....
Quanto a crítica literária remetemos para aqui , só uma discordância com o António Araújo, desde quando é que o Moreira é da alta-burguesia lisboeta?
Se sustentarmos isso, também teremos de sustentar que o rural de Santa Comba, o Manholas, também era da mesma classe social.
Ora bem há que reler o velho Marx, para ter uma visão científica, popular e de ma$$as das classes sociais.
a redacção,
Associação Cabo-Verdiana de Ex-Presos Políticos (ACEP) considerou hoje um «insulto» o doutoramento «Honoris Causa» que a Universidade do Mindelo (UM) outorga sábado a Adriano Moreira, sustentando com o «passado repressivo» do antigo ministro do Ultramar português.
«É um insulto porque foi ministro do Ultramar e foi sob a sua liderança que o campo de concentração do Tarrafal foi reaberto (Junho de 1961). Também foi nesse período em que a PIDE foi trazida para Cabo Verde», disse à Lusa o presidente da ACEP, Pedro Martins, ele próprio preso político de então (1970/74).
Pedro Martins refutou a ideia de que, 37 anos depois, as feridas ainda não tenham sarado, alegando tratar-se de uma «questão de memória e de coerência» para com uma sociedade, a cabo-verdiana, que as tem e que não se despersonalizou.
«O problema é a coerência. [Adriano Moreira] foi um dos chefes máximos do sistema, sobretudo em relação às antigas colónias portuguesas, que levou muita gente para a prisão, para a tortura. Foi sob a sua égide que a PIDE foi aqui instalada. É História e é memória que todos os povos têm direito a preservar», sustentou.
«Estupefacto»
O agora arquitecto, que publicou em 1995 o livro «Testemunhos de um Combatente», disse ter ficado «totalmente estupefacto» com a decisão da Universidade do Mindelo, anunciada a 22 de Novembro último, em que participarão outros ex-combatentes e ex-presos, bem como o primeiro-ministro José Maria Neves.
«Fiquei totalmente estupefacto, porque devemos pensar qual é a mensagem que vamos passar à juventude cabo-verdiana e também aos outros povos que lutaram pela independência em África e tiveram de sacrificar-se. O direito de memória de um povo é sagrado e deve ser respeitado», defendeu.
«Pessoalmente, nada tenho contra ele. Mas quando uma autoridade responsável por tantas atrocidades, parece-me incongruente e contra tudo aquilo que lutamos para por fim ao regime colonial fascista», acrescentou, insistindo na ideia de insulto.
«É um insulto à atitude dos povos que lutaram pela independência. Como vamos homenagear alguém que foi chefe e responsável por uma máquina que tanto mal fez contra os nacionalistas cabo-verdianos, contra o sentimento de independência também de Angola, Guiné e Moçambique", sustentou Pedro Martins.
O arquitecto defendeu ainda que foi sob as ordens de Adriano Moreira que «muitos professores e alunos» foram presos e postos em campos de concentração «sem julgamento e sem dia para sair em liberdade».
O reitor da UM já desvalorizou a polémica, alegando que não vai comentar as palavras de Pedro Martins, reiterando a distinção a Adriano Moreira «pelo mérito ao cume do prestígio científico, em diversos países, sobretudo nos de língua portuguesa».
Adriano Moreira, retirado das lides políticas desde 1995, nasceu em 1922 em Portugal, é jurista e professor universitário e foi figura destacada do Estado Novo no âmbito da política colonial. Foi ministro do Ultramar, fundou e dirigiu institutos de estudos africanos e presidiu à Sociedade de Geografia de Lisboa, entre outros cargos.
Depois do 25 de Abril de 1974, tornou-se uma das personalidades de referência do Centro Democrático Social e escreveu várias obras, entre as quais «O Novíssimo Príncipe», «Comunidades dos Países de Língua Portuguesa» e «Saneamento Nacional».
TVI
Adriano Moreira foi no palco abrantino advogado da família Marques Godinho num processo por homicídio involuntário contra o General Santos Costa, devido à morte sob prisão do General abrantino Marques Godinho.
Vários membros dessa família exprimiram várias vezes críticas a Adriano Moreira.
Na sequência desse processo Moreira foi encarcerado pela PIDE no Aljube onde estava também Mário Soares.
A viúva do General, D. Palmira Marques Godinho foi presa também e pelo menos um dos filhos, o Dr. Alfredo Godinho.
É uma assunto de que falaremos com vagar, quando chegar a altura.
E sabem que apareceu a organizar os livros da Biblioteca Adriano Moreira em Bragança,?
Armando Fernandes!!!!
Adriano Moreira - Biblioteca em Bragança
Coordenação Armando Fernandes
Editora: Câmara Municipal de Bragança | Ano: 2010
ISBN: 9789898344076
Disponibilidade: 24h
Isto é o Fernandes participa na homenagem em vida ao salta-pocinhas que passou da Esquerda anti-fascista para ser Ministro de Salazar!!!!!
Tá bem !!!
Anotamos a devoção pelo tipo que deixou enquanto Ministro ir a Pide para Cabo-Verde e de novo enquanto Ministro deixou reabrir o Tarrafal!!!!!
Aqui Marcelo Rebelo de Sousa faz um retrato parcial mas sagaz, como sempre, do homem que achava que Marcello Caetano queria entregar as colónias....: (...)Adriano Moreira – a esperança do Regime no Governo e após ele, até à chegada de Marcello Caetano – é, nos tempos seguintes, um dos mais contundentes adversários da política ultramarina tida por «cedencionista» do Chefe do Governo. (...)
Encontra-se sempre o Fernandes no sítio exacto. Aqui arrumando a livralhada do frustrado candidato a sucessor de Salazar....
No Tarrafal reaberto com Moreira apodreciam entre outros, o grande escritor Luandino Vieira
Decididamente o Fernandes é um homem de letras......
Suponho que não é preciso dizer que a malta está solidária com as críticas ao doutoramento ''honoris causa'' do Moreira.....
Miguel Abrantes
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