(...) ''Considerada uma das últimas herdeiras dos grandes pintores naturalistas portugueses como Silva Porto e Henrique Pousão, Martia Lucília Moita encontrou uma linguagem pictórica própria.''
Um Silva Porto, também na mesma casa, atingiu uma verba mais acessível, 50.000 € em 2019, "Vendedeira de laranjas, costume do Minho".
Malhoa anda entre os 400.000 e os 85.000.
SM Fidelíssima El-Rei D.Carlos anda pelos 40.000.
A herdeira, Maria Lucília Moita anda pelos 85 parcos euros....., um pouco mais que o Mário Rui Cordeiro....
Há coisas incomparáveis e comparar Pousão com a Tia Mary Lucy é um bocadinho disparatado
Já agora, Serra da Mota, o melhor dos abrantinos, anda por 1.300.
Finalmente o homem diz que a pintora fez doação de uns quadros à CMA.É mentira. Quem fez a doaçao foram os filhos.
ma
Uma vez a CMA fez um regulamento declarando que era dona do S.Pedro, a coisa saiu em Diário da República e só por protestos deste blogue e de um cidadão foram obrigados a corrigir a infâmia.
CMA arroga-se propriedade do Teatro São Pedro
No documento supra a dona Céu dá o seu acordo, a um documento onde se dizem falsidades.
Diz-se que a Colecção Estrada e Colecção Moita tinham sido ''doadas'' ao Município e era falso.
Ou a mulher não lê o que assina ou havia outras intenções.
De qualquer forma deviam preocupar-se em não dizer-se proprietários de coisas que não são suas.
mn
Foto Correio da Manhã
Fernando Figueiredo dos Santos trabalhava na Jerónimo dos Santos e era para ser o boss do grupo.Mas por razões aqui explicadas não foi . E a liderança depois passou a Alexandre Soares dos Santos
Em 2014 era 8º homem mais rico de Portugal. Ou seja um partido de esquerdas ''privatiza'' a Galeria Municipal a favor de um milionário. A fortuna dele é avaliada em 429 milhões de euros.
in Paulo Ferreira, Empreendedorismo, uma análise sintética,Sílabas, Lisboa, 2015
CMA
Se o Vereador Luís Dias e o PS acham que fazer uma política cultural é ceder edifícios públicos a milionários, decorar a fachada com o nome de accionistas do Pingo Doce e dar-lhes poder de decisão na política cultural municipal, têm uma curiosa concepção de interesse público.
Naturalmente pergunta-se se o sr. Fernando Figueiredo dos Santos não podia construir um Museu Privado, usando os 429 milhões de euros, que os analistas lhe atribuem?
Sustentou o dr. Dias que a situação seria como o Núcleo de Arte Moderna de Tomar, produto duma doação dum nabantino ilustre, o meu querido Professor José Augusto-França, glória da cultura portuguesa.
BN
José Augusto França já tinha mostrado o seu amor a Tomar, com um maravilhoso livro, uma monografia sobre a Cidade. E fez uma doação e não exigiu o seu nome à porta da Galeria.
José Augusto França não precisa de poder, nem de placas, é um vulto universal da Cultura Portuguesa.
Não se pode pensar a Arte sem ele.
Mas também se engana, num dia que lá fui estava pendurada uma tela medíocre de Maria Lucília Moita e aquilo estava às moscas.
E o Serrano, de triste memória, teve o Museu fechado durante uma larga temporada, até que o Professor França protestou.
Restam duas ou três perguntas nesta triste história, quantas telas da Mary Lucy há na colecção Figueiredo dos Santos?
Em quanto é que o empresário avaliaria a colecção Moita que querem meter no MIAA?
Pagaria mais de 500 € por cada tela?
As telas da pintora são mais baratas que as oliveiras centenárias a 2.000 €?
Se a colecção é dum accionista do Grupo que controla a Victor Guedes, não seria melhor metê-la nas ruínas da moagem Silva Martins, ao lado da fábrica, recuperando essas instalações abandonadas e revitalizando o abandonado coração industrial do Rossio/S:Miguel?
Salvo melhor parecer, este é o nosso
a redacção
diz o Garcia Salas, um político extremenho, para debater cidades inteligentes.
A Presidenta
explicará aos castelhanos, que a inteligência abrantina consiste em comprar oliveiras centenárias a 2.000 € para desonrar a memória de Lucília Moita, que nunca pintou oliveiras tão caras, porque era muito poupadinha.
ma
Neste ano a expo não tinha sido na Galeria do SNI, o secretariado fascista de propaganda, tinha sido na Galeria do Diário de Notícias
E não digo, o que dizia Duarte Castel-Branco
mn
Já aqui se referiu que a ex-responsável do MIAA e ex-presidente do PS, Isilda Jana, disse em documento público, em 2012, que a colecção de Arte e Arqueologia da Fundação Estrada e a colecção Moita eram propriedade da CMA. Coisa falsa.
A grande pintora Lucília Moita
nunca deu os quadros à CMA, fez um protocolo com a edilidade, onde prometeu dar se houvesse um edifício restaurado no centro histórico, para albergar a sua coleção.
A Isilda era Vereadora e tinha de saber isso. Era Vereadora da Cultura.
Em 7-7-2015 foi aprovado o Plano Abrantes 2020, que segundo a propaganda municipal definirá os grandes horizontes do concelho.
O plano foi aprovado por uma deliberação municipal e ao sê-lo passou a ser um documento que produz efeitos jurídicos e que só pode ser emendado ou alterado por outra norma jurídica de igual valor.
O plano estratégico foi encomendado a uma consultora externa, sendo o alegado responsável João Fermisson, através da Improveconsult
No plano dizia-se isto, quando foi aprovado,
Ou seja dizia-se que a magnífica pintura da Senhora Dona Lucília Moita e a colecção da F. Estrada tinham sido doadas à CMA.
Acredito perfeitamente na boa-fé do Sr.Fermisson, se ele escreveu isto é porque certamente consultou documentos camarários que diziam isto.
O plano teve este preço
Estou a pensar na tremenda indignação dos herdeiros da excelsa pintora quando leram os documentos, que os ofendiam na sua esfera jurídica e na sua sensibilidade. Certamente sentiram que a sua influência histórica junto das instituições abrantinas estava abalada.
Podemos um dia destes mostrar a que ponto chegou essa influência.....
E tinham séria razões para isso. Nunca foi feita a escritura pública para doar os quadros, especialmente porque a morte súbita da grande pintora veio atrapalhar as coisas.
E porque a CMA ao contrário do que prometera não restaurou S.Domingos.
Fui rever o Plano estratégico que está on-line. E vi que o modificaram
E alteram-no, sem haver deliberação camarária que o permitisse fazer, e ficamos a saber que Plano agora diz que o MIAA terá só a colecção da Fundação Estrada que pelos vistos (como já dissemos muitas vezes) que afinal não foi doada ao Município e que do MIAA não fará parte a colecção camarária que está no D.Lopo.
Um plano estratégico que muda todos os dias não é um plano, é uma improvisação quotidiana.
Mas continuam a ofender a memória da D.Lucília Moita dizendo que ela fez doação duns quadros ao município!!!!!
Podem informar-nos onde está a escritura, ou tenho de requerer ao Dr.Bento Pedro, prestigiado notário municipal e eventualmente ir às Finanças ver se os quadros constam da relação de bens da ilustre Pintora?
Mas o mais grave de tudo é alterarem um plano ''estratégico'', que foi aprovado por deliberação camarária de 7 de Julho, sem que haja deliberação camarária para o fazer.
Isto é ilegal.....
Os Vereadores da Oposição são o quê?
Viola-se a lei, emendam-se Planos, desprezam-se os Vereadores eleitos pelo povo, desta forma?
Querem abandonar o Estado de Direito?
Sobre isto, amanhã na sessão, está na na ordem de trabalhos:
Discutir-se-á isso. Daqui uns dias estarão a discutir o caso Moita, a não ser que um amigo nos transmita novidades, especialmente sobre a influência que teve a ilustre família na CMA.
ma
Um dos pólos do MIAA, em São Domingos, era a colecção de quadros de Lucília Moita.
Para os meter lá, mais à colecção Charters de Almeida e à da Fundação Estrada, pressupunha-se que a pintora doara os quadros à CMA, bem como a existência de documentos em relação às outras duas colecções, que concretizassem uma disponibilização dos espólios à CMA.
Porque se não existissem (ou se não forem juridicamente válidos) seria absurdo o investimento que foi feito, contratando um ajuste directo a Carrilho da Graça (aliás ilegal) no valor de mais de 800.000 €......
Vou-me só concentrar na famosa doação da pintora de Alcanena.
Em 2004 a Rádio Hertz deu notícia da ''generosa'' doação:
Teriam sido 60 obras as doadas e o espaço a inaugurar abriria em cinco anos.
Passaram 11 anos, o espaço não foi aberto e o MIAA também não.
Devido a questões jurídicas, a malta, que organizou a petição, foi verificar se existiu alguma vez a generosa doação....
Mas antes disso salientarei que legiões de autarcas e vultos da sociedade civil ( expressão do baril) andaram a elogiar a generosidade da Pintora.
E a votar despesas sobre despesas, à conta da ''doação'' (também houve os que votaram contra, caso de Santana Maia e Belém Coelho)!
Terão lido os dossiers os autarcas?
Ou votam sem ler os documentos, agindo por mera disciplina partidária? Se fizeram assim, agiram como inconscientes....
Como não confio só em notícias de jornais, consultámos documentos oficiais
Nesta Conferência no CIAR da Barquinha estes responsáveis voltaram a falar na doação:
E aí consta o nome dos responsáveis, que jura e perjura que Lucília Moita fez ''uma 'doação''. A principal responsável política disto era Isilda Jana!!!!!
mirante
Pois bem, podemos garantir, com base em informação oficial, dada pela Drª Maria do Céu Albuquerque, que a pintora de Alcanena nunca fez uma doação à CMA e que portanto Isilda Jana faltava à verdade (por algum remoto motivo, não descarto qualquer possibilidade...).
Passemos aos documentos:
Neste parecer dum órgão oficial a cacique informava que o processo que Isilda Jana dizia que estava pronto em 2012....ainda não se encontrava concluído em 2013.
Ou seja não havia doação (nem poderia haver, porque a pintora de Alcanena já falecera) e dizia que não podia facultar documentos........porque a família ou herdeiros de Lucília Moita não deixavam!
Isto é ......quem mandava em Maria do Céu Albuquerque seria a família Simão e eventualmente Moita e os herdeiros da Pintora, que podiam ser estranhos à família....
isto é o que se interpreta das palavras da srª drª Albuquerque .....
Desconhecemos se Maria Lucília Moita fez testamento, porque se o fez, pode ter nomeado legatários, fazendo uso liberalmente da quota disponível, a favor de terceiros estranhos aos herdeiros legitimários.....
Inclusivamente podia ter legado os quadros à CMA e não o fez .....aparentemente..
E se não o fez, é porque não tinha vontade de os doar à CMA, porque esta não lhe montara o Museu prometido, incumprindo compromissos ...
Por agora chega, mas ...voltaremos a este assunto....
Só uma nota mais, para referir que o documento citado considera que a CMA exige taxas ilegais pelo preço das fotocópias, violando a Lei
E estão mais que avisados ....
mn
O que diz a Administração Pública e os investigadores por ela pagos devia reger-se pelo rigor, competência e respeito pela verdade.
Isto foi produzido pela CMA e por mais uns investigadores avençados
Sem ir demasiado longe, dizem no texto que há uma doação Lucília Moita.
E se eu digo que ou se enganaram ou que faltam à verdade?
Porque os detentores do espólio de Lucília Moita e os herdeiros do marido da Pintora ainda estão agora a negociar com a CMA a forma jurídica dessa ''doação'' se concretizar.
a redacção
e não garantimos que isto não termine num tribunal......
a divina prosa do António Alçada neste livro de memórias, o ladrão era um cigano que vivia naquele bairro paroquial ao lado da Padaria, quando se baixa pró La Salle.
Esta forma de integrar ciganos é muito original, porque é a cacique não fez o mesmo quando lhe assaltaram a casa e lhe levaram o bólide????
Fazia como a D.Lucília, passava a ter ciganos ladrões para todo o serviço...
MA
(...)
reproduzido com a devida vénia da tese de Mestrado de Maria Armanda Paixão Charneca que leva o título ''Uma rede de Museus para Abrantes'', Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas Artes, Lisboa 2005
A tese é interessante mas tem alguns erros ( algum inadmissível, atribuível quem sabe ao orientador Fernando Baptista Pereira, que devia ter corrigido esses erros) que serão aqui rebatidos, mas constitui uma obra válida sobre o património cultural
Nos fragmentos reproduzidos ( texto do 1º volume página 190-191, fotos do 2º volume) há uma valente denúncia do estado em que a autarquia mantinha o espólio artístico, do Museu, bem como a autarquia, quase sempre PS, ao longo dos anos tinha descurado a nossa memória.
Naturalmente recordarei que foram foram directores do D.Lopo, Lucília Moita e Joaquim Candeias Silva depois do 25 de Abril.
O que importa é saber como está a coisa agora.
E os Vereadores da Oposição exigirem uma visita às Reservas para saber como se conserva a nossa memória.
MN
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