Deve ter sido assim que, trágica, a notícia se espalhou pela vila de Abrantes. Luís Derouet um dos mais destacados jornalistas lusos era abatido a tiro por um tipógrafo desempregado em Lisboa. O assassinato consternou Abrantes e Portugal e até o Jornal brasileiro O País, onde Derouet era bem conhecido lhe dedicou esta larga e minuciosa página.
A violência e a brutalidade do ajuste de contas , que foi também um crime político, e na minha opinião um acto de ''propaganda pelos factos'' com alguma marca anarco-sindicalista, consternou a opinião pública de Lisboa e levou a grandes homenagens, funeral nacional e a ampla cobertura noticiosa.
O julgamento do pistoleiro-tipógrafo (O Século-AN Torre do Tombo)
José Vicente de Freitas, chefe de governo, discursando no funeral de Derouet. (O Século-AN Torre do Tombo)
A história deste post começa quando outro dia comentei a situação ruinosa da casa do senhor Jaime Guedes, e no lote de documentos sobre ele, estava isto sobre a filha de Luís Derouet......
Resta acrescentar que no momento da morte do devotado afonsista Derouet, Ramiro Guedes já se afastara muito do radicalismo republicano. Até fora governador civil de Santarém na Ditadura do Sidónio...
MN
PS-Como consta na notícia o jornalista era filho de Sofia Guedes, irmã do político e médico abrantino.
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