A nossa amiga e peticionária Catarina Castel-Branco, prestigiada pintora abrantina realiza amanhã a vernisage da sua exposição:
Catarina Castel-Branco
e “Atelier de Moldura”
”Convidam parao lançamento da serigrafia “Uma Planta sobre a Terra“ no dia 22 de Abril de 2010, pelas 19 horas
Atelier de Moldura Rua Gomes Freire, 11 A Lisboa
O Convite diz que será servido um beberete e o Dr.Miguel Abrantes informa que lá estará e delega já no beato do Marcello de Ataíde o trabalho no dia 22 de Abril.
Se no beberete encontrar o Carrilho da Graça (que fez com o tipo que deu parecer positivo no IGESPAR ao MIIA e com a nossa amiga Catarina da Comissão de Honra de Antónia Costa) promete desancá-lo pelo vergonhoso projecto que destrói a paisagem abrantina.
Se vir o dr. António Costa perguntará: Ò António, como é que meteste o Carrilho na Comissão de Honra?
O Baptista Pereira desde já é considerado persona ''no grata''!!!!
Divulgamos a seguir uma obra anterior da Catarina, com um texto muito bonito de Luisa Costa Gomes, peticionária e reputada escritora portuguesa sobre a pintura da Catarina
Duas ideias fortes na origem desta série de desenhos e serigrafias: a primeira vem da universalidade dos traços fisionómicos no humano para a procura da singularidade de uma cara única; a segunda procura mostrar a violência desumana contra as mulheres.
A Catarina começou a pintar caras em acrílico, mas elas não lhe apareciam individuais, apenas conjuntos de formas: a pintura, diz ela, ressentia-se da fragilidade do desenho. Começando a desenhar, “voltou a olhar” e recuou até ao novo princípio. Fez experiências com papel, sobretudo usando colas diversas e papel japonês, deixou acontecer coisas diferentes, que depois integrava no processo.
Primeiro pensou fazer “retratos no jardim” e apareceram ramadas que genealogicamente se bifurcam noutras ramadas e fluem sempre. Quando viu as caras pintadas de branco, de amarelo, de cor-de-rosa, das mulheres e dos homens das tribos do rio Lomo na Etiópia, a distância entre o negro e o branco esbateu-se e a familiaridade, a sequência, tornou-se mais evidente.
O papel vegetal foi o meio perfeito para fabricar estas peles e estas carnações. A serigrafia o meio perfeito para falar do negativo, da sombra, do desvanecimento da cara – a nossa identidade mais vulnerável .
A Catarina diz que, ao desenhar, teve a nítida sensação de estar a fabricar a pele das suas criaturas e “houve caras que me assustaram de tanto olharem para mim”. De facto, o olhar a direito é o que mais nos convoca e intimida. Sobretudo como aqui, em alguns retratos, quando esse olhar parece vir a direito mas se desvia afinal para o seu próprio interior.
“Estas pessoas estão mesmo em silêncio” diz a Catarina “aquele silêncio fundo das pessoas que não podem fazer nada. Todas elas têm uma expressão de dignidade triste.”
Luisa Costa Gomes
Face a um texto desta categoria, só me resta meter a viola no saco
Miguel Abrantes
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