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Dizem-nos que autarquia ficou com o espólio do Mário Rui Cordeiro, falecido em Dezembro de 2016.
Se assim é, onde está a inventariação da obra escrita e gráfica?
mn
in Mãos para Dedos, EICA, Abrantes, 1969
O melhor livro abrantino do século XX
O colega Coisas de Abrantes do sr. Zé Vieira consagra um grande post ao escritor e pintor abrantino (e grande amigo) Mário Rui Cordeiro.
O nosso obrigado e leitura obrigatória.
mn
foto do Sr.Zé Vieira
já agora: https://porabrantes.blogs.sapo.pt/803941.html?utm_source=posts&utm_content=1551687394
Resolveram criar uma wiki à abrantina ( à moda da CIMT). Na wiki qualquer pessoa pode colaborar e não há censura. Na regional as publicações tem de ser ''validadas'' pelas bibliotecas locais, ou seja pelos delegados do caciquismo.
Fomos ver a abrantina. Que dizem por exemplo do Mário Rui Cordeiro.
O Mário Rui Cordeiro desertou do exército porque não queria participar numa guerra colonial e andar a ''matar pretos'' e discordava da política colonial fascista.
Na sequência da deserção foram presos o Estevão de Moura e o José Alberto Marques, que foram parar às masmorras da ditadura.
Prisão breve, diga-se.
Portanto o Mário Rui não foi um viajante acidental por ''razões de política estudantil''.
Foi um exilado político.
A wiki abrantina é uma espécie de Zahara on-line ( aumentada com excertos de publicações camarárias) e portanto já sabemos os seus defeitos e qualidades.
Agora transformarem um exilado político, num ''turista'' é branquear o fascismo.
Ora porra.
mn
Em 3 de Dezembro de 2016, morria em circunstâncias trágicas, o intelectual e pintor abrantino Mário Rui Cordeiro, aqui ao lado doutro pintor, Másimo Expósito.
Mário Rui Cordeiro continua presente na nossa memória e na de todos os seus amigos.
A sua vida foi um testemunho de amor a Abrantes.
A sua pintura é a tradução gráfica duma Abrantes que morreu, por culpa, em grande parte, dos erros trágicos do caciquismo e da sua reles base social de apoio.
A sua escrita foi das melhores do seu tempo.
Dizem-nos que a autarquia ficou com o seu espólio.
Se é assim, coisa que averiguaremos, já houve tempo para o classificar e colocar à disposição dos abrantinos.
Coisa que não ficou feita.
Na escrita e na vida do Mário Rui Cordeiro fluiu a modernidade abrantina, uma vivência quotidiana do centro histórico, muitas vezes a rimar com fome e angústia.
Morreu como deve morrer um artista de génio.
Como morreu Van Gogh.
Sem compromissos com o poder e sem fazer fretes .
Por isso escondem a sua obra insubmissa.
Morreu como um Senhor.
Livre e insubmisso sem pactuar com caciques.
Com um altivo porte de ser incapaz mendigar seja o que seja a qualquer cacique.
Luiz Vaz ainda mendigou a D.Sebastião uma reles tença, Mário Rui esmagou-os com uma panache digna de Cirano de Bergerac.
Foi o último fidalgo da Raimundo Soares.
Vergamo-nos à sua memória.
mn
Há um ano desaparecia um amigo e o maior escritor abrantino, Mário Rui Cordeiro. A autarquia ficou depositária do espólio e comprometeu-se a fazer alguma coisa para o classificar e publicar. Um ano depois nada.
Nem sequer uma missa mandou dizer a catequista pela memória do maior vulto das letras abrantinas.
Reproduzo o que escreveu no facebook, há um ano, sobre o Mário Rui, o nosso amigo Artur Falcão:
''Esquecido!!! ..... Mais um Abrantino que a nossa cidade deixou morreu no silêncio da noite escura e tenebrosa.... Assim viveu, assim morreu. Sozinho, sem ninguém do lado, triste e abandonado...., Não interessava...Era "lixo"..... Sempre assim foi!!! Deixou obra. Que pelo menos ela seja respeitada e cuidada!!!! Hoje todos se vão lembrar e dizer bem dele. O pior e o mais triste vai ser o amanhã.....''
ma
Temos a honra de publicar um belo texto do nosso falecido amigo Mário Rui Cordeiro, o maior escritor abrantino
a redacção
''Eu penso que um dia hei-de morrer lentamente
ouvindo uma espantosa guitarra
Então desejaria saber cantar''
Mário Rui Cordeiro
a redacção
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