A Polícia apreendeu uma série de cartas a Raul Morodó, ex-Embaixador em Lisboa e na Venezuela, suspeito de corrupção e branqueamento de capitais em relação aos negócios sujos da ditadura boliviariana.
ma
O dr. Mário Soares em 1966, com a família em Coimbra.
Foi um homem que nunca teve medo de um debate, veja-se aquele histórico de 1975, em que encostou Cunhal à parede, em que o tipo só balbuciava '' Olhe que não''.....
Soares pelava-se por um frente-a-frente....
Agora os socialistas abrantinos têm medo dos debates....
Não são dignos da herança de um tribuno temível e corajoso...
ma
Em entrevista ao DN, João Céu e Silva relata as suas entrevistas a VPV, donde saiu um livro. E revela que VPV afirmou que Cunhal chegara a pensar em eliminar Mário Soares.
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A segunda versão de Mário Soares sobre a morte do General Godinho, na 1ªedição lusa do ''Portugal Amordaçado'', Arcádia, Lisboa, 1974.
Na edição francesa, ''Portugal Bailloné'', Calman-Levy, Paris, 1972, há pormenores diferentes
Soares tem um lapso, Godinho morreu no Hospital da Estrela
Na ed francesa anota:
''Conheci Moreira na cadeia onde eu próprio estava encarcerado. Segundo ele, Santos Costa tinha-se desembaraçado do General para recuperar as cartas que provavam a germanofilia do seu governo. Moreira viveu durante alguns dias a tortura dos ''curros''. O processo contra Santos Costa não teve seguimento. Moreira, a viúva e o filho do General foram libertados quando a PIDE encontrou as cartas em questão. É difícil dizer quem indicou a sua localização embora o filho do General tenha acusado Adriano Moreira. O facto é que as opiniões políticas deste último mudaram totalmente. Alguns anos mais tarde, Salazar nomeava-o Ministro do Ultramar.
(1)- Adriano Moreira teve uma carreira política sinuosa. Considerado como progressista quando era estudante, aproximou-se da Oposição Democrática depois da Guerra. Mais tarde, ocupou o posto de Subsecretário do Ultramar. Em 1961, Salazar nomeou-o Ministro do Ultramar. Candidato à sucessão do velho ditador, passa hoje por um dos chefes de fila dos ultras'' (...) ''
Nas suas memórias, Moreira desmentiu que a Pide o torturasse. Em entrevistas posteriores, Soares relatou como, no Aljube, Alfredo Godinho tentou um desforço físico do Moreira, acusando-o de traição.
Num livro de entrevistas, com Maria João Avillez, disse que Moreira tinha algumas coisas por explicar.
Finalmente Mário Soares presidiu à homenagem ao General Godinho e ao seu sobrinho Joaquim Barradas de Carvalho, nas Galveias.
ma
A 2 de Dezembro de 1979, Eduardo Lourenço chamava populista a Mário Soares......
E dizia : ''A vitória da direita e da centro-direita (com leves retoques de reformismo social-democrata), reconduz o país a uma situação com certas analogias, com uma outra bem conhecida, a do antigo regime''
Soares era tudo menos um populista....
E a direita que ganhava, a de Sá Carneiro e a de Freitas, futuro ministro socialista, era tudo menos salazarista...
Há neste pensamento de EL um desvanecimento saudoso pelo mito da unidade anti-fascista, que graças a Soares, fora enterrado pela CEUD, em 1969.
O combate de Soares foi livrar Portugal do fascismo, duma tutela militar ( à maneira da Argélia) e da ameaça da ditadura comunista em 1975.
O combate de Soares foi que Portugal era Europa Ocidental e não uma América Latina para onde os populistas queriam embarcar numa jangada de pedra.
Houve em Soares.....tudo menos populismo. Populista era Eanes.....e a D.Manuela a passear pelas feiras...
De forma que Soares foi mais moderno, mais europeu e mais sábio que Eduardo Lourenço.
E aliás escrevia quase tão bem como ele....
Percebe-se melhor Portugal lendo o ''Portugal Amordaçado'', que o ''Labirinto da Saudade''
recorte gamado ao colega ''Porta da Loja'', excelente blogue
Octávio Oliveira disse...
Estava previsto a Sra. Engª Lourdes Pintasilgo parar no Tramagal, no decurso da campanha eleitoral. À hora prevista um razoável número de pessoas estava no Largo dos Combatentes da Grande Guerra, entre apoiantes e curiosos destas coisas. O tempo passou e a deslocação não se concretizou. Realce para o facto de um dos apoiantes ter apresentado desculpas a cada um dos presentes pelo sucedido. E, tenho dúvidas, se os apoiantes não concretizaram no dia seguinte um comunicado a apresentar explicações e desculpas formais pelo sucedido. Afinal, já passaram muitos anos.
Quanto ao Dr. Mário Soares esteve num comício na SAT, na década de 70. Na campanha parou junto ao Largo dos Combatentes da Grande Guerra, já era lusco fusco, houve uns empurrões e quase que lhe acertavam com um saco de carne acabado de comprar no talho. Dias depois aconteceu o epsódio da Marinha Grande, a partir do qual foi desenvolvida uma estratégia de vitimização, de fulcral importância para o desenrolar da campanha.
19:41
Blogue Tramagal 10-3-10 com a devida vénia
Local publicada na Gente da presumível autoria de Marcelo Rebelo de Sousa, Expresso 17-5-80
Uns anos depois a CMA alcatroava uma única rua do Fojo, naturalmente a onde vivia o Vereador das Obras, Júlio Bento.
Ou seja copiava a JAE para contentar um cacique socialista.
Naturalmente nenhum jornal abrantino foi capaz de utilizar a subtil ironia do Presidente.
ma
Maxwell foi o ''sócio'' dos socialistas portugueses e do então Presidente Soares para montar um grupo de comunicação social, coisa que provocou um escândalo de corrupção, alguma prisão e demonstrou os podres do regime.
O caso do ''fax de Macau'' foi levantado pelo jornal ''Independente'' então dirigido por Paulo Portas e pelo MEC.
A filha do socialista Maxwell (dono dum grupo trabalhista de medias ) escolheu a mais velha e honrada profissão do mundo , ser madame de putas adolescentes para milionários.
O Sun analisa a carreira empresarial da filha do ''sócio'' de Soares.
Um dia Mário Soares foi visitar uma exposição à SPA-Sociedade Portuguesa de Autores sobre Ary dos Santos, aquando da sua morte.
Era Mário, Presidente da República.
O poeta Armindo Rodrigues replicou no ''Diário'', com um artigo em que dizia que tinha dado instruções à sua esposa, que se Mário aparecesse no seu enterro, que corressem com ele.
O Armindo entrara no PCP depois do 25 de Abril e antes fora amigo de MS.
Enviou-lhe Mário Soares um cartão onde dizia : ''Combinado não vou ao seu enterro, mas vou no dia seguinte mijar-lhe na campa''.(1)
in Mário Soares por Joaquim Vieira, contado pelo assessor cultural do Presidente, José Manuel dos Santos.
mn
(1) obra citada, página 527
ver outra carta de AR insultando Soares
Quem financiou a campanha de Lourdes Pintasilgo? Na biografia de Mário Soares, de Joaquim Vieira, confessa o ex-Presidente que parte dos recursos do MASP foram desviados para financiar a candidata católica.
'' Houve ajudas financeiras, para dizer a verdade: numa certa altura demos algum dinheiro à candidatura da Pintasilgo. Foi o Gomes Mota: (...) Eles estavam aflitos na altura: o PC , que ao princípio via a candidatura dela com bons olhos (tal como o PRD) deixou aquilo completamente (...)''
O PC e o PRD tinham-se agrupado à volta de Salgado Zenha, com a benção de Eanes e a santa tinha ficado sem fundos e muito desgostosa com a traição de Eanes.
Diz Lurdes a Mário Soares: ''O Eanes prometeu-me isto e aquilo e depois traiu-me por causa de Zenha ''.
pag. 556 do livro citado
mn
Soares também elogia o abrantino Adelino Nogueira Vaz
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