Terça-feira, 04.08.15

 

Nota prévia: Entre a ausência de factos relevantes geradores de acontecimentos e de notícias que, verdadeiramente, dinamizem o futuro da cidade vs a descoberta destes achados no castelo de Abrantes - percebe-se que mesmo que o futuro não se desenhe no horizonte dos abrantinos - o passado, ainda que por um trabalho de desenlace contingente, acaba por ser remexido. Por regra, estes achados enchem de orgulho a comunidade de arqueólogos, que, assim, encontra justificação para os seus trabalhos e até existência, favorece o chamado turismo cultural, religioso e histórico, mas, na verdade, não é por causa destas acções que uma cidade como Abrantes, há muito parada no médio Tejo, se desenvolve e chama a si os factores de mobilidade, atractividade e desenvolvimento sustentável. Ainda assim, não deixa de ser curioso notar de como é que "o passado do passado" acaba por dar uma ajudinha ao tornar a cidade de Abrantes mais conhecida e, por essa via da história e da arqueologia, se possa compreender melhor o marasmo a que chegámos em algumas das cidades do interior do país, apesar desta ser banhada pelo rio Tejo. Portugal é, talvez, um país com um excesso de história e denuncia um défice de futuro. Eis algumas das actuais limitações que muitos autarcas ainda não conseguiram ultrapassar. Abrantes é apenas mais um caso grave, também por decisões governamentais, entre outros que hoje fazem definhar o interior do país. 
 
no Macroscópio comentando os ''achados arqueoológicos''
 
com a devida vénia 
 
a redacção


publicado por porabrantes às 14:14 | link do post | comentar

Quarta-feira, 29.04.15

 

Aqui, d’el rey

Acudam. Acabo de ler nos jornais que o programa económico do Partido Socialista foi feito por 12 economistas. Doze economistas! Doze!! Doze – leram bem.

Todos sabemos que os economistas erram mais do que os meteorologistas e não me esqueço de que, anos atrás, os meteorologistas eram conhecidos não por meteorologistas mas por mentirologistas, porque, com frequência despontava sol abrasador num dia em que os meteorologistas tinham previsto chuvas torrenciais, e chuva a cântaros ou potes num dia em que eles tinham anunciado um sol de ananases.

Mas, dos economistas, todos fomos aprendendo sofridamente que haverá raios, coriscos, granizo, trovoadas, tufões, ciclones e tempestades no dia em que eles previrem a bonança do crescimento económico e do pleno emprego dos portugueses.

Hão-de – ou há-dem, na gramática do Sr. Dr. Jorge Coelho das Obras Públicas e da Mota-Engil -, hão-de lembrar-se daquele ministro que, anos atrás, asseverou que a crise já acabara e que já tinha começado o crescimento económico de Portugal. E que no Parlamento até fez aquele gesto que o celebrizou como ministro dos corninhos.

Viu-se.

Era economista no defunto Banco Espírito Santo. Parece que por onde ele passou não houve crises…

Confesso que sou dos que entendem e proclamam que onde está um economista já estão economistas a mais. Então doze! Doze! Logo doze! Não pode ter saído dali grande coisa…

Como que antecipando-se às minhas suspeições, um daqueles doze já se foi justificando com dizer que “a economia não é uma ciência exacta”.

Disse que a economia não era coisa exacta, mas chamou-lhe ciência! Nem mais nem menos : ciência!

Ciência, a economia!… Só nos faltava ouvir essa!

Que topete!

Doze! Logo doze! Doze economistas juntos davam para arrasar qualquer continente, quanto mais Portugal, o Portugal dos pequeninos.

Acudam. Aqui d’el rey.

Eurico Heitor Consciência

P.S. – Abrantes teve grande relevo na comunicação social, na passada semana.

A revista Sábado fez uma extensa reportagem sobre o espantoso campo de basebol que nos custou 500.000,00 € e que agora está às moscas, sendo que a Presidente da Federação mora no Canadá, mas a sede da Federação é em Abrantes. Valha-nos isso.

Outras referências extensas foram no Público, a propósito da prisão do administrador do Grupo Lena e da sua ligação ao Sócrates, porque Abrantes foi dos municípios do PS em que, nas obras públicas, a Lena tomou conta de tudo ou quase tudo quando o Presidente da Câmara era o devotado Nélson de Carvalho. Não contente com isso, a Lena roubou à Câmara de Abrantes o devotadíssimo vereador Júlio Bento, que era justamente o vereador das obras, e que se reformou da Câmara e foi dali para director ou administrador duma das empresas do Grupo Lena.

___________

Obs: Depois disto, que não é novidade na III República, apetece dizer uma coisa: é um fartar de vilanagem...

 no Macroscópio com a devida vénia



publicado por porabrantes às 12:03 | link do post | comentar

ASSINE A PETIÇÃO

posts recentes

Abrantes, há muito parada...

Aqui, d’el rey - por Euri...

arquivos

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

tags

25 de abril

abrantaqua

abrantes

alferrarede

alvega

alves jana

ambiente

angola

antónio castel-branco

antónio colaço

antónio costa

aquapólis

armando fernandes

armindo silveira

arqueologia

assembleia municipal

bemposta

bibliografia abrantina

bloco

bloco de esquerda

bombeiros

brasil

cacique

candeias silva

carrilho da graça

cavaco

cdu

celeste simão

central do pego

chefa

chmt

ciganos

cimt

cma

cónego graça

constância

convento de s.domingos

coronavirús

cria

crime

duarte castel-branco

eucaliptos

eurico consciência

fátima

fogos

frança

grupo lena

hospital de abrantes

hotel turismo de abrantes

humberto lopes

igreja

insegurança

ipt

isilda jana

jorge dias

josé sócrates

jota pico

júlio bento

justiça

mação

maria do céu albuquerque

mário soares

mdf

miaa

miia

mirante

mouriscas

nelson carvalho

património

paulo falcão tavares

pcp

pego

pegop

pina da costa

ps

psd

psp

rocio de abrantes

rossio ao sul do tejo

rpp solar

rui serrano

salazar

santa casa

santana-maia leonardo

santarém

sardoal

saúde

segurança

smas

sócrates

solano de abreu

souto

teatro s.pedro

tejo

tomar

touros

tramagal

tribunais

tubucci

valamatos

todas as tags

favoritos

Passeio a pé pelo Adro de...

links
Novembro 2021
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11

17

26
27

28
29


mais sobre mim
blogs SAPO
subscrever feeds