Houve um Presidente da CMA que se meteu na nomeação de padres para paróquias abrantinas, como o Valamatos.
Queria outro padre para o Souto.
Levou esta resposta de D.António Ferreira Gomes.
Sobre D.António, que foi nosso Bispo já aqui se dissertou aqui e se publicou a sua palavra profética
MN
à esquerda a Pátria, ou será a República???
depois o sr. dr. Afonso Costa.....
finalmente o abrantino Zé Peres, disfarçado de Zé Povinho
à esquerda, a casa do Zé Peres,
à direita no rés do chão a barbearia Camilo...
tudo isto....
mandou abater o major Machado e pôr lá o caixote da usura....
Remédio contra as lombrigas tinha o dr. Afonso Costa.....
Agora quem nos arranja remédio contra os vândalos?????
Miguel Abrantes
Escreveu outro dia um rural carrilhista (os carrilhistas mesmo que vivam numa metrópole de 10 milhões de habitantes têm um espírito rural no mau sentido provinciano da palavra) que Diogo Oleiro, o grande defensor do património abrantino, seria hoje um defensor da barbaridade de destruir
e a sua cerca e do asqueroso e medíocre projecto de
Diogo Oleiro não era um provinciano, nem um cobarde, nem um carreirista, mas um homem culto, um cidadão calejado na luta política desde tempos anteriores a 1910 (foi na cidade um dos homens de confiança de Ramiro Guedes e como ele depois de 1910 alinhou-se com os republicanos conservadores)
http://memoriasdomeubairro.blogspot.com
Dr. Ramiro Guedes, chefe político do PRP abrantino e depois líder dos conservadores locais
e pronto a dizer o que pensava, embora tenha terminado a sua vida política alinhado com a facção salazarista de Manuel Fernandes.
Sabendo isto, passemos ao ano trágico (1953) para o património de Abrantes onde estas casas foram demolidas na Praça da Palha de Cima que hoje leva (mal) o nome de Ramiro Guedes.
Já estão a ver o resultado, o caixote da praxe da CGD no local onde estavam alguns dos melhores exemplos de arquitectura civil setecentista (?) ''popular'' de Abrantes.
Um crime sem nome, digno do licenciado Carrilho da desgraça abrantina.
Naturalmente os responsáveis foram os edis da época e a CGD que assassinou património por todo o país em benefício dos caixotes, da indústria da usura, da glória do Portugal salazarista e dessa coisa chamada Progresso, que é a palavra mágica que qualquer edil bacoco usa para justificar o crime.
Major Machado, Presidente da CMA em 1953
Crime em sentido patrimonial, não penal porque não houve delito urbanístico (como há na destruição de São Domingos) cuja autoria moral é da CMA presidida pelo major Manuel Machado e onde na vereação estava um pintor bastante melhor que a Tia Mary Lucy, o solicitador José Paulo Fernandes.
Não vou responsabilizar o Zé Paulo por coisa nenhuma, porque não me dei ao trabalho de ler a acta camarária que autorizou o crime. Quem sabe se votou contra?
Agora não vou sustentar que Diogo Oleiro, membro activo da facção de Manuel Fernandes, cujo procônsul na CMA era o Major Machado, aplaudiu o crime como gostariam os carrilhistas ou ficou cobardemente calado.
Eis a prova
Aí está o protesto dum homem livre contra o crime. Ai está a frontal condenação da barbaridade na primeira página do Jornal de Abrantes, dirigido pelo meu amigo Armando Moura Neves, órgão oficioso da facção da UN de Manuel Fernandes ( a UN abrantina tinha 2 facções, o órgão da outra era o ''Correio de Abrantes'' que defendia os interesses dos herdeiros políticos de Henrique Augusto da Silva Martins).
Ai está o exemplo do pluralismo e da liberdade que praticaram Manuel Fernandes e Armando Moura Neves, serem censurados no seu próprio Jornal por uma amigo seu que defendia Abrantes.
Não censuraram Diogo Oleiro, não o perseguiram, não o infamaram, acharam que ele tinha o Direito e a Liberdade de dizer o que pensava.
Comparar Armando Moura Neves, o Major Manuel Machado ou Manuel Fernandes com a ralé actual que censura, persegue, mente, viola a Lei, consagra a cunha e o clientelismo como sistema político, é comparar o incomparável.
E vale a pena perguntar, era a Imprensa de Abrantes, em 1953, mais livre e independente , mais valente e corajosa, menos oficiosa e cobarde , apesar do lápis azul, que a actual?
para vergonha dos jornalistas e politicastros maioritários que temos!
Já chega?
Falta o final do artigo.
E dizer que tenho vergonha da cobardia de 2 ou 3 borra-botas que andaram pela direcção da Adepra, e que agora pertencem à ralé carrilhista.
Miguel Abrantes, da Loja Raul Rego
(por certo, Diogo Oleiro também foi pedreiro-livre. Como o General Marques Godinho. )
Créditos: fotos da casas setecentistas e do caixote da CGD - arq. José D. Santa Rita Fernandes, in Abrantes Cidade, CMA, s/d (1966?),
foto de Major Machado: Abrantes Cidade Florida, VA, s/d
No Jornal de Alferrarede e no seu blogue Coisas de Abrantes (já aqui elogiado) o Sr. José Manuel d'Oliveira Viana tem vindo a fazer uma interessante obra de divulgação da história local.
É coisa de elogiar e precisamos de mais trabalhos destes.
No entanto, na página do número de Setembro, dedicada à insurreição do 5 de Outubro e aos seus efeitos abrantinos, há algumas imprecisões e erros que iremos procurar corrigir.
Hoje, referimo-nos ao brasão de Portugal encimado por uma coroa que figura no edifício dos Paços do Concelho, na Raimundo Soares.
Os Paços não são obviamente aquele casarão, dito Palácio Falcão, baptismo atribuído ao empregado de Alves & Cª, empresa cujo capital é detido entre outras, por uma off-shore com sede no Panamá.
Os Paços são o edifício onde desde o século XVIII funcionou a CMA, que o eng.Bioucas com a ajuda do arq. Santa Rita (filho) em boa hora restaurou.
E onde por respeito à história de Abrantes, a CMA devia ter continuado a ter a presidência se não fosse o ajudante de mister Alves, o das off-shores.
Diz o Sr. Vieira que o terrível ''carbonário'' António Farinha Pereira, comerciante de azeites na praça de Abrantes (mais exactamente na Ferraria) e depois em Alferrarede foi o responsável pela liquidação de tudo o que cheirasse a coroas, na cidade.
E depois acrescenta, pedagógico, que o ''cidadão'' Farinha Pereira poupou o escudo real nos Paços do Concelho.
Tendo em conta o devido respeito ao Sr.Vieira, apetece-me perguntar iam os líderes republicanos locais deixar à vista, exactamente no edifício que simbolizava o poder político o símbolo do regime derrotado????
Era como se os americanos tivessem deixado na praça central de Bagdad, a estátua do ''rais'' Sadaam Hussein incólume!!!!
foto Le Figaro
O brasão que está na CMA foi lá mandado colocado pelo Capitão Machado, nos anos 50, depois do monárquico integralista Henrique Augusto Silva Martins, ter sido saneado pelos amigos políticos do dr. Manuel Fernandes.
foto blogue monárquicos de abrantes
Se o Sr.Vieira consultar uma colecção do Jornal de Abrantes de 1989 (salvo erro) há lá uma carta do dr. João Nuno Serras Pereira que esclarece a história.
Quanto ao Sr.Farinha Pereira deve-se-lhe pelo menos agradecer que o saneamento dos símbolos monárquicos não tenha atingido a Igreja de São João.
No cimo do altar-mor estão lá orgulhosas as armas de Portugal com as coroas dos nossos Reis.
Suponho que o sr. Farinha Pereira resolveu poupar as Igrejas, mas não tenho a certeza.
Também pode ser um restauro....
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