Era 1933 e os distintos vultos da dividida União Nacional abrantina (facção oficial), composta por França Machado, Henrique Augusto da Silva Martins,
capitão Andrade (administrador do concelho), Josué Gonçalves ( boss do Rocio, com o Valente como adjunto)....
o conde dr. Caldeira de Mendanha, o simpatiquíssimo e bont-vivant dr. Artur Almada e Melo (delegação de Alvega), dr. Manuel Agostinho Santana Maia (Mouriscas e Santa Casa), major Matos Raimundo (um cadete do 5 de Outubro,. agora passado ao integralismo fascizante, Pequito Rebelo benzia-se quando lhe falavam nos integrais de Abrantes), e os chefes da oficina da Fundição (onde o Josué mandava ou mandara) Manuel Martins, João Alho e Zacarias Freire e ainda o operário amestrado Eduardo Martins e certamente o industrial Simão de Alferrarede (que aderira à UN e ao henriquismo em 1930) rebolavam-se de gozo com a notícias das importantes mudanças na imprensa oficiosa abrantina
Na Casa Portugal......onde o ''Correio de Abrantes'' fascizava, insultando Solano e Manuel Fernandes.....
passava a funcionar também a delegação do pasquim fascista ''Diário da Manhã'' e o França Machado, cuja prosa alentejana deixava um bocado a desejar, como sustentava, cáustico, o dr. Apolinário da Silva Oleiro, na Assembleia, passaria a escrever notícias e locais divulgando a obra do patrão (político e patronal, porque trabalhava na Moagem).
Por baixo da notícia, lá estava a advertência, cuidado com a polícia política.
O coronel Rosado, comandante de Artilharia, henriquista, bradou :'' Ò Ramiro a ver te acalmas ''e mandou dar voz de prisão ao dr. Manuel Fernandes, se se aproximasse do Castelo.
Resultado foi expulso da Assembleia e passou a frequentar o Club Abrantino.
ma
O Major Ramiro Antunes Farinha Pereira não gostava de políticos. Dizia sempre: ''só mudam as moscas, mas a merda é sempre a mesma''
Também não gostava do Presidente da Câmara e naturalmente sovou-o quando este saía da Casa Portugal, que era debaixo da Casa do Major.
A vítima foi esta:
Porra, tinha-lhe mandado prender o irmão.
Assim sendo .....quando os políticos montaram um chavascal na Raimundo Soares...todas as casas estavam engalanadas, menos a dele.
Que era o nº 17 da Raimundo Soares.
Quanto ao processo pela sova no cacique, jaz nos arquivos.
mn
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)