Foi uma das melhores decisões dos socialistas abrantinos, acolitados pela Isabel Cavalheiro ( CDU)
Tendo em conta a fraquíssima perfomance do falecido na Constituinte e na A.Municipal e as dúvidas legítimas sobre o seu passado anti-fascista, não havia outra coisa a fazer.
Foi em 2004 , no entanto as justificações foram hipócritas, como se pode ler e foi injusto o chumbo ao dr. José Vasco, ex-preso político e ao sr. Daniel Augusto António, ex-militante do MDP antes do 25 de Abril.
Já justo foi o chumbo ao Ilídio Moura, como se viu depois num processo de recurso para o TC, aqui reproduzido.
Quando morreu o Dias, resolveram homenageá-lo, decretaram que era o ''fundador do PS de Abrantes'', coisa falsa e publicaram esta foto como se fosse antes do 25 de Abril, quando foi tirada depois do 25 de Abril.
Se fosse nas campanhas da CDE, seria Maria Fernanda Corte Real e Silva, a estar ao lado da Maria Barroso, como esteve em 1969.
mn
Manuel Dias (foto do EOL)
Está de moda autárquica canonizar a MDF e a Família Duarte Ferreira.
Em 1978, o deputado Manuel Dias desancava nos Duarte Ferreiras:
1) Havia perdido grande parte do seu mercado tradicional - maquinaria agrícola;
Tocantes as palavras do Dias, sobre o apego ao lucro fácil do eng.Octávio e do eng. Rui.
Falsas as afirmações que pagavam salários baixos no Tramagal.
Depois o homem, que neste artigo a Fernandes Mendes chama ''figura ímpar'', faz um choradinho e pergunta ao governo que pensa fazer para remediar a solução.
O deputado Victor Louro (PCP), célebre por ter ajudado a destruir a lavoura lusa, graças à reforma agrária gonçalvista, aplaude o Dias.
Ora bolas, o Dias tinha dito que a culpa da crise tramagalense era só dos patrões e não tivera coragem para apontar o dedo à desastrada intervenção gonçalvista.
Finalmente o deputado Furtado Fernandes (PPD), um homem competente, mete em ridículo a ''fígura ímpar'' e pergunta-lhe se tinha conhecimento das dezasseis (sic1!!!) propostas já feitas para salvar a MDF e o abrantino acaba por confessar que só conhece algumas e mal.
Ou seja o deputado não estudava a matéria.
Mas ficara fiel à cartilha gonçalvista: '' a culpa é sempre dos patrões''.
Hoje os herdeiros do Manuel Dias lambem com entusiasmo canino as botas da família que fez grande o Tramagal.
ma
foi em 1976,por apoiar Otelo Saraiva de Carvalho às Presidenciais
a notícia chegou à Imprensa Internacional, donde se transcreve
A contestação do Advogado abrantino à medida inquisitorial foi um dos mais divertidos e bem escritos documentos políticos que li.
A ver se o publicam.
Hoje o PS está cheio de otelistas reciclados.
Uma série de tipos, como o Sr.Carvalho apoiaram um candidato pouco prestigiado da Direita (que terminou logo a seguir no PSD), chamado Fernando Nobre contra Manuel Alegre e não foram sequer processados.
O Manuel Dias cedeu a loja para montarem a sede do direitista Nobre e também não foi processado.
Finalmente nas resenhas biográficas já publicadas, diz-se que foi membro da AM de Abrantes, como independente.
Mas omite-se que foi eleito nas listas do PSD ao lado dum nome ilustre,
o dr. João Manuel Esteves Pereira, o último Presidente da CMA do Estado Novo.
Um dia disse-me: '' João Manuel Esteves Pereira foi o melhor Presidente da Câmara destes tempos''
Pouco depois, os dois demitiram-se da AM porque não estavam para aturar aquilo. Há uma série de artigos do dr.Consciência, pela época, explicando, sarcástico, que não se deve chamar ''deputados municipais'' aos vogais dessa instituição.
Eurico Consciência foi mandatário da candidatura a Presidente do Eng. Marçal, esmagada nas urnas, devido aos erros abissais deste candidato.
Quanto ao autor da queixa contra o Advogado, o Dr. António Bandos disse-nos uma vez ( o Mário Semedo também estava sentado, no Chave de Ouro, bebericando uma bica e um bagacinho) que ignorava quem era o delator.
ma
foto: Jornal de Alferrarede
Está à esquerda do Venerando Chefe de Estado. É o fascista Veiga Simão. Na foto pode ainda ver-se o dr. João Manuel Esteves Pereira, e o dr. Agostinho Baptista.
É para a inauguração da Exposição dos Mestres de Abrantes e Sardoal no Convento em 1971.
Veiga Simão conseguiu tomar a bica com o Manuel Dias e fundaram o PS clandestino.
ma
A etiqueta da foto do Manuel Dias e da Srª Drª Maria Barroso, do Sr. Dr.José Niza e do Senhor Doutor António Reis que a Rádio Oficiosa publicou encontra-se na net assim:
Ou seja se houvesse que procurar indícios (como dizia o falecido Inspector Varatojo) sobre a promiscuidade entre interesses partidários e comunicação social, o indício estava aqui.
É melhor não falar no Varatojo, depois do 25 de Abril publicou um anúncio a dizer que não era pide
gamado ao blogue Der Terrorist
mn
O prof. Passarinho conta-nos quem foram os fundadores do PS de Abrantes e ainda quem foi a anfitriã deles em Lisboa, a drª Isabel Soares, filha de Mário Soares. Como se notará não consta António Lucas Gomes Mor como fundador. Mas consta o judoca Fernando Correia, grande abrantino, que um dia foi à Assembleia Municipal denunciar as ameaças da mafia cigana sobre a sua família, e os seus ex-camaradas ficaram calados.
Quanto a outras versões publicadas recentemente pela Imprensa Nacional são falsas.
A carta foi publicada no semanário Primeira Linha em 23 de Maio de 2002.
a redacção
A nobre candidatura alojou-se na Tabacaria onde eu compro a Zahara, por razões de preguiça não vou ver quem recebeu a renda....
Foto o Ribatejo
Do ponto de vista da fiscalização das contas houve alguma objecção a este arrendamento
mas na campanha de Santarém, em cujo distrito era mandatário o Senhor Carvalho (Manuel Alegre dixit) houve outras irregularidades....
(...)
Fazer irregularidades eleitorais por causa dum agrafador é genial, mas para que seria um púlpito?
Será que o Nobre além de angariar um ex-seminarista para chefe de Santarém, tinha o apoio de algum pregador?
Depois foram jantar ao CNEMA e dedicaram-se a vender vinho barato e não arranjaram facturas. Mais que triste é pindérico. Um gajo que quer ser Presidente como o Nobre devia beber só Barca Velha, como aquele amigo do João Pico nas jantaradas laranjas, onde depois da terceira garrafa o homem desnorteava.
De forma que a fiscalização pede-lhe as facturas
Foram feitas doações monetárias não identificadas, coisa proibida pela lei, um candidato que quer velar pela Lei, toureia-a alegremente.
A entidade fiscalizadora coloca também em questão despesas como a arrendamento da sede em Abrantes e um comício em Santarém, dizendo que não dispõe de evidência que tenham sido consultados outros fornecedores ou que o montante facturado corresponda em termos de ''razoabilidade'' ao serviço prestado.
A principal advertência da entidade fiscalizadora refere-se à ''bronca'' da sede de Lisboa.
MA
créditos: Tribunal Constitucional
O Ribatejo faz 29 anos.
Como é o Ribatejo?
considerações acertadas na tese de Mestrado sobre o ''Ribatejo'' da Joana Margarida Carvalho, que se citam com a devida vénia.
Também é acertado o elogio das indispensáveis crónicas do Dr.Eurico Consciência.
São estes os pontes fortes da tese.
Pontes fracos são: o estudo da evolução dos accionistas do Ribatejo, da sua estrutura do capital, da sua evidente ligação política inicial ao projecto bonapartista eanista, e do sonoro fracasso da sua tentativa de implantação cá no concelho.
A Joana em vez de se basear só nas informações do Duarte, devia ter ido à Conservatória de Registo Comercial scalabitana ver in loco, como foi a história empresarial da gazeta.
Porque a Jortejo, dona do Ribatejo, esteve durante um tempo dominada pelo Grupo Lena e foi veículo para a compra do ''Jornal de Abrantes'' por 1 euro.
E disse o Duarte mais, embora o tenha omitido à Joana, :
. "A Jortejo, a rádio Antena Livre, o Ribatejo ou o Jornal de Abrantes são todos filhos do mesmo dono - a Lena Comunicação"
Aliás há outro estudo universitário de referência que analisa este negócios e esta peculiar forma de praticar a arte jornalística (1-Bastos, Zamith, Reis, Jerónimo, estudo citado no final):
Nessa época era boss do grupo o sr. Rebelo Santos, que chegou a gerente da Jortejo.
E depois, segundo o Mirante, a 14-3-2013, o grupo Lena bazava do capital do Ribatejo: ''O semanário O Ribatejo, também editado em Santarém, mudou igualmente de estrutura accionista nos últimos tempos. A Lena Comunicação, uma empresa do Grupo Lena, alienou os 83 por cento de acções que detinha na Jortejo. Como accionistas principais estão agora o advogado e fundador do título, Albertino Antunes, e o director do jornal, Joaquim Duarte, que são também os gerentes. Essa foi também a solução de recurso para evitar que o jornal acabasse, após a mudança de estratégia do Grupo Lena que decidiu abandonar a aposta na área da comunicação social.. ''
Na lista de cronistas do Ribatejo faltam as senhoras ou seja a Edite, autora desta tirada antológica sobre o seu colega na Assembleia Municipal, Manuel Dias,
Os nossos parabéns à Joana pela brilhante tese, embora se tenha esquecido da Senhora Dona Edite.
MA
créditos: foto do J.Duarte- O Ribatejo
foto da crónica da Edite, publicada a 19-5-94, cá do blogue
(1) citação de:
O subdirector da revista ''Zahara'' Alves Jana resolveu fazer uma entrevista ao Dr. Eurico Consciência, prestigiado Advogado desta Cidade.
Tendo em conta a asneirática entrevista feita na ''Zahara'' ao ''anti-fascista'' Manuel Dias era de temer o pior.
O Dr.Eurico,com a verve que se lhe reconhece,respondeu às perguntas do tipo. Uma entrevista é também constituída pelas perguntas que não se fizeram.
Porque se teme a resposta.
Por exemplo porque é que o Jana não perguntou ao Dr.Eurico porque é que ele foi expulso do PS?
Foi expulso por não apoiar a candidatura do General Eanes, apoiado pela santa aliança PS-PPD-CDS-MRPP-AOC etc.
O Jana não lhe fez a pergunta, porque se a fizesse, teria de assumir que o mesmo tratamento deveria ter sido aplicado a quem não apoiou a candidatura a Presidente de Manuel Alegre.
E entre eles estava Nelson Carvalho que apoiou um tal Fernando Nobre.
Acontece que para o Dr. Consciência ter sido expulso alguém apresentou queixa contra ele.
Também não convinha perguntar isso?
Acontece ainda que a esposa do entrevistador, enquanto chefa da agremiação,
apresentou queixa contra os socialistas que se candidataram pelo ICA.
Mas não apresentou queixa contra o Carvalho pelas ternas razões que ela conhece.
Como sempre o dr. Consciência não tem papas na língua, define o sogro, o sr. Reboredo, como o ''cacique'' de Meda.
O Jana admite que quem manda numa terra é um cacique, portanto a gazeta oficiosa vai passar a tratar a Céu por ''cacique''.
Naturalmente ainda o Dr. Eurico define o Manuel Dias como subalterno do Dr.Semedo.
Para terminar a entrevista fizeram uma resenha biográfica do entrevistado, num português digno do seminário que o ''biógrafo'' frequentou.
E omitem que o dr. Eurico foi eleito numa lista PSD, suponho como independente, para a Assembleia Municipal, ao lado do dr. Esteves Pereira, contra o PS de Júlio Bento/Nelson Carvalho.
E omitem que nessa candidatura (a do eng.Ruivo da Silva) que foi mandatário dela.
E omitem que apoiou o Dr.Santana-Maia Leonardo na sua candidatura à CMA.
É uma benta entrevista.
MA
Nesta foto municipal das últimas jornadas do MIAA, a regressada Dona Isilda (haverá tempos regiamente recompensada com um pingue subsídio de reintegração) olha para um buraco que deve ser arqueológico e que até hoje não tinha sido esburacado.
Bem, não reli as notas de Diogo Oleiro para saber se ele já esburacara previamente tal troço da fortaleza abrantina.
A Dona Isilda (que acaba de ser avó, os nossos parabéns) não só se dedica a mirar extasiada o buraco, regressou às lides do MIAA em pleno.
As actividades do MIAA são do Executivo camarário, a Dona Isilda faz parte da Assembleia, que deve fiscalizar o Executivo, como é que ela fiscaliza as tarefas onde participa?
A democracia baseia-se na divisão de poderes e não na confusão de poderes, que para confusão já nos basta a armada pelo Manuel Dias, publicitada com subsídios camarários.
Vejo aqui alguma careca, mas não vejo a do tipo da Papelaria Fernandes, amigo da cacique...
Por falar em carecas:
Declarou a Senhora Presidente ao Diário de Notícias: ''
A colecção das cerca de cinco mil peças arqueológicas referentes ao período anterior à fundação da nacionalidade e relacionados com a Lusitânia, foram "recolhidas e adquiridas em leilões" ao longo de meio século, em vários pontos da Península Ibérica.
O acervo da Fundação Estrada será cedido à Câmara de Abrantes através de protocolo. ''
Se leio bem não há ainda nenhum protocolo e a CMA está à mercê da generosidade da Fundação Estrada para montar o Museu.
No entanto já li o contrário em actas camarárias, mas parece-me que esta afirmação, por mais recente, anda mais próximo da verdade,
Contudo nesta conferência, da responsabilidade destes senhores,
puseram em causa a palavra da Presidente dizendo que já há protocolo com a Fundação Estrada;
dizendo que há doação de quadros feita pela pintora Lucília Moita, quando essa doação não existe ( se existir esse documento jurídico que o exibam, se são capazes):
e o mais grave voltaram a ameaçar espetar-nos com uma torre criminosa, quando a Presidente disse à Vereadora Elza Vitório que o MIAA ia ser instalado em cinco edifícios dispersos pelo Centro Histórico. (consta em acta)
Tudo isto parece ser uma enorme irresponsabilidade na gestão de dinheiros públicos ou seja, como diz o povo, um ''enorme buraco''.
a redacção
fotos das jornadas: CMA
fotos da conferência: blogue
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grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
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associação de defesa do património santarém
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Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
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