Sábado, 30.01.16

A Tubucci-Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes esteve presente nos colóquios sobre relações luso-italianas, promovidas pela Embaixada de Itália.

paulo isabel.jpg

O Presidente da Tubucci, Dr.Paulo Falcão Tavares, com a Drª Isabel Veiga Cabral, nossa querida amiga, ex-Presidente da Real Associação do Ribatejo e com um representante da Santa Sé,

Abaixo uma foto da Isabel, grande activista do património cultural, com um grande vulto do Teatro e da Cultura portuguesa, Maria Barroso.

Pro_dignitate_01 (1).jpg

 Parece-nos impossível que a desastrada direcção cultural do Município abrantino nunca tenha convidado Maria Barroso, para declamar no S.Pedro.

Parece que não a queriam convidar por  ter ido segurista.

ma

 a redacção



publicado por porabrantes às 23:58 | link do post | comentar

Terça-feira, 19.01.16

maria pina.jpg

texto e foto de Alfredo Barroso, com a devida vénia e o nosso aplauso!!!!

 

 

Maria de Belém Roseira Martins Coelho Henriques de Pina, essa indecência política ambulante, ideologicamente marreca, sonsa e pé-de-galinha, atreveu-se a dizer que «Almeida Santos é porventura o maior de todos os socialista vivos», insultando assim gratuitamente Mário Soares e todos os fundadores do PS vivos e mortos (Almeida Santos nem sequer é fundador do PS) e certamente muitos milhares de militantes e eleitores convictamente socialistas.
Esta estúpida e vergonhosa afirmação de uma criatura politicamente pigmeia e rastejante (nem sei como ela pôde ser presidente do PS) é bem pior e mais ridícula do que confundir o tremoço com um bivalve ou um marisco.Talvez este insulto deliberado a Mário Soares (que apoia Sampaio da Nóvoa) possa fazer reconsiderar quem invocou desnecessariamente a memória de Maria Barroso, dizendo que esta votaria em Maria de Belém se fosse viva.
Apelo, por isso, a todos os socialistas convictos, para que nem um só dê o seu voto a uma candidata a PR capaz de tamanha canalhice, que de socialista não tem absolutamente nada e que sempre se encostou vergonhosamente à Igreja, às grandes empresas do sector da Saúde e à direita reaccionária para fazer pela vida, quer na política quer na sua «cozinha» cheia de tachos!

 

pub por ma

 



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Domingo, 12.07.15

maria fernanda graça e silva.jpg

A Comissão para o Livro Negro do Fascismo funcionava no âmbito da Presidência do Governo e era composta entre outros por José Carlos de Vasconcelos, Raul Rego, etc.

Publicou uma séria de estudos e recolha de documentos em edições baratas e cuidadas que são imprescindíveis para estudar a Ditadura.

Foi extinta por Cavaco Silva por razões que ele saberá, quando chegou ao Governo. Economicismo barato.

Numa dessas edições:

Presos Políticos no Regime Fascista IV – 1946-1948, 1985s

foi publicada  a ficha policial da dirigente oposicionista abrantina, Fernanda  Silva, de que aqui já se falou.

Era imprescindível pegar nesses livros e nos arquivos da PIDE-DGS e militares e retratar os abrantinos que estiveram presos por razoes políticas.

Retirou-se, com a devida vénia, a ficha de Fernanda Silva, do blogue Silêncios e Memórias do investigador e Prof. universitário João Esteves

 

Para terminar só dizer que o marido de Fernando Silva, o dr. Orlando Pereira é  um dos únicos ''abrantinos'' (com o General Marques Godinho  e de alguns membros dessa família perseguidos por levarem Santos Costa aos tribunais, devido à morte do General) mencionados por Mário Soares, no '' Le Portugal Bailonnée'', que ainda hoje é a melhor história da Oposição à Ditadura.

 

ma 

 

Orlando Pereira era natural de Alenquer, Fernanda Silva de Beja, Marques Godinho das Galveias, abrantinos para nós são todos os que atrabés duma permanência larga entre nós ajudaram a tecer esta comunidade 



publicado por porabrantes às 19:05 | link do post | comentar

Quinta-feira, 09.07.15

Com a devida vénia do Blogue -Silêncios e Memórias

 

maria fernanda corte real graça e silva.jpg

 

 

''Filha de Emília de Mascarenhas Corte Real Graça e Silva, com raízes numa família abastada, monárquica e conservadora do Algarve, e do republicano Henrique Augusto da Silva, advogado e conservador do registo civil de Beja, nasceu em Setúbal a 1 de Outubro de 1925. 

 
Frequentou o Colégio do Sagrado Coração de Jesus entre a 1ª classe e o 3º ano, quando passou para um liceu estatal, e cursou Direito na Universidade de Lisboa. 
 
Começou cedo a sua militância política, a que não terá sido alheia o republicanismo e antisalazarismo do pai, bem como a perseguição a este movida pelas autoridades do Estado Novo por ter assinado as listas do Movimento de Unidade Democrática e o convívio com oposicionistas comunistas. 
 
Na Faculdade, fez parte do MUNAF, a convite de um colega de Direito; em 1945, com 19 anos, associou-se ao numeroso grupo de estudantes que aderiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas; no ano seguinte, integrou a Comissão Central do MUD Juvenil com, entre outros, António Abreu, Francisco Salgado Zenha, Júlio Pomar, Mário Sacramento, Mário Soares, Octávio Pato e Rui Grácio; e conheceu o futuro marido, Orlando Pereira, estudante do 2.º ano e dirigente estudantil ligado ao Partido Comunista. 
 
Data de então a sua adesão a este, fazendo-se a intervenção no âmbito daquela organização juvenil, onde foi a única mulher a ter lugar na primeira direcção composta por dez homens. 
 
Foi enquanto dirigente do MUD Juvenil que foi presa por duas vezes, o que fez com que não concluísse imediatamente o curso: a primeira, em Évora, juntamente com Júlio Pomar, a 27 de Abril de 1947, foi libertada quatro meses depois; tornou a ser detida, desta vez em Beja, em 24 de Abril de 1948, recolhendo mais uma vez ao Forte de Caxias. 
 
Saiu em liberdade condicional passados três meses, em 29 de Julho. 
 
Julgada inicialmente pelo Tribunal Plenário de Lisboa em 15 de Março de 1949, seria condenada a 40 dias de prisão correccional e suspensão de todos os direitos políticos por três anos. No entanto, a sentença seria agravada para 100 dias de prisão correccional, por acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 19 de Julho de 1950. 
 
Casou neste ano e a partir de 1951 a militância foi-se desvanecendo em resultado de passar a residir com a família em Abrantes, para onde o marido fora tomar conta de um escritório de um advogado amigo.

Participou ativamente na campanha eleitoral da oposição democrática de 1969, tendo discursado no comício realizado pela CDE em Santarém a 4 de Outubro de 1969.

Na sequência da revolução de Abril de 1974 e da nomeação daquele como notário, partiu para Lisboa. Só então concluiu o curso, tantas vezes adiado ora por questões políticas, ora pelo nascimento dos filhos. 
 
Na capital, retomou as ligações partidárias, leccionou no Liceu Passos Manuel a disciplina de Introdução à Política e exerceu, por escasso tempo, a advocacia num escritório particular. 
 
O quarto volume de Presos Políticos no Regime Fascista insere cópia da sua “Biografia Prisional”, incluindo as três habituais fotografias enquanto presa política; e Vanda Gorjão entrevistou-a para o seu trabalho Mulheres em tempos sombrios. Oposição feminina ao Estado Novo, citando-a com frequência. Trata-se, aliás, de uma obra imprescindível para compreender o percurso pessoal, político e profissional de Maria Fernanda Silva, bem como das mulheres oposicionistas da mesma geração. 
 
[João Esteves]''
 
 
Alinhavo umas notas que acrescentarei, pormenorizadas, quando houver tempo. Não é claro o seu afastamento da política entre 1951 e 1975. Fernanda Silva foi de facto a líder do MDP-CDE abrantino entre pelo menos 1973 e as primeiras eleições para a Assembleia Constituinte em 25-4-1975.
E conduziu o MDP local (e também o PCP) numa linha ortodoxamente dura. Maria Fernanda Silva estava longe de qualquer desvario euro-comunista
Nessas eleições o seu marido, o saudoso Dr.Orlando Pereira, candidato pelo MDP no Distrito de Santarém não foi eleito e houve uma estrondosa vitória do PS, encabeçado por Maria Barroso.
E saiu eleito  Manuel Dias, por Abrantes, porque à ultima hora o candidato abrantino previsto, um conhecido Advogado, desistiu.
Cabe ao ilustre causídico contar essa história um dia destes.
ma
 


publicado por porabrantes às 20:59 | link do post | comentar

Quarta-feira, 08.07.15

d.duarte.jpg

SMF o Senhor Dom Duarte, acompanhado pela Duquesa de Bragança, no enterro de Maria Barroso.

 

a redacção

 

foto: associação dos autarcas monárquicos.

 Fonte: Caras / Joana Dias Pereira

 



publicado por porabrantes às 20:28 | link do post | comentar

OPINIÃO / As Primeiras Damas Algarvias
''Depois de ter assistido, in loco, à homenagem que a “Associação 25 de Abril” prestou às “Mulheres da República”, parece-me oportuno observar as esposas dos ex-Presidentes e do actual Presidente da República Portuguesa do “Pós 25 de Abril”. Ora, três das quatro mulheres que exerceram ou exercem a difícil função de Primeiras-Damas são algarvias.'' ler mais aqui
 

!

Antonieta Guerreiro

 

in

psd.png

 recomendamos que publiquem novos artigos destes, damos uma sugestão

 

as primeiras-damas de Lagarelhos pelo dr. Buiça

as primeiras-damas alentejanas por Ana Escriba de Balaguer

a primeira-dama mais burra de todas era transmontana pelo dr. Buiça, consultor cultural 

maria_carmo_carmona.jpg

 

maria do carmo carmona, natural de Chaves

 

mas antes disso recordamos à Srª Antonieta que

antonieta.png

Maria Barroso não foi deputada antes do 25 de Abril de 74, porque nunca o fascismo deixou eleger candidatos da Oposição

 

mn



publicado por porabrantes às 16:17 | link do post | comentar

 

 

santarém cde 69.jpg

 Maria Fernanda Corte Real Graça e Silva, jurista, abrantina, comunista, burguesa (tenho de ir beber um copo com o filho, o cher Orlando), anti-fascista, ex-dirigente do MUD Juvenil, uma das mulheres mais importantes nos anos 40 no movimento estudantil,  mulher do Advogado Dr.Orlando Pereira, desafia a ditadura falando pela CDE de Abrantes, ao lado de Maria Barroso, no comício da Oposição na capital do Distrito, em 1969.

 

Transcrevo a notícia:

'' Grande vibração no comício democrático em Santarém

SANTARÉM 4—(Do nosso enviado especial) — Um entusiasmo vibrante caracterizou a primeira sessão de propaganda dos candidatos democráticos do distrito de Santarém, realiza-da no Cine-Teatro local Muitas centenas de pessoas assistiram á sessão, que foi presidida pelo dr. Fidalgo Pereira, que estava ladeado pelos candidatos No palco sentaram-se ainda representantes <te comissões concelhias do Movimento Democrático e o representante da autoridade. O dístico da «Democracia» e «Amnistia» e as cores nacionais decoravam a sala Uma bandeira portuguesa cobria completamente a mesa da presidência
A sessão foi aberta peio gr. Alves Castelo, da Comissão Coordenadora da C.D.E. de Santarém, que em breves palavras inicieis, pediu uma salva de palmas por todos os que caíram pela Democracia e manifestou. depois a confiança na vitória fina das forças democráticas. dos homens comuns.
O mesmo orador apresentou, depois um a um, os seis candidatos, a quem a assistência dispensou calorosas salvas de palmas, ao mesmo tempo que gritavam «Liberdade», «Democracia» e «Abaixo o Fascismo».
Desigualdade entre a Oposição e a U. N.
O primeiro orador foi o dr. João Luís Lopes, candidato á advocacia Começou por pôr em relevo a desigualdade entre a Opinião Democrática e a União Nacional, nas presentes eleições
No finai, o dr. João Luís Lopes pediu uma ampla amnistia.
Falou, a seguir, o dr. Antunes da Silva. Fez ume crítica severa ao Regime, Historiou as razões que levaram o Estado Novo a promover as eleições citando a frase de Salazar de que «não se pode governar contra a vontade dum povo».
Maria Barroso: uma voz empolgante
Maria Barroso, a oradora seguinte, deu, com a sua voz extraordinária, palavras que foram aplaudidas entusiasticamente pela assistência.
Lembrando que estivera em Santarém há 22 anos, a grande actriz apresentou-se como combatente do Regime.
Com simplicidade — mas também com extrema convicção, que empolgou a assistência — Maria Barroso referiu-se a vários aspectos da actual situação portuguesa.
António Reis, que falou a seguir, dissertou longamente sobre as questões do ensino.
No fim da sua exposição pediu a reforma democrática do ensino e a normalização da situação universitária, segundo as bases aprovadas na reunião nacional do Movimento Democrático. Afirmou que «qualquer reforma democrática do ensino tem de passar por uma reforma geral das estruturas portuguesas». A finalizar referiu-se á situação da agricultura, defendendo a expropriação de latifúndios e sua entrega a associações de agricultores.
O eng.° Lino Neto — recebido, a seguir, com calorosa salva de palmas — começou por criticar o conceito da Pátria, do Estado Novo, dizendo que Pátria é o Povo.
Acentuou que o Povo português demonstrou sempre ser patriota, enquanto as classes dominante se vendiam ao estrangeiro.
Em apoio da sua afirmação lembrou os períodos de D. João I, dos Filipes, do Liberalismo e, finalmente, dos tempos de propaganda da República. «O povo português sabe governar-se, mas não o deixam» — disse.
O papel do escritor
O escritor Alexandre Cabral 1evantou-se, depois, para ler o seu discurso.
Depois de nós só a Turquia
O dr. Fidalgo Pereira, falou, a seguir, das condições em que se desenvolve uma campanha eleitoral, considerando que estas eleições são idênticas ás anteriores. Quando se referiu ao general Humberto Delgado, que apelidou de «o general Sem-Medo», foi alvo de uma impressionante ovação.
Comparou, depois, a situação de Portugal com outros países europeus, demonstrando, com auxílio de estatísticas, que o nosso País ocupava quase sempre o último ou os últimos lugares («depois de nós só a Turquia)».
A finalizar fez um largo exame dos problemas mais prementes do distrito.
Por último lugar falou a dr. Maria Fernanda Silva, de Abrantes, que se empenhou na desmistificação da noção salazarista de «democracia orgânica», historiando as lutas de Oposição, desde o Movimento de Unidade Democrática até aos nossos dias.
A assistência guardou, depois, um minuto de silêncio em memória do general Humberto Delgado e de todos os que caíram na luta pela Democracia. Seguiu-se a entrega de um ramo de flores ao candidato António
Reis por uma representante da juventude do distrito.
A sessão terminou com a declamação, por Maria Barroso, do poema «Ode á liberdade, de Jaime Cortesão, entusiasticamente aplaudido pela assistência.''  

 

devida vénia ao blogue 1969 Revolução Ressaca e ao seu autor Gualberto Freitas

 

o recorte acho que é do Diário de Lisboa, então dirigido por Ruella Ramos (que mandava o Saramago escrever os editoriais como ele queria...), de  6-10-1969

 

Do lado do fascismo encontrava-se....Magalhães Mota, como candidato, que terminou ao lado do Armando Fernandes no PRD.

 

Mas para ser justo, haverá que dizer que, como deputado da ala liberal, Mota combateu a Ditadura, coisa que não posso dizer do Fernandes...

 

Finalmente a culpa não é nossa pelo facto de Manuel Dias não ter falado neste comício da CDE

 

Faltavam-lhe muitas das coisas  que tinha a Camarada

 

Maria Fernanda Corte-Real

Graça e Silva

 

que honrou os compromissos de Abrantes com uma velha dama, esta

 

alvega republica artur.jpg

(azulejos numa casa de Alvega, genial foto do Artur Falcão)

 

ma

 

nota: Nunca vi a mulher de extraordinária cultura que foi a Senhora Drª D. Maria Fernanda Corte-Real Graça e Silva dar uma entrevista a dizer que os ''fascistas'' a queriam enforcar na Barão da Batalha, mas vim um ignorante e falsificador da história dizer isso num jornal, de que é directora uma amiga minha 



publicado por porabrantes às 14:15 | link do post | comentar

A etiqueta da foto do Manuel Dias e da Srª Drª Maria Barroso, do Sr. Dr.José Niza e do Senhor Doutor António Reis que a Rádio Oficiosa publicou encontra-se na net assim:

 

jana 3.png

Ou seja se houvesse  que procurar indícios (como dizia o falecido Inspector Varatojo) sobre a promiscuidade entre interesses partidários e  comunicação social, o indício estava aqui.

 

É melhor não falar no Varatojo, depois do 25 de Abril publicou um anúncio a dizer que não era pide

 

varatojo.jpg

gamado ao blogue Der Terrorist

 

mn



publicado por porabrantes às 13:50 | link do post | comentar

 

PS abrantes.png

 

a cacique também não

cacique.png

O Presidente do PS o Bruno Tomás também não.....

 

Enfim o PS é mal-agradecido

 

jana-2-digitalizar0001.jpg

a foto foi retirada do site da Rádio Oficial e leva como etiqueta jana-2-digitalizar0001

 

e refere-se a um comício no distrito de Santarém(não sei onde) depois do 25 de Abril

 

naturalmente escolheram uma foto onde não estava Eurico Consciência

 

a seguir transcrevem o comunicado do PS sobre  a morte do Manuel Dias onde abundam as incorrecções:

 

'' Participou pela primeira vez em 1949 na campanha de Norton de Matos. ''

 

Onde está a prova????

 

'' Um exemplo de Cidadania Activa: Democrata, Republicano e Laico esteve sempre presente na vida do PS sendo uma referência a nível Concelhio e Distrital.''

 

Ora se era laico, porque é que meteram o morto na:

 

'' (..)  O corpo encontra-se em câmara ardente na Igreja da Misericórdia, em Abrantes. O funeral realizar-se amanhã, dia 28, às 10h00, ficando sepultado no cemitério dos Cabacinhos, nesta cidade.'(..)'

 

Um laico morre como Mário Semedo, sem a padralhada a abandalhar  as cerimónias.

 

Finalmente ao não evocarem Maria Barroso só demonstram falta de memória, rancor barato (porque ela apoiou António José Seguro) e má-consciência .

 

Além duma educação digna dum cónego analfabeto.

 

a redacção

 

 



publicado por porabrantes às 13:18 | link do post | comentar

Terça-feira, 07.07.15

maria barroso.jpg

 

Campanha de 1969, comício da CEUD, certamente em Lisboa.....

Maria Barroso vai representar em Santarém os socialistas da ASP, num distrito onde a influência comunista é dominante na Oposição....e onde a ASP e o PCP se entendem para uma coligação unitária

(...)''Pressões inadmissíveis foram exercidas sobre a minha própria mulher.Despedida, em 1948, do Teatro Nacional (...) ela gozava nesta época do máximo de prestígio como actriz e resistente anti-salazarista. Como podia ela continuar, nestas condições, a ser solidária com um oportunista e a viver a seu lado, perguntavam-lhe os seus amigos comunistas? (...) Mário Soares no ''Le Portugal Baillonée'', Calman-Levy, Paris, 1972 (...)

 

maria barroso cde.png

 a Camarada Arminda Lopes lembra-me o sectarismo da Drª Fernanda Pereira, mulher do dr Orlando, no MDP/CDE de Abrantes em 1975.....

 

maria barroso cde 2.png

Extractos do livro  de Leonor Xavier

 

barroso.jpg

A drª Maria Barroso não dedica nem uma palavra à CDE de Abrantes...

 

Há silêncios que valem por mil palavras........   

 

Ver mais sobre Maria Barroso

 

João José Louro conta ao Correio do Ribatejo como funcionou a CDE em 1969 na capital do Distrito. É a versão comunista, mas há palavras de elogio para Maria Barroso. É destacado o papel do advogado de Santarém, Dr.Humberto Lopes na vida oposicionista local e a sua ligação ao PC

 

Não era o local para continuar a procurar abrantinos na CDE de 1969, mas encontro a prevista intervenção da Camarada Dr ª Fernanda Corte Real Graça Pereira, (a mulher do Dr.Orlando) no comício de Alpiarça dessa campanha aqui

 

É uma preciosa descrição do comício numa terra mítica para o PCP. O autor é João José Pais. Declara Maria Barroso na sua intervenção, respondendo a umas palavras proferidas em Lisboa, por uma candidata fascista (,,): '' se sabe o que é casar por procuração com o marido na cadeia; se sabe o que é ser acordada em plena madrugada por lhe estarem a bater à porta; se sabe o que é intervirem nas chamadas telefónicas; se sabe o que é não ser professora porque o governo não quis; se sabe o que é não ser atriz porque o governo não o consentiu; se sabe o que é ir ver o marido à cadeia e estar a falar-lhe sobre a vigilância dum polícia… Terminou procurando demonstrar os seus dotes de artista, fazendo uma declamação, o que se vai tornando num hábito em sessões deste género”. (...)

 

Só uma nota final....o António Reis quando anima esta campanha tem 21 anos..

 

mn

o blogue curva-se perante uma Lutadora pela Liberdade, todos discordámos dela em algum momento, todos a criticámos, mas morreu uma Grande Senhora!!!

RIP

  



publicado por porabrantes às 08:45 | link do post | comentar

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