Para variar a cacique não meteu os pés na reunião da Câmara hoje. Na reunião anterior (22 de Novembro) deu de frosques mal iniciada a sessão. A 8 de Novembro faltou. A 31 de Outubro também faltou, embora a acta meta os pés pelas mãos.
A 11 de Outubro também não esteve presente. A última reunião em que esteve presente (salvo a breve participação de 22 de Novembro) foi a 27 de Setembro.
Esta forma de iludir a sua presença (obrigatória) nas sessões, que deviam ser, segundo a Lei, semanais, e são quinzenais, revela uma notória falta de respeito pelos Vereadores da Oposição e pelos eleitores.
No último trimestre do ano, Sua Excelência só esteve presente numa reunião do Executivo (fora a breve presença de 22 de Novembro).
Mas terá tido tempo para ir ao Tribunal insinuar que Jorge Dias, grande abrantino, estava mal da cabeça, com o insucesso aqui noticiado.
Face a isto, se S.Excelência não tem tempo para aturar os Vereadores, que dê lugar a outro. Aliás já vem dando lugar ao eng.Caseiro Gomes...
ma
Já sabemos que a solução pimba e despesista é sempre a desta gente. Derrubar muralhas históricas, contratar empreiteiros falidos, construir equipamentos desnecessários, optar pelo camartelo contra a recuperação de edifícios históricos, construir um mamarracho que viola o Plano de Urbanização foi o que fizeram.
Agora vem a segunda parte: demolir o histórico mercado municipal porque não'' tem valor''.
Mas que cultura arquitectónica ou humanística tem a cacique para decidir que um edifício não tem valor ou história?
Nenhuma, como se viu pelo projecto do MIAA....
Em cinco minutos encontra-se na net um estudo dum reputado académico que reconhece o valor arquitectónico do velho mercado
O Trabalho do Arq. António Varela na restauração em 1948 do Mercado Diário que salvo erro tinha sido construído em 1938, sob o consulado de Henrique Augusto da Silva Martins, tendo aliás despertado críticas, por ser demasiado caro, é reconhecido nesta tese como obra marcante do modernismo português.
Em compensação o barracão bombeiral que a senhora restaurou nem sequer é obra de arquitecto, mas sim do eng. Mesquitela, que juntava aos trabalhos para fora, a actividade de banqueiro (no falido Mena e Pinto) e uma discutível actividade de político e militar fascista e que terminou a sua carreira de construtor em Abrantes, com o chumbo sonoro do seu projecto prá Assembleia, e a sua substituição forçada por Raul Lino.
Repense pois a edilidade o disparate que pensa fazer, arrasando o Mercado Diário e respeite a nossa História, porque já nos chega que tenha assassinado o Largo da Feira, autorizando construções sobre a muralha ou dando cabo dela.
mn
A senhora Presidente veio sacudir a água do capote em relação à queda do telhado da Escola Octávio Duarte Ferreira no Tramagal
Diz a Presidente que a CMA não tem nada a ver com o assunto.
Diz a Lei das Autarquias sobre competências municipais:
Salto a parte referente aos deveres da CMA em relação à protecção civil, porque podia ter havido vítimas se a queda do telhado tivesse sido numa segunda-feira.
Portanto a CMA tinha a ver com a obra, mesmo que fosse do Estado.
Diz o REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO acerca das obras deste tipo levadas a cabo pelo Estado
''2 - A execução das operações urbanísticas previstas no número anterior, com exceção das promovidas pelos municípios, fica sujeita a parecer prévio não vinculativo da câmara municipal, que deve ser emitido no prazo de 20 dias a contar da data da receção do respetivo pedido. ''
Isto é o Município tinha de ter sido informado de que iam mudar o telhado e tinha de dar parecer prévio a essa mudança.
Portanto se o Estado não informou (coisa absurda) a CMA terá de proceder contra ele.
E portanto a CMA tinha a ver com a obra, quer quisesse ou não quisesse. E se não pediram parecer prévio infringiram a Lei.
E a CMA em vez de andar a chutar a bola pró ar, devia apurar responsabilidades.
Além do mais nos termos do art 7º citado :
nº 9 - Até cinco dias antes do início das obras que estejam isentas de controlo prévio, nos termos do presente artigo, o interessado deve notificar a câmara municipal dessa intenção, comunicando também a identidade da pessoa, singular ou coletiva, encarregada da execução dos mesmos, para efeitos de eventual fiscalização e de operações de gestão de resíduos de construção e demolição.
Uma mera chuvada levou o telhado pelos ares?
Onde andava a fiscalização municipal?????
E finalmente já que estou com as mãos na massa, volto ao de sempre, com a simpática colaboração da arq. Beatriz Noronha, a do atelier do Prof. António Castel-branco...., autora desta ilustração
a referir outro caso concreto,o que afectou a Arq. Sara Morgado e os serviços urbanísticos locais, onde de novo as explicações encenadas pela CMA, não convenceram a Oposição, onde estava o único jurista da Vereação (1):
Posição defendida em Sessão da CMA pelos Senhores Vereadores Santana Maia e Belém Coelho
Ou seja pelo menos parece, segundo a Oposição, que os serviços urbanísticos municipais precisam duma urgente acção de reciclagem em relação às complexidades do Direito Urbanístico!
Menos aulas de Igualdade de Género e mais aulas de Direito.
Não nos digam que por enquanto não estamos construtivos.
MA/MN
(1) Descontando o Arês que exercia de yes-man
créditos: declarações da Presidente no Grupo Tramagal
Por despacho do vereador Valamatos, ratificado pela cacique, vão ser desenterrados e provavelmente cremados 159 abrantinos, enterrados neste Cemitério, que parece amaldiçoado desde o início.
O despacho tem problemas de legalidade que não sei se abordaremos aqui. O assunto fere necessariamente as sensibilidades das famílias e demonstra a insensibilidade da autarquia aos sentimentos dos abrantinos.
Mostra também a pouca preocupação com a legalidade, a incompetência desalmada, e dá pano para mangas. Já aqui se disse que o cemitério não tinha mais lugares e portanto o expediente para ''desenrascar'' a situação foi despejar 159 abrantinos enterrados entre 8-3-2007 e Março de 2011.
O primeiro da lista que vamos aqui publicar, é o senhor António Rosa, que foi o primeiro voluntário a ser enterrado lá, em 2007.
Como ninguém queria ser enterrado lá, porque a classe seminarista autárquica projectara um cemitério sem cruzes, a CMA ofereceu a pedra tumular, segundo declarações à Lusa, na época do agente funerário Pina da Costa
Pois bem, nos termos do edital do Valamatos, agora querem que a família do falecido, além de o ver cremado contra a sua vontade, porque o snr.Rosa exprimiu a sua vontade ser enterrado em Santa Catarina, pague a remoção da lápide.
MN
O Joaquim Emídio depois de se desfazer em elogios à cacique, pedindo desculpa pelo povo socialista ter feito justiça, arremete:
Agora dizer que o Rodrigues é um trolha e que a cacique andou a angariar trolhas políticos fora de Abrantes é um achado. Mas angariou cá um trolha que era administrador hospitalar e trouxe outros trolhas desses de Lisboa. Gente desta:
Resta dizer que a cacique porém não conseguiu angariar todos os ''trolhas da política'' abrantina, para conseguir o unânime consenso de todos os trolhas políticos cá da terra falta-lhe nomear conselheiro estratégico o João Pico
Quanto à preguiça acertou na mouche e falaremos nisso
ma
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