Terça-feira, 10.08.21
A ex-cacique esteve ontem na fronteira da Galiza, em Vieira do Minho, apoiando um tal Filipe de Oliveira, candidato PS. Como é costume disse algumas enormidades e esqueceu-se que os membros do Governo são obrigados a serem neutrais nas campanhas eleitorais
Enquanto se desfazia em elogios irresponsáveis às plantações ecologicamente insustentáveis das estufas alentejanas e algarvias, cultivadas com mão-de-obra muitas vezes estrangeira e ilegal, alojada em situações degradantes, a ex-cacique corta o apoio ao milho ribatejano, depois de andar a fazer promessas aos agricultores.
No Mirante
De coveira dos bombeiros a coveira da lavoura......ribatejana
Finalmente, o Anacleto, recheado de doutrina social da Igreja, vai continuar a pagar às mijinhas
mn
Sexta-feira, 25.06.21
''Honra lhe seja feita, a ministra não esconde nada: o seu pensamento é claro como a água, mortal como um pesticida. Revela uma absoluta ignorância, uma total irresponsabilidade de gestão, uma abordagem completamente ultrapassada e primária àquilo que deve ser o papel de uma agricultura sustentável no ordenamento do território, ...''
miguel sousa tavares
(...) ''E há, de facto, coisas mais importantes a reter nesta entrevista. Esta frase, por exemplo: “Os regimes intensivos são dos mais eficientes na utilização dos factores de produção. Sejam recursos naturais, como a água e o solo, sejam pesticidas e fertilizantes, porque a agricultura de precisão é utilizada para tornar esta agricultura mais competitiva. É esta que alavanca as nossas exportações.” Honra lhe seja feita, a ministra não esconde nada: o seu pensamento é claro como a água, mortal como um pesticida. Revela uma absoluta ignorância, uma total irresponsabilidade de gestão, uma abordagem completamente ultrapassada e primária àquilo que deve ser o papel de uma agricultura sustentável no ordenamento do território, na defesa do ambiente e preservação dos recursos, na fixação de populações e protecção dos pequenos agricultores e da agricultura não invasiva. É mais um ministro que só quer saber dos dinheiros da PAC e das exportações, mais um que nos vem com as quotas do azeite sem querer saber da exaustão dos solos, da escassez de água, do fim da biodiversidade, da emigração das populações rurais. Alguém lhe terá contado da rega gota-a-gota e computorizada — coisas que já existem há décadas —, e ela, fascinada, concluiu que isso era a “agricultura moderna”. Porém, esqueceram-se de lhe explicar que se é verdade que um hectare regado assim poupa mais água que um hectare regado à mangueira, já dez hectares não poupam mais. E cem hectares ainda poupam menos; e mil, muito menos. E por isso a senhora autoriza tudo o que seja “moderno”, e quanto mais “intensivo” mais moderno lhe soa — seja amendoal intensivo no Alqueva ou seja, no Algarve, essa coisa exótica do abacate, que tanta água gasta e tanta falta nos fazia... Aliás, ela está descansada, porque “neste momento” não corremos o risco de faltar água no Algarve, no Verão, e tem até um plano para o uso “muito racional de água no Algarve” — o qual não passa, claro, por proibir mais abacates ou laranjais intensivos, mas por investir a astronómica quantia de um milhão de euros talvez em macumbas para encomendar chuva. Já no Perímetro de Rega do Mira — onde se situam as suas acarinhadas estufas de Odemira, exemplo de verdadeira agricultura moderna no meio de um parque natural, um autêntico farol das exportações e símbolo do seu “sonho de uma sociedade mais justa” —, aí, sucede que, como era de esperar, esgotou-se a água da Barragem de Santa Clara e já nem dá para manter o caudal ecológico do rio Mira. Então, a solução socialista é manter a água às grandes empresas das estufas de agricultura intensiva e tirá-la aos pequenos agricultores locais que restam: em nome das exportações. Para depois se queixarem que o interior está abandonado, que ninguém cuida das terras e que assim os incêndios proliferam sem solução.
Alguém devia explicar à ministra (talvez o seu colega do Ambiente, se não existisse apenas no papel) que a agricultura em Portugal consome 75% da água que gastamos e que esta vai acabar em breve se ela continuar a autorizar olivais e amendoais super-intensivos no Alqueva, laranjais e abacates no Algarve, estufas na costa alentejana. Todas as manhãs, mal a visse, o seu chefe de gabinete devia dizer-lhe: “Bom dia, senhora ministra, a água vai acabar.” Até que um dia cortava-lhe a água na casa de banho e, quando ela perguntasse o que se passava, ele responderia: “Acabou-se a água, senhora ministra, foi toda para o olival, os abacates e as framboesas.” Mas isso não vai acontecer nem António Costa a vai dispensar. Isso seria pior do que faltar a água em Portugal, seria reconhecer que algum membro deste Governo é incompetente.
Alô, jovens socialistas: bem-vindos ao vosso futuro!''
Miguel Sousa Tavares
com a devida vénia ao Expresso
Sábado, 28.12.19
Sábado, 14.12.19
Terça-feira, 10.12.19
A CNA arrasa a política neo-liberal da cacique '' detalha que, assim, uma exploração "em que predomine a policultura, com cinco ha [hectares] e que detenha olival tradicional e raças autóctones, fica impedida de manter o apoio para estas duas produções, mas já uma exploração com 500 ha de monocultura de olival superintensivo em modo de produção integrado, poderá manter os níveis de apoio".
ler na Economia ao Minuto
Esta política de favorecer os grandes interesses é o seguimento a nível nacional da aliança com o capital especulativo, já tecida em Abrantes.
É um crime ecológico, favorece a desertificação e o fim do mundo rural tradicional.
A cacique quer o campo transformado em grandes explorações de capital intensivo, trabalhado por emigrantes em regime de exploração atroz (como os nepaleses no Baixo Alentejo), que esgotam os recursos disponíveis.
ma
Sexta-feira, 06.12.19
A ignorante Maria do Céu Antunes nomeou adjunto do seu gabinete Joel de Pinho Gonçalves, um licenciado em História, sem qualquer ligação à Agricultura, mas que já fora adjunto do PM com o salário de
3 854,44 €.
O Joel era do PCP, '' Membro da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP, foi presidente da AE da Escola Secundária Ferreira de Castro em 1998-1999 e representante dos estudantes na Assembleia de Escola''.
Depois foi Presidente da AE da U. de Coimbra.
É o típico boy socialista.
E evidentemente um vira-casacas que traiu o partido da classe operária.
Entrou para o gabinete do Costa, depois da escandalosa demissão do aldrabão Rui Roque, dirigente da JS, que se fazia passar por licenciado e só tinha 4 cadeiras dum vago curso universitário.
Apareceu ligado à bola numa candidatura à Académica de Coimbra, com o falido Maló.
Esperamos que o Joel seja capaz de explicar à gaja de Casais de Revelhos, a distinção entre culturas de sequeiro e regadio.
Terça-feira, 23.07.19
Num acto de autoritarismo barato, próprio do sertão bananeiro, a cacique Maria do Céu Antunes, proibiu a Armindo Silveira
Vereador do Bloco o acesso às instalações da CMA e dos Serviços Municipalizados em Janeiro de 2018, apesar do edil o ter solicitado.
A mesma criatura caciquista já tinha ameaçado o Vereador com gritaria (prova da sua vocação rural e atitude só comparável às da inculta Francelina Chambel, também do PS) e processos judiciais, que nunca viram a luz do dia, por estarem desprovidos de fundamento.
Apesar disso os caciques submeteram a votação o relatório dos direitos da Oposição, onde diziam que sempre tinham facultado o acesso a instalações da CMA à Oposição, certamente para branquearem o autoritarismo da mulher.
Só estranhamos que o Armindo Silveira não tenha denunciado antes a situação e que o Bloco não tenha apresentado na AM um voto de censura à cacique.
Face a isto o Bloco votou contra o mentiroso documento
Não estão reunidas as condições para haver uma vida democrática nesta terra, uma vez que se enxovalham os edis do Povo e se impede uma fiscalização política do Executivo.
ma
Sexta-feira, 28.06.19
Ouço por aí dizer que a Iniciativas faz ''chantagem'' aos venerandos caciques.
Acontece que após o ''despejo'' da CMA do Teatro, foi proposta a renovação do comodato:
Com as seguintes condições:
Pintar a CMA o Teatro, que nunca pintou durante 19 anos de ocupação, e a isso estava obrigada.
Classificar o Teatro como imóvel de interesse municipal.
Criação dum prémio chamado ''Iniciativas'' destinado a galardoar uma IPSS ou um vulto da Cultura Abrantina.
Recebeu a proposta o Vereador da Cultura Luís Dias
A cacique e o Dias, que é um gajo muito obediente, sonegaram a proposta ao conhecimento dos vereadores da Oposição e não fizeram uma contra-proposta.
Portanto, quando quiserem responsabilizar alguém pelo ''crime'' do S.Pedro têm 2 nomes: a execrável Antunes e o obedientíssimo Dias.
(imagem CDU)
ma
Quarta-feira, 13.03.19
(devida vénia RTP ) ler aqui
dizem o mesmo que nós ou seja estamos em excelente companhia
Agradecemos à Ordem dos Médicos
mn