Quinta-feira, 03.01.19

A Faculdade de Letras de Lisboa tem uma base de dados on-line com as escritoras  anteriores a 1900

 

Há uma recolhida do convento da Graça: Teresa Raimunda de Timores e a Mariana de Abreu, já conhecida.

mn



publicado por porabrantes às 09:18 | link do post | comentar

Quarta-feira, 24.08.11

- S. Miguel do Rio Torto 
(...)
Nesta freguesia existe a capela de N.ª Sr.ª da Conceição, que segundo a tradição se ficou a dever a um episódio das Invasões por aqui ocorrido [entre 1808-1812], tendo na ocasião um oficial francês oferecido uma belíssima imagem da Senhora da Conceição (em jaspe) a uma lavradora do Valongo ou Vale Longo, que o tratara como boa samaritana [Ao que julgo saber, a senhora chamava-se Mariana Lopes, e o oficial bem poderia ter sido o corregedor francês ou um seu subalterno dos que se escapuliu para aqueles lados depois da tomada de Abrantes a 17 de Agosto de 1808]. Donde afinal se prova que, neste processo histórico, os franceses não cometeram somente violências e latrocínios: também souberam ser gratos e generosos... 

(...)
13 -NS.ª Conceição 
''A belíssima imagem de N.ª Sr.ª Conceição, que se guarda em S. Miguel do Rio Torto'', in texto anónimo inserido no blogue http://guerra-dos-sapatos.blogspot.com/ e  aqui reproduzido, 

 

 

 

texto da responsabilidade de Candeias Silva

, sublinhados a negro meus!!!!!

 

o texto no blogue não está assinado, mas foi reproduzido numa das edições da Zahara com a assinatura referida   

ou seja, esta!!!!

 

 

 

Candeias Silva by Manuel Martinho

 

À memória de Eduardo Campos, que apesar de não ter andado na Universidade, batia este gajo aos pontos

 

ou seja por

 

KO técnico!!!!!!

 

Escreveu o judeu da Covilhã, capitão do exército Elias da Costa, professor em Abrantes, publicista interessante,  vastas páginas sobre Abrantes, parte delas repousando na Biblioteca António Botto ou no Arquivo Eduardo Campos, que o Nelson Carvalho mandou para o cu de Judas.

Os manuscritos do capitão Elias foram oferecidos à edilidade abrantina pela sua família. Mas para azar do Candeias, o mesmo negro azar que o fez dar uma calinada monumental digna dum Doutor por extenso, que o Eduardo Campos descobriu, falo de Mariana de Abreu, que ainda hoje dá pesadelos ao Silva, o capitão Elias publicou bastantes artigos neste livro,

 

 

 

entre eles uma nota sofre a freguesia de São Miguel do Rio Torto, onde aparece a mesma imagem da Virgem, assim:

 

    

 

Escreveu o capitão Elias: ''Imagem de Nossa Senhora da Conceição, em mármore de Carrara, adquirida por subscrição pública, em 1893, pelos moradores de São Miguel''.

 

Lá se vai ao ar a ''tradição popular'' dum francês muito bonzinho que teria dado a Virgem a uma lavradora do Valongo.

 

Lá se vai ao ar a construção ideológica que o Candeias quis construir duns franceses muito bonzinhos que invadiram Portugal para nos civilizarem e como eram muito civilizados dedicaram-se com afã ao roubo, ao saque, à pilhagem e ao assassinato!!!!

 

Até que foram escorraçados por milícias populares chefiadas por fidalgotes e padres ignaros, com a ajuda de Sua Graça futuro  Duque de Wellington, o algoz de Bonaparte.

 

A história faz-se com documentos e não com bojardas.

 

A história faz-se lendo o que os curiosos escreveram sobre o assunto no caso abrantino, porque quem escreveu sobre história foram curiosos como Diogo Oleiro e o capitão Elias ou estudantes em trabalhos universitários como Henrique Martins de Carvalho. Depois de ler estes senhores pode-se partir para a comprovação documental, rejeitando ou aprovando as hipóteses que lançaram.

 

Neste caso, a citação do capitão Elias, que é mais de fiar que o Candeias, é-me confirmada pela formação em São Miguel mais ou menos pela mesma data duma Confraria dedicada a esta Virgem, cujos estatutos e livro de actas estão na minha posse.

Como a afirmação do capitão Elias me foi confirmada pelo falecido Padre Zé Martins de Oliveira (excelente copo e não copinho de leite como o Silva, dos seminários em matéria líquida sai gente de primeira e segunda), que a ouvira ao seu antecessor na Paróquia e José Martins de Oliveira regeu esta paróquia mais ou menos entre 1940 e 1990 e tantos, quando faleceu com mais de 90  anos e cego.

Se o bravo Candeias se tivesse dedicado a fazer os trabalhos de casa antes de armar em carapau de corrida, teria lido o ''Abrantes Cidade Florida'' e evitaria deslizes destes, porque a páginas 105, Diogo Oleiro, citando o manuscrito do Mourato (ou a versão dele editada em finais do século XIX, que tinha em casa e que corresponde ao seguinte título: Archivo dos Municípios Portuguezes, por uma Sociedade de Jurisconsultos e Homens de Letras, Lisboa, 1885,) onde se diz preto no branco que a Mariana de Abreu viveu no século XVII e não na época para onde o Candeias a remeteu.

 

Antes de  terminar, falta dizer que Eduardo Campos tinha obrigação de ter citado Diogo Oleiro no artigo que publicámos e não o fez. E convém dizer que Diogo Oleiro apesar de amador chegava sózinho para o Campos e para o Candeias !!!!!

 

E além do mais era um Senhor e quem não o for que enfie o barrete.

Termino dizendo que a ''história'' à Candeias deixa muito a desejar......

Marcello de Noronha

 (1) Hoje já há trabalhos sérios e profissionais sobre a História Medieval de Abrantes. Os de Hermínia Vilar....

  

 



publicado por porabrantes às 12:27 | link do post | comentar

Sexta-feira, 26.11.10

Jornadas

 

Lemos o programa. A chefa a botar sabedoria sobre o património imaterial. A Vereadora da Cultura que abriu um Museu Etnográfico no Pinhal e depois o privatizou. De facto tem direito a falar sobre o património imaterial quando é a culpada de dar cabo do material.

A criatura que alentou a carrilhada, se recusou a apresentar às eleições e voltou pela porta das traseiras.!!!!!

 

Ao menos como há uma cerimónia em que o Marquês de Abrantes ou um seu representante assina um protocolo, não corremos o risco de ver Candeias Silva, ex-deputado municipal a quem não se lhe conhece uma intervenção em defesa do património da cidade enquanto parlamentar, uma criatura que é mais fiel aos caciques partidários que ao povo que o elegeu, vir explicar-nos que o chefe dos Almeidas é o escultor Charters de Almeida ou botar mais um discurso em honra do fascista confesso Veríssimo Serrão, um pigmeu na historiografia nacional comparado com Magalhães Godinho.

 

Resolvemos como é nossa obrigação animar as festas do património dando a palavra a Eduardo Campos que foi íntimo colaborador do Silva em questões de historiografia abrantina e conhecia o que a casa gastava.

 

 

 

 

 

 

 

Para quem não descobriu a que obra se refere o artigo da Nova Aliança de 22-1-98, aqui se deixa a foto do Autor

 

Foto de M.M. (supomos) ou seja Manuel Martinho do Jornal de Alferrarede

 

E agora a capa da obra

 

 

 

Finalmente não percebemos porque é que os ex-sócios da sociedade histórica Campos & Candeias se andaram a digladiar com argumentos baseados em veneráveis alfarrábios.....

quando a páginas 105 do Livro Abrantes Cidade Florida já Diogo Oleiro tinha escrito, citando os Anais do Município que ela tinha vivido no século XVII...

 

Para continuar com a conversa é justo assinalar que a benemérita

sociedade histórica Campos & Candeias não fez o trabalho de casa antes de começar a falar de História de Abrantes

 

isto é não estudaram o Mestre que se chama  quer se queira, quer não,

 

Diogo Oleiro

 

 

Foto em Abrantes Cidade Florida

 

 

finalmente, se se aceita que em História qualquer investigador pode cometer um erro, o que não se aceita é a falta de humildade em reconhecê-lo.

 

À memória de Diogo Oleiro, Historiador de Abrantes

 

Em nome de mais de mil peticionários, herdeiros do seu magistério cultural e revoltados contra uma edilidade ignara

 

Marcello de Noronha (católico mas não ex-seminarista)



publicado por porabrantes às 17:06 | link do post | comentar

ASSINE A PETIÇÃO

posts recentes

Escritoras abrantinas

KO técnico a Candeias Sil...

Sobre as jornadas de hist...

arquivos

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

tags

25 de abril

abrantaqua

abrantes

alferrarede

alvega

alves jana

ambiente

angola

antónio castel-branco

antónio colaço

antónio costa

aquapólis

armando fernandes

armindo silveira

arqueologia

assembleia municipal

bemposta

bibliografia abrantina

bloco

bloco de esquerda

bombeiros

brasil

cacique

candeias silva

carrilho da graça

cavaco

cdu

celeste simão

central do pego

chefa

chmt

ciganos

cimt

cma

cónego graça

constância

convento de s.domingos

coronavirús

cria

crime

duarte castel-branco

eucaliptos

eurico consciência

fátima

fogos

frança

grupo lena

hospital de abrantes

hotel turismo de abrantes

humberto lopes

igreja

insegurança

ipt

isilda jana

jorge dias

josé sócrates

jota pico

júlio bento

justiça

mação

maria do céu albuquerque

mário soares

mdf

miaa

miia

mirante

mouriscas

nelson carvalho

património

paulo falcão tavares

pcp

pego

pegop

pina da costa

ps

psd

psp

rocio de abrantes

rossio ao sul do tejo

rpp solar

rui serrano

salazar

santa casa

santana-maia leonardo

santarém

sardoal

saúde

segurança

smas

sócrates

solano de abreu

souto

teatro s.pedro

tejo

tomar

touros

tramagal

tribunais

tubucci

valamatos

todas as tags

favoritos

Passeio a pé pelo Adro de...

links
Novembro 2021
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11

17

26
27

28
29


mais sobre mim
blogs SAPO
subscrever feeds