A Faculdade de Letras de Lisboa tem uma base de dados on-line com as escritoras anteriores a 1900
Há uma recolhida do convento da Graça: Teresa Raimunda de Timores e a Mariana de Abreu, já conhecida.
mn
- S. Miguel do Rio Torto
(...)
Nesta freguesia existe a capela de N.ª Sr.ª da Conceição, que segundo a tradição se ficou a dever a um episódio das Invasões por aqui ocorrido [entre 1808-1812], tendo na ocasião um oficial francês oferecido uma belíssima imagem da Senhora da Conceição (em jaspe) a uma lavradora do Valongo ou Vale Longo, que o tratara como boa samaritana [Ao que julgo saber, a senhora chamava-se Mariana Lopes, e o oficial bem poderia ter sido o corregedor francês ou um seu subalterno dos que se escapuliu para aqueles lados depois da tomada de Abrantes a 17 de Agosto de 1808]. Donde afinal se prova que, neste processo histórico, os franceses não cometeram somente violências e latrocínios: também souberam ser gratos e generosos...
(...)
''A belíssima imagem de N.ª Sr.ª Conceição, que se guarda em S. Miguel do Rio Torto'', in texto anónimo inserido no blogue http://guerra-dos-sapatos.blogspot.com/ e aqui reproduzido,
texto da responsabilidade de Candeias Silva
, sublinhados a negro meus!!!!!
o texto no blogue não está assinado, mas foi reproduzido numa das edições da Zahara com a assinatura referida
Candeias Silva by Manuel Martinho
À memória de Eduardo Campos, que apesar de não ter andado na Universidade, batia este gajo aos pontos
ou seja por
Escreveu o judeu da Covilhã, capitão do exército Elias da Costa, professor em Abrantes, publicista interessante, vastas páginas sobre Abrantes, parte delas repousando na Biblioteca António Botto ou no Arquivo Eduardo Campos, que o Nelson Carvalho mandou para o cu de Judas.
Os manuscritos do capitão Elias foram oferecidos à edilidade abrantina pela sua família. Mas para azar do Candeias, o mesmo negro azar que o fez dar uma calinada monumental digna dum Doutor por extenso, que o Eduardo Campos descobriu, falo de Mariana de Abreu, que ainda hoje dá pesadelos ao Silva, o capitão Elias publicou bastantes artigos neste livro,
entre eles uma nota sofre a freguesia de São Miguel do Rio Torto, onde aparece a mesma imagem da Virgem, assim:
Escreveu o capitão Elias: ''Imagem de Nossa Senhora da Conceição, em mármore de Carrara, adquirida por subscrição pública, em 1893, pelos moradores de São Miguel''.
Lá se vai ao ar a ''tradição popular'' dum francês muito bonzinho que teria dado a Virgem a uma lavradora do Valongo.
Lá se vai ao ar a construção ideológica que o Candeias quis construir duns franceses muito bonzinhos que invadiram Portugal para nos civilizarem e como eram muito civilizados dedicaram-se com afã ao roubo, ao saque, à pilhagem e ao assassinato!!!!
Até que foram escorraçados por milícias populares chefiadas por fidalgotes e padres ignaros, com a ajuda de Sua Graça futuro Duque de Wellington, o algoz de Bonaparte.
A história faz-se com documentos e não com bojardas.
A história faz-se lendo o que os curiosos escreveram sobre o assunto no caso abrantino, porque quem escreveu sobre história foram curiosos como Diogo Oleiro e o capitão Elias ou estudantes em trabalhos universitários como Henrique Martins de Carvalho. Depois de ler estes senhores pode-se partir para a comprovação documental, rejeitando ou aprovando as hipóteses que lançaram.
Se o bravo Candeias se tivesse dedicado a fazer os trabalhos de casa antes de armar em carapau de corrida, teria lido o ''Abrantes Cidade Florida'' e evitaria deslizes destes, porque a páginas 105, Diogo Oleiro, citando o manuscrito do Mourato (ou a versão dele editada em finais do século XIX, que tinha em casa e que corresponde ao seguinte título: Archivo dos Municípios Portuguezes, por uma Sociedade de Jurisconsultos e Homens de Letras, Lisboa, 1885,) onde se diz preto no branco que a Mariana de Abreu viveu no século XVII e não na época para onde o Candeias a remeteu.
Antes de terminar, falta dizer que Eduardo Campos tinha obrigação de ter citado Diogo Oleiro no artigo que publicámos e não o fez. E convém dizer que Diogo Oleiro apesar de amador chegava sózinho para o Campos e para o Candeias !!!!!
Lemos o programa. A chefa a botar sabedoria sobre o património imaterial. A Vereadora da Cultura que abriu um Museu Etnográfico no Pinhal e depois o privatizou. De facto tem direito a falar sobre o património imaterial quando é a culpada de dar cabo do material.
A criatura que alentou a carrilhada, se recusou a apresentar às eleições e voltou pela porta das traseiras.!!!!!
Ao menos como há uma cerimónia em que o Marquês de Abrantes ou um seu representante assina um protocolo, não corremos o risco de ver Candeias Silva, ex-deputado municipal a quem não se lhe conhece uma intervenção em defesa do património da cidade enquanto parlamentar, uma criatura que é mais fiel aos caciques partidários que ao povo que o elegeu, vir explicar-nos que o chefe dos Almeidas é o escultor Charters de Almeida ou botar mais um discurso em honra do fascista confesso Veríssimo Serrão, um pigmeu na historiografia nacional comparado com Magalhães Godinho.
Resolvemos como é nossa obrigação animar as festas do património dando a palavra a Eduardo Campos que foi íntimo colaborador do Silva em questões de historiografia abrantina e conhecia o que a casa gastava.
Para quem não descobriu a que obra se refere o artigo da Nova Aliança de 22-1-98, aqui se deixa a foto do Autor
Foto de M.M. (supomos) ou seja Manuel Martinho do Jornal de Alferrarede
E agora a capa da obra
Para continuar com a conversa é justo assinalar que a benemérita
isto é não estudaram o Mestre que se chama quer se queira, quer não,
Diogo Oleiro
Foto em Abrantes Cidade Florida
finalmente, se se aceita que em História qualquer investigador pode cometer um erro, o que não se aceita é a falta de humildade em reconhecê-lo.
À memória de Diogo Oleiro, Historiador de Abrantes
Em nome de mais de mil peticionários, herdeiros do seu magistério cultural e revoltados contra uma edilidade ignara
Marcello de Noronha (católico mas não ex-seminarista)
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