É a acta de 14-7-2015 onde há pano para mangas e deliberações que só dão vontade de rir, dadas as patéticas posições encenadas pela maioria PS.
Começa-se por esta:
Primeiro descobre-se que a CMA, que é dona do açude e estava obrigada a monitorizar a passagem dos peixes, parece não saber nada disso e foi perguntar à APA como é a escada passa-peixe do Mondego
Recorde-se para os esquecidos, que o açude de Coimbra teve de ser remodelado, já lá vão uns anos e que a obra de remodelação custou uns 3 milhões de euros
Portanto a CMA parece assumir que terá de haver uma obra destas e terá de largar dos seus bolsos esta soma, porque se não o faz, o peixe continuará a morrer, e arrisca-se a uma multa, eventual responsabilidade penal e cível por crime contra o ambiente...
A CMA diz que falará com a Soares da Costa para lhe pagar uma renda...
Renda de quê?
Não se pode pagar uma renda de uma mini-hídrica que não existe....
Além disso, a Soares da Costa foi notícia nos jornais, porque não se encontra em brilhante situação económica...
A SC teria ficado de apresentar um estudo de incidências ambientais até Outubro de 2015....espero que a empresa que fará o estudo não seja aquela que atamancou o estudo sobre a mini-hídrica de Martinchel que deu sonora barraca...
O estudo poderá demonstrar que não se deve fazer a obra, porque as incidências podem ser terríveis....
A CMA quer começar umas obras em data incerta de 2016...
Ora o que devia fazer é já começar a fazer os estudos para montar uma nova escada passa-peixe ou demolir o açude...
Têm de pedir à APA os elementos da escada do Mondego!!!!
Para adiantar trabalho já têm aqui elementos....
E também têm o diagnóstico do que se passa em geral nas barragens lusas (o Açude é uma barragem,sabiam?) com este tipo de equipamentos
devida vénia a
Entretanto haverá que admitir que o consórcio que fez o Açude de Abrantes fez uma obra inqualificável e que portanto deve ser processado.
E que a CMA aceitou a obra em condições indefensáveis!!!
E que essa atitude foi irresponsável!!!!
Haverá que pedir responsabilidades políticas e técnicas.
Estou à espera que a Oposição faça isso, especialmente porque o Poder andou a ocultar a situação e foi responsável por várias matanças no Tejo.
Estou à espera que me expliquem como é gastaram uma pipa de massa em monitorização e a dita não funciona, perguntem os Vereadores do PSD e PCP onde está isto?
E que a Assembleia Municipal forme uma Comissão de Inquérito, mesmo que isso faça o Gomes Mor ficar com os poucos cabelos em pé, e interrogue o Nelson Carvalho, com firmeza e dureza, para saber como montou um açude que é uma armadilha mortal e um crime ambiental, gastando largos milhões de euros.
ma
(...)Neste caso concreto já se percebeu que são mesmo prejudiciais, quer do ponto de vista ambiental, quer para os contribuintes Abrantinos. O episódio ocorrido recentemente no açude de Abrantes é, na verdade, um exemplo inqualificável de má governação, de irresponsabilidade e de incapacidade para tomar, no momento próprio, as medidas certas. O que aconteceu no açude é da inteira e exclusiva responsabilidade do Município enquanto proprietária desse equipamento: sejamos crescidinhos e assumamos os nossos erros e deixemos de procurar bodes expiatórios. A culpa do sucedido não é do baixo caudal, que já está baixo há muito tempo. Se assim fosse, tinham morrido peixes antes e já setinha repetido depoís; também não é da empresa que há-de explorar a mini-hídrica, porque o contrato de concessão ainda não está sequer assinado. A este propósito, fazemos aqui um parêntesis, pois gostaríamos de perguntar quais foram, desde Dezembro de 2010, as diligências feitas e qual foi a correspondência trocada entre o Município de Abrantes e a tutela, com vista à efectiva instalação da mini-hídrica. Retomando a questão, o que aconteceu no açude no dia 3 de Abril deveu-se exclusivamente à falta de manutenção e monitorização do equipamento, tarefas que competem à proprietária do mesmo, que neste caso, é a Câmara de Abrantes. Se a manutenção e monitorização fossem, efectivamente, feitas, as comportas de baixo caudal há muito que deviam estar abertas, pois há várias semanas que o nível do rio estava muito baixo. Inevitavelmente, voltamos a colocar aqui algumas das perguntas que ficaram sem resposta no requerimento que apresentámos: por que é que as comportas de baixo caudal só foram abertas no dia em que a mortandade dos peixes aconteceu? Por que é que foi tão difícil abri-las? Por excesso de manutenção? Por que é que os insufláveis do açude estão há vários meses desactivados? Se existisse, pelo menos bom senso e um olhar minimamente atento sobre o rio, sabendo-se que estávamos no período de subida dos peixes para a desova, das duas uma: ou as comportas de baixo caudal tinham sido atempadamente abertas ou o açude estava insuflado. Se estivesse nada disto teria acontecido. E não diga, senhora Presidente, que o açude estava então desactivado por culpa das obras da ponte. Parece evidente que os nossos governantes locais não sabem cuidar do seu território e dos equipamentos que nele existem.(---)
Margarida Totgema (PSD) alegadamente na Assembleia Municipal de 29-4-2015,digo alegadamente porque não há acta aprovada, mas foi esta intervenção divulgada pela página do facebook da AM
É o que diz o Sr.Matoso, da Ortiga.
Se é verdade..... FODA-SE
e ainda
Isso desapareçam!!!!!
a redacção
A Ana Isabel Santos Olava, quando trabalhava prá Hidroprojecto escreveu isto:
Mas não era ainda sequer Engenheira, só se licenciou em 2003, em Engenharia dos Recursos Hídricos em Évora, e o trabalho foi produzido em em 2001-2002, segundo ela conta.
Parece que era ''técnica de engenharia júnior''
Bonito serviço
Ao menos podiam ter contratado um Engenheiro/a licenciado.
Deve ter sido para rimar com o agente técnico Júlio Bento.
ma
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