A PSP da Cidade nabatina apreendeu a um cidadão que nos dizem ser de ''etnia cigana'' uma planta de canabis (supomos que sativa, porque senão não era proibida) que pesava meio quilo, diz a Hertz.

A planta estava numa zona de produção agrícola chamada Flecheiro, onde os nómadas se estão a sedentarizar, coisa que passa pela prática da lavoura, horticultura e canabiscultura.

A primeira planta deste tipo caçada em Abrantes estava plantada no canteiro do adro da Capela de Santa Ana, então já propriedade da Paróquia de São Vicente, onde o meu amigo Cónego Henrique regia o catolicismo local, sem que as velhas desatassem a testar heranças à Santa Madre Igreja cada meia-hora.

 A PSP abrantina não prendeu o sacristão que tinha de cultivar o canteiro e até hoje desconhece-se o benemérito botânico (mesmo consultando o meu amigo Adelino) que lá cultivou a milagrosa horta.

A PSP abrantina é muito inteligente.

A PSP de Tomar é um bocadinho menos   inteligente e ainda não aprendeu que os nómadas para se sedentarizarem devem dedicar-se à lavoura.

Foi isso que nos disse a Telma.

Não sei identificar a canabis sativa, portanto não sei se aquilo que está neste painel de azulejos será uma planta alucinógenea destas

 Seria melhor o Cónego Graça mandar cortar as ervas da Virgem antes que passe por aí um PSP de Tomar ou que um amante do património lhe aplique a palavra exacta: desmazelado.

MN    

fotos DGPC

tenho de encontrar o Provedor da Santa Casa de Lisboa e perguntar-lhe pelo Adelino