Tinham começado nos últimos dias a florir o mercado, um edifício de António Varela, a única construção modernista dos trinta que marca a paisagem da degradada urbe abrantina.
Uma cidade que foi vítima de demolições vandálicas, em nome do progresso, desde o XIX, lembramos o Convento da Graça, a maioria das capelas, parte substancial das muralhas e baluartes.
A saga do camartelo, a ''fúria destruidora',' prosseguiu no século XX, as duas Igrejas de S.Pedro, a Casa do Capitão-Mor, as casas setecentistas onde está o caixote da praxe da CGD, o jardim da Quinta do Vale de Roubão e assim por diante.
Com uma cacique ignara caíram as muralhas do Largo da Feira e as ruínas da capela de Santo Amaro.
E estava previsto, com a conivência duma maioria socialista, amiga dos construtores civis (ò minha querida Lena), destruir o mercado.
E o povo, numa revolta cívica começou a flori-lo.
E os lacaios dos caciques a retirar as flores.....
E hoje dezenas de abrantinos, conscientes do património da sua terra, revoltados com o desprezo municipal pelo seu património, foram lá flori-lo de novo.
Numa iniciativa dos Amigos do Mercado de Abrantes, cuja dinâmica se deve em grande parte ao José Rafael Nascimento.
Entre as flores, uma tela florida do Masimo Exposito.
Dizem os caciques que quem protesta se esconde nas redes sociais.
Dezenas de abrantinos, jovens e idosos, gente da comunicação social , pessoas de todos os partidos políticos,o vereador da Esquerda, Armindo Silveira, comerciantes, o espoliado Jorge Dias, cidadãos anónimos, estiveram presentes e não se esconderam.
Aqueles que ficaram escondidos, foram os caciques.
Abrantes saiu à rua e os caciques meteram-se na toca.
Uma grande jornada cívica em defesa do ameaçado património abrantino.
ma
imagens: vídeo Médio Tejo com a devida vénia
Diogo Valentim, Presidente do PSD de Abrantes
gostava de ver um militante do PS a desafiar o caciquismo.
ma
O Vereador Armindo Silveira estará às 15 horas de 1 de Julho no mercado para o florir associando-se ao protesto popular contra o cacique e aqueles que querem destruir o património.
mn
Em 2006, trabalhando para a CMA, Cecília Matias considerou o mercado diário como digno de ser inscrito no Inventário do Património Arquitectónico
Chegou a cacique Albuquerque e resolveu fazer uma rotunda e camartelo.
E para justificar isto fizeram um documento ''técnico'' abjecto.
E o trabalho da Cecília passou a não valer nada.
Quando foi feito o trabalho era a Isilda, controleira da cultura.
E agora anda a apoiar quem quer destruir o mercado.
Por isso, devemos elogiar a Cecília Matias.
Porque compreendeu o valor arquitectónico e cultural do mercado.
ma
fotos SIPA
Destacamos esta publicação do nosso amigo António Cartaxo, candidato independente à Junta de Abrantes
Sobre o assunto, este e outros posts
Já agora lembram-se quando a criatura disse que tinha recebido uma garantia de 500 milhões da RPP Solar?
Onde é que anda a garantia?
Porque não foi executada?
Temos de ser governados por gente que possui este peculiar sentido da verdade?
ma
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