Mateus, o grande arquitecto que construiu o mamarracho onde chove como na rua, acompanhado pela pindérica que ''implementou'' a obra.
E o Mateus ainda queria que lhe dessem um prémio.
ma
(fotos das heróicas senhoras desviadas da página dos Amigos do Mercado)
Vale a pena enumerar a lista do património edificado que se perdeu nesta terra, por incúria ou cegueira do poder político?
Já se fez várias vezes a lista do que perdemos, e o último imóvel significativo na nossa memória e no tecido urbano que estava condenado era o Mercado Municipal, obra entre outros dum arquitecto importante, António Varela.
A movimentação cívica para o preservar, em grande parte animada pelo grupo informal e apartidário, ‘’Amigos do Mercado’’, animado pelo José Rafael Nascimento, forçou o poder a dar o dito por não dito, embora a decisão de o abater, continue inscrita no PUA.
O edifício continua a degradar-se a olhos vistos, sem se vislumbrar qualquer intenção sequer de lhe lavar a cara, quando se aproxima mais um Inverno.
(foto ''roubada'' ao Coisas de Abrantes do sr. José Vieira)
A disfuncionalidade do ‘’bunker’’ continua à vista e para dar um uso social ao Mercado e reanimar o comércio seria lógico passar o mercado de frescos para o velho Mercado Municipal.
Foi neste sentido, que foi dirigida uma carta aberta pelo José Rafael Nascimento ao Presidente da autarquia, contestando também a anunciada decisão de reconverter o mercado em mais garagens, salas de cinemas e eventualmente um multiúsos, tudo através dum concurso de ideias a organizar sobre a égide da Ordem dos Arquitectos, onde prepondera o ex-Vice, Rui Serrano, que teve intervenção política na construção do Bunker.
A novidade agora reside que o Valamatos tenha vindo responder publicamente à carta que lhe foi enviada e deve assinalar-se o facto, pois representa aparentemente uma mudança de paradigma em relação ao autismo autoritário da cacique.
A carta contudo não adianta novidades, nem sequer anuncia as imprescindíveis obras de conservação, escudando-se na alegada falta de recursos financeiros da autarquia.
Também não explica, nem assume, a responsabilidade política sobre o flop que constitui a construção do parque de estacionamento do Vale da Fontinha, pouco frequentado e a escassa distância do Mercado, nem o absurdo de propor novas salas de cinema que cabiam perfeitamente no S.Pedro que se vai reabilitar.
Termina a missiva dando conselhos paternalistas ao dr.José Rafael Nascimento e pedindo-lhe uma atitude construtiva e fazendo alguma insinuação injusta.
Que atitude construtiva pode pedir quem alinhou na política destrutiva de demolir património significativo e querido dos abrantinos, como o Mercado?
Quem mantém edifícios significativos, adquiridos a peso de ouro, como a antiga Pensão Central, ao lado dos Paços do Concelho, num estado vergonhoso?
Quem parece incapaz de deter promotores imobiliários de vandalizarem património classificado, como é o caso da capela de Santo Amaro e de os punir?
São estes últimos considerandos da carta do Valamatos portanto injustos e parecem denotar a incapacidade de inflectir uma política urbanística errada, baseada em projectos faraónicos e que não assume que preservar a nossa herança patrimonial é culturalmente mais positivo que construir bunkers, que são um hino ao despesismo.
Basta visitar uma série de terras lusas para verificar que os antigos mercados se recuperam e revitalizam e são pólos de desenvolvimento locais.
As boas lições são para serem seguidas e estudadas. Portanto os defensores do Mercado devem continuar a lutar, para impedir um projecto disparatado.
mn
abrante
Assembleia Municipal de Abrantes
Por lapso o ponto 8.a) da ordem de trabalhos da sessão ordinária de 20 de abril de 2018, não foi bem identificado, pelo que solicito que procedam à substituição da ordem de trabalhos enviada no dia 13 de abril, pela que é disponibilizada agora já com a devida correção.
EDITAL
...Sessão ordinária – 20 de abril de 2018
Nos termos dos artigos 49º, nº 3 e 53º, nº 2, da lei nº 75/2013, de 12 de setembro, torna-se público que a Sessão Ordinária da Assembleia Municipal terá lugar SEXTA-FEIRA, dia 20 DE ABRIL DE 2018, às 14H:30M, no EDIFÍCIO PIRÂMIDE, em Abrantes, com a seguinte
ORDEM DE TRABALHOS:
- Expediente;
- Aprovação da ata nº 1/2018;
- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA;
- ORDEM DO DIA:
1. - Informação escrita da Presidente da Câmara Municipal acerca da atividade Municipal;
2. – Nomeação do Conselho Municipal de Educação para o quadriénio 2018-2021; (PG – 384281)
3. – Apoio às Juntas de Freguesia no âmbito do Programa Abrantes +Branca – aquisição de cal 2018; (PG – 389042)
4. – Apoio à União das Freguesias de Abrantes (S. Vicente e S. João) e Alferrarede para a realização do XIX Grande Prémio de Atletismo Cidade de Abrantes; (PG 392056)
5. – Autorização para assunção de compromisso plurianual para “Aquisição de serviços para circuitos especiais de transportes escolares no concelho de Abrantes, para o ano letivo de 2018/2019; (PG - 388019)
6. – Prestação de Contas 2017 – Câmara Municipal de Abrantes e Serviços Municipalizados de Abrantes; (PGs – 384990 e 392312)
7. – 1ª Revisão Orçamental do ano de 2018 – Serviços Municipalizados de Abrantes; (PG – 392313)
8. – Mercado Diário de Abrantes:
a) - "Para que não subsistam dúvidas de que o edifício do antigo mercado diário não será demolido." – PSD;
b) – “Contra demolição do edifício do Antigo Mercado Diário” – BE;
9. – Recomendação “Por um Julgado de Paz em Abrantes” – BE;
10. – Recomendação “Reflorir Abrantes”, por uma cidade florida!” – PSD;
11. – Recomendação “Uma oportunidade para mitigar uma ofensa: atribua-se o nome de Eurico Heitor Consciência a uma rua.” – PSD.
Intervenção dos Cidadãos.
Abrantes, 17 de abril de 2018
O Presidente da Assembleia Municipal
António Lucas Gomes Mor
A douta mesa tinha metido no edital anterior :
8. – Mercado Diário de Abrantes:
a) - Petição “Não à demolição do histórico Mercado Diário de Abrantes! Não à destruição da alma abrantina!” – PSD;
Do ponto de vista formal a alteração é ilegal
mn
Santana-Maia Leonardo - in Nova Aliança
A Câmara de Abrantes comportou-se com o centenário mercado municipal da mesma forma como certos senhorios se comportam com os seus inquilinos quando os querem pôr a mexer. Ou seja, deixam o arrendado degradar-se e deteriorar-se de tal maneira que não resta ao inquilino outra alternativa senão ir-se embora.
E foi isto que sucedeu ao mercado municipal. Com efeito, se houvesse alguma vontade de manter o mercado naquele local, a Câmara não teria permitido a instalação dos hipermercados na cidade sem fazer uma grande intervenção no mercado municipal, dotando-o de instalações modernas e competitivas, capazes de atrair e fixar novos comerciantes e novos clientes.
Ao adiar, sistematicamente, a sua intervenção neste espaço, iludindo os papalvos com a iminência de uma grande obra, era evidente que o seu objectivo era precisamente o de esvaziar de importância o mercado municipal, retirando-lhe clientes e comerciantes, de forma a que o seu encerramento fosse recebido como uma morte anunciada.
E encerrado o mercado, os poucos comerciantes que ainda sobejam cabem em qualquer cubículo e dão graças por qualquer buraco.
Mas já não faltará muito para sabermos quem irá beneficiar com a saída do mercado municipal das suas instalações centenárias... Não sejamos ingénuos!
devida vénia ao dr. Santana-Maia Leonardo
mn
A deputada municipal Ana Dias manda o caciquismo cultivar-se, lendo
Leia aqui a intervenção, que é boa
O papel de António Varela tinha aqui sido destacado no blogue e aí está o link para o caciquismo estudar.
O urbanismo de qualquer cidade deve ser entregue a pessoas com formação humanística e técnica e não a vândalos e incompetentes.
Já chega????
Ou temos de continuar a ilustrar esta gentinha?
ma
A Rita acha que o mercado foi reconstruído e que tinha ardido, porque os vândalos que deitaram a muralha abaixo, com cumplicidade municipal, começaram a fazer auto-propaganda...
a senhora que recolhe o lixo certamente lamenta que o carrinho seja pequeno e não poder recolher o enorme montão de lixo que contempla....
Informamos a Rita que o mercado de Abrantes não ardeu, é este
o outro é o que está ao lado .....violam o PUA e são dois mamarrachos
mas temos sorte, o mercado é mau, mas podia ser pior, vejam esta ''obra'' do José e Nuno Mateus, em Lisboa
a redacção
fotos ARX
mercado antigo : gamado ao Tó Zé Carvalho
O malfadado caso do bunker do mercado ou seja esta coisa atroz
Cidadão abt
foi dissecado e anunciada a suspensão da obra pelos problemas de insolvência da empresa, que já eram conhecidos porque entrara por volta de Maio, no Tribunal das Caldas, um pedido de insolvência deste empresa, na blogosfera pelo nosso concorrente e amigo Cidadão Abt .
Honra pois à nossa estimada concorrência.!!!!
o Serrano declarava cândido ao Mirante que a obra ia estar concluída em
Ou o homem não sabia do que falava, coisa a que já estou habituado ou faltava à verdade para ...
E em Maio de 2012, a Coutinho deixara já abandonada uma empreitada à Câmara de Beja. E no Museu da Levada em Tomar, também adjudicado à Coutinho, andavam as obras a passo de caracol.
As relações com a Coutinho passam na cidade também pelo Pina que lhes fez ajustes directos, naturalmente com a colaboração prestável do CA dos SMAS....
Entretanto, um exclusivo para a malta, o bunker ia provocando o desabar dos prédios vizinhos e para evitar isso foi feito um ajuste directo com a Coutinho para impedir a derrocada.....
Ei-lo
DATA DE PUBLICAÇÃO NO BASE |
21-10-2011 |
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TIPO(S) DE CONTRATO |
Empreitadas de obras públicas |
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TIPO DE PROCEDIMENTO |
Ajuste directo |
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DESCRIÇÃO |
Mercado Municipal de Abrantes-Estabilização de Empenas e Monitorização dos Edifícios Vizinhos |
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FUNDAMENTAÇÃO |
Artigo 19.º, alínea a) do Código dos Contratos Públicos |
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FUNDAMENTAÇÃO DA NECESSIDADE DE RECURSO AO AJUSTE DIRETO (SE APLICÁVEL) |
Não Preenchido |
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ENTIDADE ADJUDICANTE - NOME, NIF |
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ENTIDADE ADJUDICATÁRIA - NOME, NIF
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Já chega?????
Artur Lalanda, deixou um comentário ao post TUBUCCI paraliza bunker da Céu às 12:15, 2012-09-11.
Comentário:
É preciso ter lata ! Então aprovam a suspensão de uma obra que já estava parada ? E se o empreiteiro não ultrapassar os problemas que o afligem, qual será o próximo capítulo ? E o contrato de fiscalização externa da obra, não foi suspenso ? Porquê ?
Nuno Mateus e José Mateus, os arquitectos do bunker que afirmaram na memória descritiva ser para dialogar com a Torre asquerosa do MIAA e a obra fantasma de Carrilho da Graça- os novos Paços do Concelho
Caro Sr. Lalanda:
Os factos são estes. Segundo apurámos houve uma ameaça de processo penal por violação do PUA contra os responsáveis pela aprovação da obra, divulgada oficialmente pela Tubucci .
Contactados por nós os nossos amigos da Tubucci afirmaram estes que tinham considerado tentar uma providência cautelar para embargar a obra, mas dado o seu estado de adiantamento , o seu Advogado considerou que isso seria inaplicável, apesar da evidente ilegalidade da construção e do seu impacto brutal no casario da cidade, tendo em conta o princípio jurídico constitucional da proporcionalidade. Aquilo que haveria que fazer era participar criminalmente contra quem aprovou.
Entretanto tivemos acesso a parte do extracto da acta ''provissória'' de ontem: ''
Proposta de deliberação da presidente da câmara: Tendo em consideração o teor da Informação técnica n.º 156 de 6 de setembro de 2012 da DPE, validada juridicamente pelo Diretor do DAF, acerca da Empreitada de “Construção do Mercado Municipal de Abrantes”, delibera-se que seja aprovado o Cenário A - suspensão dos trabalhos ao abrigo do artigo 365.º do Código dos Contratos Públicos, até 10 de dezembro de 2012,
período previsível de duração do PER, sem prejuízo da ocorrência de alguma circunstância que vier a decorrer durante o período de suspensão, com carácter excecional, atendendo à grave situação económica do país e em particular do setor da
construção civil, que atingiu a sociedade adjudicatária.
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Deliberação: A proposta foi aprovada com os votos a favor dos vereadores eleitos pelo PS e do vereador eleito pelo ICA e os votos contra dos vereadores eleitos pelo PSD.
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Declaração de voto (CONTRA) dos vereadores eleitos pelo PSD
Faz no próximo dia 13 de Setembro precisamente dois anos que os vereadores eleitos pelo PSD votaram contra a construção do Mercado Municipal de Abrantes neste local por três ordens de razão:
em primeiro lugar, porque o Mercado Diário deveria manter-se enquadrado e integrado, ainda que, com outros projectos, no seu local de sempre, por direito e tradição;
em segundo lugar, porque o novo local escolhido é absolutamente desadequado para um mercado deste tipo, tendo em conta que não tem
largura, nem profundidade suficiente, para já não falar da sua localização e da dificuldade de cargas e descargas; e em terceiro lugar, porque é muito difícil de aceitar que seja a própria Câmara a não respeitar a muralha.
Ora, todas as razões por nós invocadas para a não construção do mercado neste local não só se mantêm intactas como entram pelos olhos dentro de qualquer pessoa que por ali passe.Os vereadores eleitos pelo PSD entendem, assim, que a Câmara deve aproveitar esta
janela de oportunidade para colocar um ponto final na triste ideia de construir o mercado municipal naquele local, voltando-o a reinstalá-lo no seu local de sempre, por direito e tradição, e de onde nunca deveria ter saído.
No entanto, caso a Câmara pretenda manter o projecto do Mercado Municipal no novo local, deverá concluir a obra no mais curto espaço de tempo possível, não só porque não há mercado municipal que sobreviva a um encerramento tão prolongado mas também porque os lojistas vizinhos não têm de estar sujeitos a obras municipais de Santa Engrácia que lhes arruínam, por completo, a clientela e retiram valor
comercial aos estabelecimentos.
Pelo exposto, os vereadores eleitos pelo PSD votam contra a presente proposta.''
Dos bastidores camarários sabemos que os responsáveis da obra estavam em completo pânico face à possibilidade de terem de responder em processo-crime; parece ser notória também a incapacidade financeira da CMA para cumprir os seus compromissos, uma vez que já foi penhorada no Tribunal de Comarca, foi ainda apanhada a CMA a fazer pagamentos ilegais a Carrilho da Graça (à sua empresa), parece também haver um problema de liquidez na empresa construtora segundo alguns observadores.
Tudo isto conjugado terá levado ao ataque de nervos dos responsáveis, que em completo desnorte, apresentaram a proposta transcrita.
Isto é o começo do fim dum executivo à deriva, lembram o Passos.
Nós consideramos válida a posição dos Vereadores do PSD e da Tubucci e naturalmente também as suas observações.
E perguntamos quem pagará os prejuízos a Abrantes por este monstro de cimento abandonado em pleno Centro Histórico????
Miguel Abrantes
Face à ameaça de procedimento criminal aqui anunciada pela Direcção da Tubucci-Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes contra os responsáveis pela aprovação do bunker da Céu, no Largo da Feira (Largo 1º de Maio) a maioria PS+ ICA aprovou ontem em sessão da CMA a suspensão sine die desta obra. O PSD denunciou a destruição da secular muralha abrantina. A Tubucci basearia a sua queixa na violação do PUA-Plano de Urbanização de Abrantes.
A maioria deu como desculpa pela suspensão a falta de verbas, coisa que contraria as contínuas declarações de M. do Céu sobre a famosa solidez financeira da CMA.
A Direcção da Tubucci
NR-A Redacção deste blogue manifesta a sua solidariedade militante com a direcção da Tubucci bem como com as posições tomadas em sede camarária pelos snrs drs. Santana-Maia e Belém Coelho.
M. de Noronha
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