Só a vigilância do MIAA vai custar mensalmente 6.897 €, nos termos dum contrato assinado entre a CMA e a 2045, Empresa de Segurança que ascende a 51.727 € e estará vigente até Março de 2022.
Entretanto a mesma empresa já vira adjudicado outro contrato, para o período de 29 de Junho a 15 de Julho no valor de 4,300 €
Entretanto foram adjudicados contratos para a limpeza 9.300 € a executar em 14 dias.
Foram encontrados dois nichos com restos de pintura, que é necessário restaurar e foi adjudicado o restauro por 6.300€.
Para preparar uma expo da Colecção de Arte Moderna do Estado 8.000 €
Há mais despesas mas não queremos ser exaustivos.
Ou seja quase 90.000 € duma assentada....
Que rico Museu!
O Vereador Silveira pediu informações destas e foram-lhe negadas .
Porquê?
ma
No Museu D.Lopo não havia director. No Museu MDF não há director, nem contínuo. O anunciado MIAA não tem Director (nem contínuos), mas corre nos bastidores que poderá haver uma gaja para todo o serviço, que terá de ser pegacha, casada com um ex-Vereador que tenha andado num seminário e tenha lambido as botas ao Cónego Freitas e que tenha andado a desilustrar as Vereações dum Presidente constituído arguido pela polícia.
O Vereador Armindo Silveira inquiriu os responsáveis e não lhe respondem.
Sobre a mania de haver Museus autárquicos sem Director, escreve no face, o Dr.Luís Raposo, ilustre museólogo :
''
'Armindo Silveira, Vereador do Bloco
na última sessão da autarquia:
''02-Museu Ibérico de Arqueologia e Arte
Durante o dia de ontem, por diversas vezes, e já hoje o Sr. Presidente informou que o MIAA irá ser inaugurado dentro de um mês.
O BE aguarda com expectativa essa inauguração como também aguarda as respostas às perguntas formuladas tanto em reunião de Câmara, como em sessão de Assembleia Municipal e que aqui formulo novamente:
3.1..Quem vai ser o diretor/a do MIAA?
3.2.Qual o quadro dos recursos humanos e categorias profissionais do museu?
3.3.Quando vai ser divulgada a programação de 2021 e 2022?''
O Bloco anda a perguntar isto e não lhe dão resposta. Entretanto foi assinado um contrato com o ITM-Instituto Terra e Memória, do Mação, cujo Presidente é Luiz Oosterbeek, que já contratou a título pessoal, com a CMA, em 2009 em assuntos relacionados com o MIAA, recebendo dezenas de milhares de euros.
O contrato, a que não tivemos ainda acesso, tem a data de 16-6-2021 e visa:
Ou seja mais de dez anos depois de anunciarem o projecto, de terem gasto centenas de milhares de euros em contratação externa, não possuem quadro técnico, nem vigilantes.....
Da mesma forma, a Vereadora Ana Paula Grijó anunciou eufórica que o Arquivo Eduardo Campos restaurara 4 documentos históricos e tiveram de recorrer a contratação externa, no valor de 6 mil euros, para o fazer, porque o Arquivo não dispõe, mais de 20 anos depois da sua criação de um director ou de técnicos de restauro.
mn
O vereador Armindo Silveira acaba de interrogar os caciques se há algum estudo de viabilidade do MIAA.
O Valamatos atirou bolas fora e não falou deste estudo de viabilidade encomendado pela CMA.
Porque seria?
Foi feito pelo IPT, que para o realizar teve de contratar a ''empreitada'' com uma consultora externa.
Quantos funcionários lhe devem ser adscritos?
13 em 2021
Quais sãos os custos previstos?
O estudo está prejudicado pelos atrasos sucessivos, por uma delirante estimativa de receitas, mas mesmo assim mostra que o MIAA será um elefante branco. E espera receitas que estão inflacionadas
Para elaborar o delirante projecto final (a torre) haveria que recorrer ao crédito
Naturalmente o claro, o frontal, o correcto, seria entregar este estudo ao Vereador e tê-lo on-line para que os abrantinos estivessem informados.
ma
PS- o estudo não indica, por o compromisso ser posterior, os 50.000 € anuais que a CMA tem de entregar a obras sociais no concelho, a indicar pela Fundação Estrada, em troca da disponibilização da colecção, nos termos do protocolo assinado
O Carvalho prometeu que o Oosterbeck e o MIAA iam decifrar a escrita tartéssica em Abrantes.
Isto foi em 2009, há 11 anos.
Podia-se dizer que os tipos eram a...
Porque ninguém a decifrou.
O organismo de referência, o MAN- Museu Nacional de Arqueologia faz nesta conferência o ponto da situação. O Carvalho e o Oosterbeck podem culturalizar-se:
Promovemos a cultura, ou não?
Já agora o Prof.Luján é um Mestre!
ma
recorte do Mirante 2009
A arqueóloga Filomena Gaspar pede alterações ao projecto de Carrilho da Graça para S.Domingos para salvar a necrópole medieval encontrada no Claustro de S.Domingos.
Saliente-se que as obras arrancaram, segundo o Médio Tejo, em Janeiro de 2017 e segundo o relatório da escavação, a arqueóloga só submeteu, a 30 de Março desse ano, a autorização à DGPC para haver acompanhamento arqueológico.
Ou seja começaram obras num edifício do século XVI, imóvel classificado como de interesse público, num projecto de mais de 4 milhões de euros, em que o licenciado alentejano recebeu mais de 800 mil euros, sem acompanhamento arqueológico
Seria importante que as forças políticas da terra se pronunciassem sobre isto.
E é de extrema importância impedir mais ataques ao património desta terra, produto duns serviços arqueológicos municipais rudimentares e da falta de consciência cultural dos edis.
mn
Os custos do MIAA a caminho dos 5 milhões de euros
As obras começaram sem acompanhamento arqueológico num imóvel do século XVI
As obras estiveram paradas mais de 6 meses.
A construtora pediu inicialmente 250 mil euros de indemnização e face à intransigência dos caciques, pede agora quase 500 mil no Tribunal de Leiria
Só a empresa do licenciado Carrilho da Graça facturou mais de 800 mil euros.
Apesar dos achados datarem de 2017....os serviços camarários ainda não foram capazes de apresentar um relatório definitivo à tutela, nem há relatórios prontos sobre as ossadas encontradas.
mn
Depois de apanharem com um processo no valor de quase quinhentos mil euros da empreiteira de S.Domingos, aqui revelado em primeira mão, tentam pressionar a construtora com argumentos do arco-da-velha.
Assim o Caseiro Gomes, sem ouvir os outros Vereadores, exarou um despacho do qual consta:
''Despacho do Vereador e Vice-Presidente da Câmara, João Gomes, que aprovou solicitar à TPS – Teixeira Pinto Soares, S.A., adjudicatária da empreitada “Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes – Fase 1 – Recuperação, Remodelação e Ampliação do Convento de São omingos”, que, para efeitos, modificação do contrato da empreitada
nos termos do disposto na alínea a) do artigo 312.º e no n.º 2 do artigo 314.º do Códigos dos Contratos Públicos, em redação vigente anterior ao Decreto-Lei n.º 111-B/2017, de 31 de agosto, aplicável por força do disposto no n.º 2 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 111-B/2017, de 31 de agosto, faça prova de que a pandemia da COVID-19 provocou falta de mão-de-obra ou de fornecimento de materiais necessários e imprescindíveis à execução dos trabalhos – ''
Sem entrar em preciosismos legais, exigem à empreiteira que prove que o famigerado COVID teve implicações nos atrasos em S.Domingos (quando os atrasos foram provocados pelo laxismo da cacique
que não fez, seguindo a escola de Nelson Carvalho, outro inculto, as escavações na cerca do mosteiro que a tutela exigia)....
Como é que querem que a Construtora não prove, uma coisa que é do conhecimento público?
E se as obras não estão prontas a 1 de Janeiro pode haver crise séria
Na ordem de trabalhos da próxima reunião da CMA (dia 31) consta isto:
''Pedido de reposição do equilíbrio financeiro do contrato por agravamento dos custos na realização da empreitada “Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes – Fase 1 – Recuperação, Remodelação e Ampliação do Convento de São Domingos”,
apresentado pelo adjudicatário da empreitada, a TPS – Teixeira Pinto Soares, S.A – para indeferimento.''
A primeira pergunta é esta:
Como é que se mete na Ordem de Trabalhos um pedido ''para indeferir''?
Teria de ser a discussão da questão na sessão que permitiria aquilatar da bondade do pedido e não haver um indeferimento liminar sem discussão.
Se a moda pega, as propostas da Oposição serão logo agendadas com a menção para indeferir.
Indo ao cerne da questão, a empreiteira TPS – Teixeira Pinto Soares, S.A pede mais ma$$a, porque teve as obras paradas por questões arqueológicas.
E teve-as em grande parte porque a cacique não mandou fazer as prospeções arqueológicas prévias, que a tutela exige.
Portanto as reclamações são justas, e o seu indeferimento levará a um desenlace judicial.
Ou a um paragem das obras.
ma
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