Em 1906, Miguel P. Coutinho depois de ter sido eleito pela primeira vez em Abrantes, era o decano do Parlamento. Desta vez por Lisboa, onde Afonso Costa e os republicanos tinham grande votação.
(Brasil-Portugal, 1906).
Apresenta projecto-lei sobre
''Sobre ser concedido à Câmara Municipal de Abrantes um terreno situado na rua do Cabo, em que se acham os antigos fornos em ruínas, com duas casas anexas, que serviram de padaria militar, para aí estabelecer um edifício destinado às escolas do ensino primário dos sexos masculino e feminino.''
Entre 1876-1879
D. Miguel era um latifundiário e fidalgo d'Alvega, que nas urnas bateu o eterno deputado governamental Cunha Belém.
Teve dilatada carreira parlamentar.
Fonte: Arquivo Histórico Parlamentar; Diário Ilustrado.
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D.Ilustrado 1874
Francisco de Abreu, influente progressista, era o pai de José Eduardo Solano de Abreu (que herdou a influência política paterna) e de Tiago de Abreu.
Os regeneradores tentavam-no desprestigiar e ao mesmo tempo ao candidato do PP, D.Miguel Pereira Coutinho.
Mas o triunfalismo regenerador ia ter amargos de boca, os apoiantes do Coutinho chegaram a montar um motim em Alvega no dia da ida às urnas e houve alguma prisão e sangue, segundo a Imprensa progressista, um simples incidente segundo os caciques que estavam no poder.
Pereira Coutinho foi eleito Deputado por Abrantes.
Talvez se veja isto um dia destes.
De forma que a moral da história é esta: não se deve menosprezar um nobre candidato, mesmo que seja novato, pensaria certo Avellar.
O Coutinho apresentava-se sobre a sigla do Partido Histórico, a formação da esquerda liberal, patrocinada pelo Duque de Loulé, que dois anos depois, pelo Pactoda Granja, dava origem ao PP-Partido Progressista.
Pelos regeneradores o candidato abrantino era Cunha Belém
D.Miguel Pereira Coutinho, o amigo do pai de Solano, chegou longe, foi um dos homens mais influentes dos progressistas, logo a seguir a José Luciano de Castro.
Paradoxalmente terminou franquista e morreu em 1906, altamente elogiado pelo jornal que o insultava em 1874
1906
Na cidade viveram uns parentes seus até há anos, designadamente o Sr. Pereira Coutinho, marquês de Soydos, que era um digno empregado da CGD e que fora aluno da Broa.
mn
PS-Consultada a Cronologia do Século XIX, do Eduardo Campos, não diz nada sobre quem foi D.Miguel, nem dos esforços do Abreu para o apoiar, quanto mais dos distúrbios em Alvega. É o que dá fazer história com base em actas de câmaras e administrações do concelho regeneradoras. Teremos de consultar mais papelada para estudar isto, mas fica aqui o esboço.
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