A ex-presidente da Junta de Almoster e que abandonou o cargo de Deputada para ser Executive Board Member ou lá o que isso seja, foi saneada dos pelouros de Contabilidade e Financeiros do Montepio, por não ter nenhuma experiência no ramo. A estadista não passa duma assistente social que devia cuidar dos ciganos das barracas e doutras etnias conflitivas.
Segundo o seu CV anglófano, a amiga da cacique é um montão de coisas, mas de bancos, mesmo manhosos como o Montepio, onde um tal Tomás Correia especulava, não tem a mínima ideia.
Não consta que a cacique vá entrar em greve de fome, alimentando-se só de abacates algarvios, em solidariedade com a ex do José Alberto Moniz.
ma
A crise no fechado Montepio Abrantino é grave e chega aos Tribunais
77679 | Entrada: 04/06/2020 Distribuição: 05/06/2020 |
Autor: Maria Filomena Tristão Vieira Réu: Montepio Abrantino Soares Mendes – Associação de Socorros Mútuos |
Juízo Local Cível de Abrantes | 378/20.0T8ABT Valor: 27 839,57 € |
Ação de Processo Comum Entrega Electrónica - Refª 35714302 |
A Paróquia regida por um tipo condenado a 5 anos por burla e falsificação de documentos. A mais poderosa instituição de caridade, o CSIA também.
Ou seja toda a direcção envolvida.
Instituições que agregam os que se bateram por Portugal, envolvidas (através de pelo menos um membro da Direcção ) numa fraude à Segurança Social por causa de medicamentos. (Leio o processo e deito as mãos à cabeça). Falamos da Liga dos Combatentes.
Os toxicodependentes (já não sabemos se autênticos ou fictícios) do Projecto Cónego também.
O Montepio Soares Mendes, instituição secular, a que anda ligado o nome honrado de Solano de Abreu, também envolvido, através de funcionários, nessa coisa.
A Câmara com o prestígio pelas ruas da amargura, graças ao programa da TVI, e ao escândalo Jorge Dias.
Um partido governante que meteu um narcotraficante nas listas.
Ou seja boa parte das instituições abrantinas envolvidas numa voragem de escândalos e irregularidades.
Esta é a paisagem do cabeço.
Parece que se safam as freguesias rurais, excepto a Bemposta, onde a autarca da CDU, D.Maria Fernandes tem desmontado as façanhas do caciquismo familiar e rural.
Que fez Abrantes para ter tal crise institucional?
Antes de se começar a desmontar peça a peça cada um dos casos, há que traçar a pergunta.
Porque chegámos a isto?
mn
A Capital de 27 de Outubro de 1931 conseguiu encher a primeira página com 3 manchetes abrantinas a 8 colunas.
Caso nunca visto.
A 2 colunas, explicavam que Martins Júnior, que dera aos prelos, ''Sonhar'', era um poeta lírico de igual craveira que Mendes Leal, Augusto Gil e António Nobre.
O crítico José Agostinho ou era burro ou fazia um frete ao próspero construtor civil (que escrevia pessimamente) agora retirado da vida político-golpista.
Um poeta reputado, Afonso Lopes Vieira chegara a prefaciar outro livro de Martins Júnior.
Na outra ponta do jornal, 2 colunas eram dedicadas a contar que a Federação de Tiro, fizera um banquete e homenageava António Martins, que era irmão do mimoso poeta.
No meio, a pérola abrantina, a Assembleia de Credores do falido Banco Mena & Pinto e ninguém se explicava como é que antes do banco falir, tinham comprado parte da posição social dum sócio por mil contos, uma soma astronómica para a época.
Entre os sócios tinham estado Luiz Mesquitella, Luiz Mena,Cândido Mota,Fernando Mena, Mário Oleiro, João Pinto.
No arquivo do Banco de Portugal há material sobre isto, também no Arquivo Salazar, mas o melhor está nos arquivos judiciais.
Entretanto em Novembro de 1931, entra em crise a Casa Bancária Viscondessa do Tramagal, que também vai falir. (1) E nesse ano instalara-se o primeiro grande banco nacional na cidade, o BNU.
Estas falências devem-se em grande parte à recessão, causada pela crise de 1929.
O Mena e Pinto em 5 de Junho de 1931 suspendera pagamentos. Por portaria de 19-6-1931, foi nomeado comissário do Governo Joaquim Guilherme Elbling Quintão, que não conseguiu restabelecer a situação da instituição de crédito.
Em 14 de Outubro de 1931, foi mandado liquidar o banco. Sendo nomeados representantes dos falidos José Barbosa Camejo e dos credores o Advogado Henrique Martins de Carvalho (inimigo político do Camejo).
Em 1934, foram julgados por burla, abuso de confiança e falsificação de documentos João Marques Pinto, Mário da Silva Oleiro e Jacinto da Mota Capitão (Eduardo Campos, Cronologia, 98). O Eduardo não informa da sentença mas houve pesadas condenações.
A liquidação foi-se arrastando até 1937 e o comissário Quintão foi muito questionado e por isso substituído, diz o Banco de Portugal.
Quando o Banco foi finalmente liquidado, só cerca de 14% dos créditos foram recuperados. Era 1940. (Fonte da maior parte da informação: Banco de Portugal).
Volto à primeira página da Capital, parecia uma do Correio de Abrantes et por cause. Apostamos que aqui houve a mãozinha abrantina.
Milhares de Abrantinos ficaram sem os depósitos. A Santa Casa ia falindo. Foi a acção e o dinheiro de Solano de Abreu que a salvaram. Como paga o Martins de Carvalho e bondosa família Silva Martins sanearam-no.
O Banco da Viscondessa liquidou-se mas conseguiu cumprir uma parte substancial dos seus compromissos.
Das instituições de crédito locais só se salvou a Caixa Económica do Montepio.
mn
(1) Eram sócios à época da crise '' : Narciso de Oliveira e Silva, Eduardo Caldeira Soares Mendes, Amélia Soares Valejo de Oliveira e Silva (filha e única herdeira da Viscondessa do Tramagal), Manuel Augusto Soares Valejo e João José Soares Mendes.'' Com a morte deste em Janeiro de 1931, o filho Fernando José Paim Barreto Soares Mendes, assumira a sua posição social.
(Fonte Banco de Portugal)
(2) A Cronologia do Centenário de Abrantes copia descaradamente a obra de Eduardo Campos para estes anos, omitindo as falências. Durante décadas era muito chato falar disto. Era tabu. Está visto que o Candeias Silva, o Gaspar e a Isilda continuam a achar que é tabu.
O amigalhaço do Graça das seringas
que ontem animou o Tribunal de Santarém, é manchete no Público pelas piores razões.
O milionário da Cabeça Gorda continua em Angola e o Tomás Correia sonegava informação ao BP sobre a torneira de crédito que mantinha aberta para o pato-bravo, através de empresas que iam entrando em insolvência.
Se for um boticário de 92 anos apanha-se 3 anos por manobras rústicas deste tipo, se for caso dum gajo que dá presentes de 8 milhões ao tipo do buraco negro do BES, a coisa nunca mais se resolve.
Finalmente quem está na direcção do Montepio, que negava a informação à tutela?
A Idália Moniz, ex-deputada pelo círculo, eleita pelo PS.
mn
A RTP apresenta uma investigação sobre a forma como Tomás Correia, do Montepio, fazia empréstimos ao benemérito da Cabeça Gorda, amigalhaço do Graça das seringas e ao filho, o Paulo Guilherme.
As regras internas não foram cumpridas e os empréstimos foram dados
ler mais na RTP
O caso ganha mais relevância, porque há eleições pró Montepio.
Da lista do Correia, fazem parte a deputada PS pelo Distrito Idália Serrão, o célebre ex-presidente de Grândola, Carlos Beato, arguido em vários processos.
Uma lista do caraças, pronta a emprestar mais dinheiro aos beneméritos da Cabeça Gorda.
E qualquer dia a pedir que salvemos de novo o banco com dinheiro público.
ma
devida vénia na RTP
hoje como há Montepio, não há CRIA...,
O Público traça as negociatas do argentário da Cabeça Gorda com políticos, com um tal Salgado e com certo Tomás Correia do Montepio.
O cardápio junta a cozinha maçónica, beatos católicos, facínoras do tráfico de influências, autarcas corruptos.
ma
Foi deputado à Constituinte de 1911. Militou depois no Partido Unionista de Brito Camacho. Foi senador durante a República. Deu especial atenção ao associativismo abrantino, designadamente ao Montepio Soares Mendes.
Era natural de Abrantes, de família pobre e graças ao seu esforço tinha nas vésperas da República, uma posição destacada na Companhia de Tabacos.
Biografia a desenvolver quando houver mais tempo.
Mas já agora deixemo-lo fuzilar Afonso Costa:
(...) ''No ano da graça de 1916-1917, quando o país se encontra na miséria, quando se verifica que há falta de pão, que há fome, nós verificamos este caso extravagante do Sr. Ministro das Finanças apresentar ao Parlamento um superavit, ou no dizer de S. Ex.a, visto que o termo já vai estando desacreditado, um excesso de receitas sobre as despesas!
Eu não quero proferir a frase que está no meu espírito, para não faltar ao respeito que devo à Câmara, mas isto não passa duma mistificação e dum insulto atirado à miséria pública.
Nós verificamos a miséria em que todos se debatem, estamos comendo um pão detestável, e em alguns pontos da cidade já se fez sentir a falta dele, o que originou várias colisões entre o povo e a polícia; nós vemos, pelo que respeita ao decreto da iluminação, que se tem levantado protestos por parte de todos; nós vemos que todos esses problemas que afectam a economia pública estão por solucionar por parte do Governo, e é neste' momento que o Sr. Ministro das Finanças apresenta um Orçamento, que não discuto, porque não está em discussão, apresentando um saldo positivo de 50 e tantos contos.
Sr. Presidente: eu não me quero alongar em mais considerações, pois muito mais teria a dizer, mas careço estudar detalhadamente os motivos que determinaram estes gastos com despesas de guerra.
Careço de saber detalhadamente as razões desta venda.
Não tenho dúvida que os contribuintes estão dispostos a fazer todos os sacrifícios, mas é bom considerar as circunstâncias angustiosas em que eles se encontram'' (...)
30 de Janeiro de 1917
mn
bibliografia: artigo de Diogo Oleiro
postal da época da República
caricatura via Almanaque Republicano
discurso: ortografia da época
O Montepio Abrantino está assim
Foto do Artur Falcão
A importância histórica do Montepio na vida económica, social e cultural de Abrantes não merecia isto
SIPA 2006
Foto do Artur Falcão
Em vez de pagar uns milhares de euros mensais a Serralves, a CMA devia dar um subsidio ao Montepio para arranjar o telhado
Foto do Artur Falcão
A História do Montepio não merecia isto
(retirado do facebook do Montepio, origem Sr.José Vieira)
Mas o Montepio está arruinado
Foto do Artur Falcão
pode um edifício estar aberto ao público assim????
Se houvesse vontade política de defender o património, a autarquia e a sociedade civil já tinham intervido.
Mas sabemos o que a autarquia e o Presidente da A.Geral da Sociedade Civil acham do património, resume-se em deixar cair, caso da Escola das Mouriscas, já agora assine esta petição.
Petição Escola das Mouriscas
Isto merecia mais longa prosa, mas não há pachorra, só há asco para quem deixa apodrecer esta terra.
ma
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
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