Quinta-feira, 29.10.20

Segundo sustentou o Anacleto havia um numeroso grupo de pessoas, que o quereria abater.

A coisa começou antes do 25 de Abril e deu uma capa na Barca. Queriam enforcá-lo na Barão da Batalha, mas não o penduraram lá porque as árvores não suportavam o peso do ''resistente'' e estavam a aguardar que elas crescessem e  ficassem frondosas. Mas a tropa amotinou-se e chegou a Revolução, anárquica e desordeira.

De forma que o Anacleto foi espalhar a social-democracia pelas aldeias e o povo correu-o à pedrada. E de novo os facínoras confeccionaram listas  onde figurava o tiro ao Anacleto. O homem sustenta que tem as listas guardadas num cofre e só identifica um dos mandantes, o sr. dr. Arnaldo de Matos, que no seu tempo foi eleito, ''Grande Educador da Classe Operária'', entre outros pelo Barroso, rapaz simpático e talentoso, que depois foi chefe do Anacleto.

     

O Arnaldo nunca matou ninguém, nem mandou matar. Teve um enterro e um velório, onde Marcelo Rebelo de Sousa e o General Eanes acorreram.

E tinha razão Eanes em agradecer ao Arnaldo, através do controle do Sindicato dos TLP, o MRPP ''monitorizou'' as comunicações dos golpistas do 25 de Novembro e colocou-as à disposição dos ''Nove'', para ajudar a conter a ameaça totalitária.

O MRPP não participou em nenhuma ditadura, combateu os fascistas e os agentes soviéticos, quando foi necessário.

Portugal deve ao MRPP um preito de gratidão e houve abrantinos e não só que sofreram nas cadeias da ditadura e de Abril, as agruras de quem combateu pela Liberdade.

Na casa paroquial do Rossio ao Sul do Tejo esteve refugiado o Zé Lamego, depois dos pides matarem Ribeiro Santos. Era o sobrinho do Padre José Ferreira, pároco do Rossio. 

Nas cadeias gonçalvistas, jazeu o Rui Bastos, largos meses, por lutar pela Liberdade.

De forma que o Anacleto vá chamar assassino a outro.

ma

  

  



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Domingo, 18.10.20

O pobre MRPP, na prática inexistente na cidade, apesar dalgum jurista bem avençado,  ter sido ser vulto dele, tem as costas largas.

Em 1974, a tropa procedeu à revista da casa da irmã do Insp.Rosa Casaco, no Rossio.

Procuraram tanto, que até viram se debaixo da cama estava escondido o mais sagaz polícia luso.

O Rosa sustenta nas memórias que escreveu, que a coisa foi organizada pelo MRPP.

 

 Memórias do Meu Tempo: Amazon.es: António Rosa Casaco: Libros en idiomas  extranjeros

Mais razão tinha o Presidente da Câmara, Dr. Semedo quando dizia ''esses gajos foderam-me a parede, quando pintaram lá, morte ao social-fascismo''.

Ò, homem acalme-se, que a parede da casa do Zé Vasco também está''fodida''.

Porra, mas a minha dá para a rua e vê-se mais.

 O fim da relação entre Arnaldo Matos e Garcia Pereira - Portugal - SÁBADO


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Sábado, 23.02.19

aqui

porra onde chegámos?

MRPP_0009

 


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Sexta-feira, 22.02.19

lourdes

Apontamentos tomados pela Ministra Lourdes Pintasilgo no Conselho de Ministros de Maio de 1975, depois do assalto do Copcon à sede do MRPP e da prisão de 400 militantes do movimento maoista, entre eles o caro amigo Rui Bastos.

ma

devida vénia ao Arquivo Pintasilgo

 



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Terça-feira, 20.02.18

Está visto que desde que morreu o Comandante Supremo, Fidel Castro, o PC de Cuba e o Governo estão lélés da cuca

 

Agora o Gramma dedica-se a traduzir os editoriais do Luta Popular, o pior pasquim de Portugal

 

Solicitamos ao PCP que lhes envie um grupo de conselheiros técnicos para que não façam o rídiculo:

 

Diário Granma

O Diário Granma, órgão oficial do Comité Central do Partido Comunista de Cuba, no dia 1 de Novembro de 2017, traduziu e publicou o Editorial do camarada Arnaldo Matos Um Presidente e um Governo de Lacaios, saído na edição do dia 30 de Outubro no jornal Luta Popular Online, antecedido da seguinte nota da redacção do diário cubano:

“! Partido Comunista de los Trabajadores Portugueses (PCTP/MRPP)

Viva el Pueblo hermano de la Catalunha!

 

Arnaldo Matos, dirigente del Partido Comunista de los Trabajadores Portugueses – Movimiento Reorganizativo del Partido del Proletariado (PCTP-MRPP) denuncia en una editorial de Luta Popular el apoyo de la Presidencia y del Gobiernos portugueses al gobierno español, acusandolos de actuar al dictado, como lacayos de Madrid.

Los trabajadores portugueses, afirma, han de ser solidários con sus hermanos catalanes que siguen sometidos a la España que tambien intentara durante años imponer su domínio sobre Portugal, frente a los vendepatrias que non son más que perritos falderos de los dictados de Madrid.

 

 

ver aqui no Luta Popular

 

 

ab (social-fascista)



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Sexta-feira, 24.03.17

Publicamos a opinião do Sr.Dr. Arnaldo Matos, estimado líder proletário madeirense, quando encontrarmos a opinião do Dr.Jardim, também publicamos:

 

 

Tremem as Capitais do Imperialismo

De Novo, Ataque no Coração Londres…

Não sou o único português que o pensa; mas sou o único comunista português que escreve o que pensa e o assina por baixo. E o que penso é simples: os povos do mundo, oprimidos e explorados pelo terrorismo imperialista europeu e americano, que todos os dias veêm as suas famílias, as suas mulheres e os seus filhos despedaçados por cobardes bombardeamentos aéreos na Líbia, na Síria, no Iraque, no Afeganistão, no Chade, na Somália e em muitos outros países do mundo, que veêm as suas riquezas e a sua força de trabalho roubadas e exploradas pelo terrorismo imperialista, esses povos têm todo o direito de utilizar todos os meios ao seu alcance para destruir o imperialismo nos covis das suas próprias capitais.

Agora e outra vez – uma vez mais – em Londres, capital do moribundo imperialismo britânico. E, como na França, os franceses, na Bélgica, os belgas, também em Londres é um inglês que desfere o ataque.

O imperialismo deve saber – os imperialistas devem compreender – que enquanto despejarem terrorismo sobre os povos do mundo, os povos do mundo vão retaliar, têm o direito de retaliar e vão acabar por vencer.

Limito-me a escrever aquilo que tem a obrigação de pensar e defender um comunista consciente.

E digo mais: digo que o imperialismo inglês, americano, francês, alemão é o único responsável pelas mortes ocorridas em Nova Iorque, em Paris, em Bruxelas, em Londres, em Nice, assim como nas diversas cidades da Alemanha, onde decidiram ajustar contas com o imperialismo e suas cobardes guerras de rapina e agressão.

A política dos governos imperialistas praticada por esses países contra os povos do mundo levará inevitavelmente à transformação, mais cedo ou mais tarde, das guerras imperialistas em guerras civis revolucionárias no interior dos próprios países imperialistas.

Em conclusão, o terrorismo imperialista contra os povos do mundo é a causa de todos os combates dos povos do mundo contra o terrorismo imperialista.

Claro está que a burguesia capitalista imperialista, dona dos mais importantes meios de comunicação social mundiais, estipendia lacaios jornalistas cuja missão é a de convencer a pequena-burguesia – a chamada classe média, que é coisa que efectivamente não existe – que um terrorismo bom, ético, se calhar até santo, é o terrorismo imperialista, o terrorismo cobarde onde aviadores e sistemas de armas dificilmente alcançáveis matarão todos os dias velhos, mulheres e crianças desarmados dentro dos seus próprios abrigos; e que haverá um terrorismo mau, imoral, se calhar até diabólico, que é o que ceifa vidas nas marginais de Nice, nas torres de Nova Iorque, nas buates de Paris, na ponte de Westminster, às horas do Big Bem.

Ora, se há algum terrorismo legítimo, bom, ético e sacrossanto será precisamente o terrorismo dos pobres contra os imperialistas, nunca o terrorismo dos imperialistas contra os pobres.

Nós, comunistas, sabemos que o terror bélico faz parte das batalhas e é utilizado consoante as necessidades e objectivos dessas batalhas. O terror não é todavia a essência da luta militar do proletariado revolucionário. No combate, o proletariado preza a luta de massas, a mobilização das massas para a luta, a coragem, o destemor.

Nós, comunistas, continuamos a seguir o caminho da Comuna de Paris: a mobilização das massas trabalhadoras, a coragem combatente, a entrega das nossas vidas à causa da emancipação proletária. Fomos nós, comunistas, que morremos fuzilados no Muro dos Federados, no cemitério do Padre Lachaise, nos arredores de Paris, não foram os capitalistas. Esses é que cobardemente nos fuzilaram, unindo as forças armadas da França então ocupada às forças armadas do então ocupante germânico.

A pequena-burguesia e os liquidacionistas, como Garcia Pereira e seus comparsas, é que ajudam o imperialismo a praticar o terror contra os operários e os povos do mundo. São cobardes pacifistas para os quais deixou de haver classes e para os quais a tarefa principal do proletariado há muito deixou de ser a destruição do imperialismo, a liquidação do modo de produção capitalista e a sua substituição pelo modo de produção comunista.

Pois essa pequena-burguesia reaccionária – esses Lúcios e Garcias de pacotilha – – deve ficar desde já a saber que os ataques poderão também ocorrer em Lisboa e matar inocentes portugueses, mas que a responsabilidade por esse ataque se ficará a dever única e exclusivamente a essa pequeno-burguesia reaccionária e cobarde, que sustenta os governos do PS, do PSD e do CDS, lacaios do imperialismo.

Proletários de Todos os Países, Uni-vos!

23.03.17

Arnaldo Matos

 

 

 

 



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Terça-feira, 31.01.17

Em 1975,uma militante do MRPP em trabalhos de parto, no Hospital de Santa Maria, teve uma crise de asma e morreu, safando-se o bebé, que era uma menina.

O MRPP emitiu um comunicado dizendo que ''a camarada tinha sido assassinada por médicos sociais-fascistas, a soldo de Barreirinhas Cunhal, e por ordem do social-imperialismo''.

Não digo o nome da falecida, porque a filha não sabe da História e não tem culpa que o pai, tão maoista que ficou estrábico, para melhor se assemelhar aos torcionários amarelos, se tenha juntado ao Arnaldo e ao Barroso para parir uma delirante acusação difamatória sobre médicos honrados.

O tipo abre as manchetes a propósito duma sentença descabelada, que nem sequer um tribunal do fascismo assinaria.

O ''Luta Popular'' costuma insultá-lo semanalmente. Se se queixar de cada injúria, que aí lhe prodigalizam, os tribunais vão ficar  atravancados até ao século XXV.

E se os tribunais agirem como o outro, o Arnaldo será condenado a prisão perpétua.

Face a isto o melhor é interná-los no Júlio de Matos.

ma

     


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Sábado, 13.08.16

É CASO PARA DIZER:

Enquanto o Funchal Ardia
Albuquerque Tocava Piano…


Arnaldo Matos

 

A História fala-nos no grande incêndio de Roma, que ocorreu na noite de 18 de Julho do ano 64 depois de Cristo, e algumas fontes atestam-nos mesmo que, enquanto o fogo consumia aquela que mais tarde ficaria conhecida como a Cidade Eterna, Nero contemplava o espectáculo tocando a sua lira…

O que ninguém acreditaria seria que 1952 anos depois, na noite de 8 de Agosto do ano 2016, a cidade do Funchal arderia, e o megalómano Miguel de Albuquerque, presidente do governo regional da Madeira, no meio do oceano Atlântico, tocava piano, enquanto contemplava o vale de lágrimas em que transformara o anfiteatro da capital do arquipélago.

Miguel teve uma primeira carreira como tocador de piano nas salas de baile dos hotéis da Madeira; teve uma segunda carreira como presidente da Câmara Municipal do Funchal; e estava agora no começo da terceira carreira, como presidente do governo regional do arquipélago.

Megalómano como é, Miguel de Albuquerque aproveitou a ameaça do incêndio que se adensava sobre a cidade, para convocar os órgãos de comunicação social da ilha e aí fazer render a sua conhecida megalomania.

E ali garantiu, erga omnes (perante todos), urbi et orbi (à cidade e ao mundo), às quatro horas da tarde, que o incêndio estava contido, sob controlo, e que todos podiam ir para casa, já não direi tocar piano como ele, mas ao menos descansar, que o nosso Nero local vigiaria por todos.

A primeira observação perante as palavras do megalómano pianista é esta: se um incêndio, digno de Nero, ameaçava o Funchal, mas estava totalmente controlado, podendo os funchalenses descansar em sossego, por que não foi o presidente da Câmara Municipal do Funchal, o Dr. Paulo Cafôfo, que efectivamente é o primeiro e único responsável político pelas ocorrências da cidade, a dirigir-se à população, através dos órgãos de comunicação social, e a sossegá-la perante ameaças tão aterradoras?

De onde vem ao presidente do governo regional, o megalómano pianista Miguel Albuquerque, poderes para substituir-se ao presidente da Câmara democraticamente eleito? E de onde vem ao nosso Nero atlântico as atribuições para rejeitar o auxílio oferecido pelo governo central da República e pelo governo regional dos Açores a uma Câmara Municipal da ilha, sem ouvir previamente o presidente camarário?

Afinal, quem manda e quem é responsável pela cidade e município do Funchal: Cafôfo ou Albuquerque? O professor ou o megalómano pianista das noites da Madeira?

Cafôfo não tem partido; o pianista é do PSD; Cafôfo foi eleito pelos cidadãos do Funchal, à frente de uma coligação democrática; o pianista foi eleito para o governo regional, por uma diferença de três votos, registados numa segunda e atribulada contagem, pela lista reaccionária e cripto-fascista do PSD.

Albuquerque quis aproveitar a oportunidade de uma tragédia eminente para brilhar e garantir segurança aos funchalenses. Espetou-se em todo o comprimento.

Uma hora depois de o pianista de hotéis ter rejeitado o auxílio do governo central e do governo regional açoriano e garantido, em nome da sua prosápia de inconsciente imbecil, que o Funchal não corria nem risco nem perigo, um incêndio dantesco tomara já conta da cidade e anfiteatro do Funchal, matara já quatro pessoas e incendiava mais de 300 habitações. Arderam casas, andares, prédios, fábricas, palheiros, chiqueiros e até hotéis inteiros, diante dos olhos de um povo incrédulo, que alguns momentos antes tinha acreditado na segurança prometida por um megalómano pianista de casinos, habituado a jogar à roleta com a vida e os bens dos outros.

Mentindo descaradamente sobre questões de segurança dos cidadãos, da qual aliás não percebe nada, Albuquerque desacreditou-se e desacreditou a Região.

Os turistas, alojados em hotéis esgotados, foram obrigados a deixar a Madeira, a cancelar as respectivas estadas de férias e a procurarem férias noutros destinos. É a ruína de toda a poderosa indústria turística madeirense.

Serão necessários mais de mil milhões de euros para recuperar a cidade do Funchal e o seu anfiteatro e fazer face aos prejuízos causados, a qual cidade nunca mais será igual ao que fora.

O meu amigo Doutor Raimundo Quintal, com quem e em companhia de muitos, andamos a plantar ervas e árvores nas serras interiores da ilha, a mais de 1 600 metros de altitude, como quem planta cabelos com uma sovela na cabeça de um careca, expressão do poeta Teixeira de Pascoaes, - enquanto eu ainda chorava pela destruição da minha cidade, mandou-me, para consolo e por amizade, este pequeno escrito, às três horas da madrugada da noite funesta:

“Eu e muitas centenas de funchalenses refugiámo-nos às 19 horas de ontem à beira-mar.

Pouco mais nos restou do que usar a mesma estratégia de Zarco e seus companheiros para não sermos apanhados pelo fogo tenebroso.

Quase seis séculos após o início do povoamento da Ilha da Madeira, continuamos pequeninos perante os elementos da natureza.”

Nas suas palavras, Raimundo Quintal ecoava um acontecimento descrito no Segundo Livro, das Saudades da Terra, do escritor seiscentista Gaspar Frutuoso, sobre o incêndio da Baía do Funchal pelos nautas de Gonçalves Zarco, e que reza assim:

“Daqui acordou o capitão, vendo que não se podia com trabalho dos homens desfazer tanto arvoredo, que estava nesta ilha des o começo do mundo ou da feitura dela, e para o consumir, para se lavrarem as terras e aproveitar-se delas, era necessário pôr-lhes fogo. E, como quer que com o muito arvoredo, pela muita antiguidade, estava dele derribado pelo chão e outro seco em pé, apegou fogo, de maneira neste vale do Funchal que era tão bravo que, quando ventava de sobre a terra, não se podia sofrer o abano e quentura dela, e muitas vezes se acolhia a gente aos ilhéus e aos navios até o tempo se mudar.”

Quintal, que é um lutador indómito, desta vez deixou-se dominar pelo sentimento, quando se viu forçado a confessar que “continuamos pequeninos perante os elementos da natureza.”

Mas aqui é que Raimundo Quintal se engana, quando decide convocar a nossa pequenez perante o fogo.

Refugiar-se à beira-mar, nos ilhéus e nos navios, como ensinou Zarco há seiscentos anos, é a resposta sábia de um grande capitão aos impetuosos elementos da natureza. Nenhum dos homens de Zarco morreu com o incêndio incontrolável, propositadamente ateado ao vale do Funchal.

Mas agora tudo foi diferente: não tinham um capitão, mas um reles pianista a brincar com o fogo, a garantir à população que não corria riscos nem perigos, que poderia estar descansada em frente da televisão, que ele, Albuquerque, velaria por todos, quando a população, olhando pela janela, via que o Funchal já estava a arder.

Quem, senão o megalómano Albuquerque, é responsável pela morte dos quatro desgraçados velhos que se deixaram ficar em casa, seguindo os conselhos do pianista?

Quem, senão o megalómano Albuquerque, é responsável pela verba de mil milhões de euros que será necessária para cobrir os prejuízos?

Quem, senão o megalómano Albuquerque, é responsável pelo crime de rejeitar o auxílio de Lisboa e dos Açores?

Mas há mais!

O incêndio incontrolável desencadeado pelos homens de Zarco foi-o num vale do Funchal coberto de árvores, muitas delas secas, que até existiam “des o começo do mundo e da ilha”. Mas este incêndio último liquidou o vale do Funchal quando ele já quase não tem árvores mas apenas construções caóticas, numa urbanização caótica, onde nem os bombeiros conseguem circular ou aceder.

O que os patos-bravos fizeram da cidade e anfiteatro do Funchal, em quase quarenta anos de jardinismo no governo regional e mais de vinte anos do pianista à frente da Câmara é que tornaram a minha bela cidade num paiol de incêndios e de explosivos.

As construções e o urbanismo dos patos-bravos de hoje ardem mais e melhor que a floresta da Laurissilva encontrada por Zarco e os seus homens, na Baía do Funchal.

Assim, resta juntar-me aos meus companheiros de jornada e voltar a plantar ervas, árvores e arbustos! A canalha jardinista e albuquerquista destruiu a minha cidade. Eu vou-me vingar. E por muitos meios…

11.08.2016

 

no Luta Popular, onde escreve o Lider Proletário



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Domingo, 06.12.15

No Luta Popular

 

estão doidos

 

mn



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Sexta-feira, 16.10.15

 

 

O Dr.Arnaldo parece que abandonou a Advogacia onde chegou a representar o cacique madeirense e ex-jornalista fascista Alberto João Jardim, que no desempenho dessa actividade chegou a recomendar o uso da bomba contra o deputado da ala liberal, Sá Carneiro. O Dr. Arnaldo voltou a liderar o proletariado e dispara:

 

 

A Classe Operária e o Momento Político Actual

 

Passou hoje uma semana sobre a realização do último sufrágio para a Assembleia da República. Com excepção dos dois círculos eleitorais do estrangeiro, cujos votos, quaisquer que eles sejam, nunca alterarão o quadro final das relações entre os partidos já conhecido, toda a gente sabe que a coligação fascista da direita e da extrema-direita – PSD/CDS – perdeu a maioria absoluta em número de votos e de deputados eleitos, que o segundo partido mais votado é o derrotado PS de António Costa, que em terceiro lugar ficou o Bloco da classe média urbana e da esquerda caviar e, por derradeiro, o partido revisionista e social-fascista de Jerónimo de Sousa, já que não se deve dar qualquer crédito ao partido que, num país de fome e de miséria, logrou eleger um deputado para representar, em São Bento, os hipocondríacos proprietários citadinos de gatos e de cachorros.

O mentecapto presidente da república, que nos calhou ter em sorte nesta altura, bloqueia a norma do nº 1 do artº 187º da Constituição da República e está a sabotar a formação do governo que haverá de sair da assembleia eleita. Assim, já se passaram oito dias, e o palonso que temos em Belém nem sequer começou ainda a ouvir os partidos representados na Assembleia da República, nem nomeou ainda o primeiro-ministro, tendo em conta, como o reclama a norma constitucional, os resultados eleitorais.

Cavaco vai para a rua, com a condecoração popular de indecente e má figura, dentro de cinco meses, precisamente no dia 9 de Março de 2016, e, se calhar, julga poder passar estes cinco meses que lhe faltam para ir pentear macacos a inventar pretextos para impor ao país um governo de maioria absoluta, juntando na mesma cama Passos, Portas e Costa, o que, diga-se de passagem e sem réstia de homofobia, é pouca mulher para tanto homem.

Não há pois governo, porque o presidente da república quer um governo de iniciativa presidencial impossível e anticonstitucional, que aliás não tem suporte nos resultados eleitorais da semana passada. E em vez de ouvir imediatamente, e como lhe cumpre, os partidos com representação parlamentar e de imediatamente, como também lhe cabe, nomear um primeiro-ministro dedutível dos resultados eleitorais, deixando depois ao normal jogo de forças parlamentares a questão de saber se o primeiro-ministro nomeado tem ou não apoio na assembleia, Cavaco chama a Belém o traidor Passos Coelho e manda-o andar por aí às voltas, a ver se caça um parceiro político que acrescente uma maioria absoluta à maioria relativa dos partidos da coligação da direita e da extrema-direita, isto é, do PSD com o CDS.

Aterrorizado com a manobra cavaquista da formação de um governo de bloco central, reunindo os três partidos que os teóricos do capitalismo doméstico designam como os partidos do arco do poder – PSD, CDS e PS – e que são os partidos responsáveis pelo governo do país nos últimos quarenta anos, e portanto responsáveis pelo estado de calamidade e de miséria em que vivemos, o revisionista e social-fascista Jerónimo, com a canalha dirigente do PCP, atracam-se a António Costa e empurram-no para a formação de um governo do PS, garantindo-lhe o apoio parlamentar do PCP e do Bloco dito de Esquerda.

Vejam, estimados leitores, as cabriolas e as cambalhotas de que são capazes os revisionistas, oportunistas e social-fascistas de Jerónimo e do PCP em menos de oito dias… O seu objectivo político essencial, nos últimos quatro anos, que culminaram com o acto eleitoral de 4 de Outubro, foi a constituição de governo patriótico e de esquerda, no qual manifestamente não cabia o chamado Partido Socialista de António Costa, isto segundo eles diziam.

Costa e o PS, aliás, foram o bombo da festa de Jerónimo e seus oportunistas durante os últimos quarenta dias e quarenta noites da campanha eleitoral.

Bem denunciámos nós aos operários e a todo o povo trabalhador que o conceito de governo patriótico e de esquerda, salivado na boca de Jerónimo, além de ser uma contradição nos termos, se destinava apenas a enganar papalvos.Na verdade, não tinham ainda arrefecido nas urnas os votos obtidos para um governo patriótico e de esquerda, depois de uma campanha em que Jerónimo atacou forte e feio António Costa e o PS como um baluarte da Tróica em Portugal, e eis que o caudilho social-fascista do PCP, esquecendo tudo o que havia imputado ao PS e a António Costa, enquanto “líder de um partido de direita, se prostra de joelhos diante do até agora reaccionário Costa e do PS de direita, implorando-lhes, pelas alminhas, que aceitem formar um governo do PS, com eles, revisionistas do PCP, e com elas, as meninas oportunistas do Bloco, venham eles e elas a ser ministros do Governo de Costa ou não venham a ser mais nada do que bengalas parlamentares do reaccionário António Costa e do PS, partido de direita.

E eis como, em menos de oito dias, a ideologia política oportunista do PCP e do BE consegue transformar o objectivo de luta por um governo patriótico e de esquerda num governo patriótico e de direita.

Ora um governo do PS e de António Costa não pode ser outra coisa senão um governo da Tróica e do capital alemão. Basta ler o programa político com que o PS de António Costa se apresentou ao eleitorado há oito dias.

Como é que o PCP e o Bloco podem apoiar um governo desta natureza? E que diferença existe entre o governo da Tróica, conduzido por Costa ou pela coligação de direita e de extrema-direita? Que política de esquerda é esta que se propõem o PCP e o Bloco, ao apoiarem o governo de António Costa e do PS?

Política de esquerda esta? Isto não é política de esquerda. Isto é tudo um putedo!

E é contra este putedo todo que se têm de erguer o povo trabalhador, a classe dos operários e os verdadeiros comunistas.

Qualquer que seja o governo que saia da Assembleia da República eleita no sufrágio do último domingo, seja da coligação Coelho/Portas, seja o do arco governativo Coelho/Portas e Costa, seja o governo de Costa com o apoio directo ou apenas parlamentar dos revisionistas do PCP ou das meninasoportunistas do Bloco, qualquer desses três governos é um governo da Europa Alemã, do capital germânico, da Tróica, de Ângel Merkel e de Schäuble, mas nunca um governo do povo português, nunca um governo ao serviço da classe operária e dos trabalhadores.

E fiquem sabendo: qualquer desses governos terá sempre, apesar da miséria que impõe aos portugueses, o grande mérito de abrir os olhos aos proletários e ao povo: só a revolução proletária, só o comunismo acabará com a exploração do homem pelo homem.

Notem porém os operários portugueses que o apoio parlamentar dos revisionistas do PCP e dos oportunistas do Bloco a um governo do PS e de António Costa significa que não haverá aumento de salários nem de pensões ou de reformas nos próximos quatro anos, o que vai significar também mil e seiscentos e sessenta milhões de euros no corte das reformas e pensões e do capital acumulado da segurança social.

Quanto à luta sindical, com as duas centrais (Inter e CGTP) a apoiar a política de austeridade e terrorismo do mesmo governo, terão os trabalhadores de travar contra todos os sindicatos oportunistas uma luta de morte. O apoio do PCP e do Bloco a um governo do PS e de Costa vai significar a política da Tróica com apoio do PCP e do Bloco. Uma coisa que os leitores julgariam impossível. Mas não é…

Preparemo-nos, pois, para a luta. Qualquer que seja o próximo governo, teremos de lutar contra ele. Essa é a nossa missão de proletários e de comunistas. Não nos deixemos iludir pelos cânticos da sereia, seja ela dos lacaios do PCP ou dos lacaios do Bloco.

11.10.2015

 

Arnaldo Matos

 

pub por esta burguesa redacção em memória do Sr.Dr.Eduardo Ferreira Soares Mendes, um dos maiores proprietários agrícolas abrantinos e segurança ao serviço da sede do proletariado, sita na R.Pedro Álvares Cabral, em Lisboa. O saudoso Juca era primo chegado da Drª Ana Soares Mendes

ana cabral.jpg

prestigiada jurista e Directora da Luta Católica, com sede no Largo de S.Vicente, Abrantes, perto do Solar Soares Mendes

casa soares mendes.jpg

A Luta Católica, também conhecida por Nova Aliança, nunca publicou a notícia necrológica dum dos maiores abrantinos de sempre, o Juca Soares Mendes, apesar de todos os serviços à Liberdade que ele prestou, combatendo o gonçalvismo, e ainda apesar dos largos serviços à Igreja de Abrantes, dos pais do Juca, a estimada D.Ercília Ferreira Soares Mendes, pilar da Igreja de São João e activista de tanta obra social católica e ainda do Senhor António Soares Mendes, que foi entre outras coisas, Provedor da Santa Casa.

Mais agradecidas a CMA e a Junta da Bemposta criaram o Jardim Soares Mendes nesta freguesia.

 

;

 

O Juca se calhar teria direito a ser Barão de R. de Moinhos, mas preferiu combater os gonçalvistas ou seja quem tentou implantar a Ditadura, com a conivência de tipos que vegetavam pela Nova Aliança como o Barata Gil

 

Honra ao Camarada Soares Mendes  !!!!

 

Honra ao Camarada José Lamego !!!!!

(refugiado na Casa Paroquial do Rossio,

 e aí acolhido pelo tio, Rev.Padre José Ferreira)

padre zé ferriera.jpg

José Lamego tinha sido alvejado pela Pide-DGS quando mataram Ribeiro Santos (facto que a Luta Católica omitiu) 

 

Também a Luta Católica omitiu a prisão pelo Copcon do sobrinho do Rev.Padre Américo Duque........mas isso e algumas das omissões anteriores não são responsabilidade da nobre Ana, mas dos anteriores directores da folha

     

 ma

créditos:  foto da casa: IGESPAR, a bela foto da mais pia aristocrata é da Nova Aliança: foto do meu falecido amigo José Ferreira (facebook)



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