ABRANTES
A Muralha, antes e depois, símbolo de excelentes políticas e incontestável progresso. Parabéns a autarcas com sentido histórico e visão estratégica, orgulho da nossa comunidade. Continuem, estão no bom caminho!
O ''Espaço da Tubucci'' recebeu este comentário que publicamos com o maior gosto
Discordo. Apesar da imagem apresentada ser de arquitectura contemporânea, a outra fachada está perfeitamente integrada no Centro Histórico uma vez que até foi mantida.
O edifício está bem integrado, virado a um lado da cidade onde estão edifícios como o próprio posto de turismo ou o edifício S. João ou as torres perto do "Girassol".
E sempre é preferível à ruína devoluta que lá evoluía.
Cumprimentos
Luis "O Vicentino"
Caro Luís:
Em primeiro lugar as nossas desculpas pelo atraso na publicação do seu comentário. Meteu-se a ponte, as broas, uma reunião da Direcção da nossa Associação e o seu comentário ficou esquecido.
Obrigado por expressar a sua opinião. Naturalmente gostos não se discutem e o Luís tem todo o direito em expressar o seu. Para mim, sócio da Tubucci, há nesta obra várias questões.
Não discordo da solução encontrada para a fachada da obra, virada para o arruamento que dá acesso à R. de Camões, e nem sequer acho muito chocante a fachada virada para o Largo da Feira.
Agora há aqui pormenores que penso que a Tubucci deve investigar, agora que está mais livre da batalha contra a Torre do Careca.
O projecto foi de ARX PORTUGAL, Arquitectos Lda. em particular de José Mateus e Nuno Mateus.
Houve concurso público ou não? Porquê?
Defendo a existência de concurso público para todas as obras públicas e penso que a Tubucci deve averiguar o que se passou.
A descrição da obra diz: Descrição do Projecto | O edifício do Mercado Municipal de Abrantes, foi concebido tendo em conta um conjunto de aspectos particularmente delicados. O carácter de urgência motivado pela degradação rápida do mercado existente, implicou que projecto fosse desenvolvido num reduzido espaço de tempo. A localização do edifício – inserido entre construções antigas; implantado sobre uma plataforma contida pela muralha da cidade – e o facto de no mesmo espaço ter que se garantir um acesso público entre dois arruamentos, bastante desnivelados, implicou um trabalho intenso desenvolvido em estreita proximidade conjunto com a equipa de Arquitectura. Resultou uma solução estrutural onde se evidenciam grandes paredes de betão armado, um piso suspenso e vigas de cobertura com vãos significativos.
- Projectos de escavação e contenção provisória e de fundações e estruturas. (ver aqui)
Ou seja os próprios projectistas reconhecem que vão romper a muralha de Abrantes (a afirmação é deles, eu não possuo neste momento informação para datar a muralha) danificando parte da memória e do património edificado da cidade.
Assim sendo pergunto-me se não lhes faltou imaginação para conciliar a muralha com o mercado e parece-me que sim, que lhes faltou imaginação!!!!
A destruição das muralhas em muitas cidades foi uma ideia do século XIX quando todos estavam rendidos ao ''progresso'' e destroçavam alegremente tudo o que cheirasse ao passado feudal.
Pelos vistos em Abrantes continuamos no século XIX!!!!
Por outro lado se a intervenção era para deitar abaixo as muralhas exigia-se uma escavação arqueológica, que como sócio da Tubucci, pedirei que esta associação indague junto da CMA se foi feita.
Porque pelas imagens que aqui estão. não vejo trabalhos arqueológicos
Finalmente o ''programa'' para a demolição deste imóvel
e a construção do novo mercado obedecia a pressupostos já ultrapassados.
Com efeito:
''
O futuro Mercado Municipal de Abrantes terá lugar no centro histórico, no lote das antigas oficinas da Rodoviária do Tejo. Este edifício encontra-se presentemente em estado de ruína, pelo que a intervenção a realizar consistirá na sua demolição total e na construção de um novo edifício com linguagem contemporânea.
No novo edifício procuram-se, do ponto de vista tectónico, soluções que concedam ao edifício uma ideia de unidade matérica, que dotem o espaço de um carácter elementar e abstracto e que, por outro lado, revelem facilidade na manutenção. Assim, todo o edifício será em betão armado aparente e os revestimentos das superfícies serão da mesma cor: auto-nivelante nos pavimentos e rebocos pintados nas paredes de alvenaria. O sistema de encerramento do edifício será em painéis de correr de chapa de aço perfurado, permitindo uma permanente e eficaz ventilação do espaço.
Através de um grande vazado, que percorre o edifício em toda a sua altura, é possível a leitura imediata da distribuição funcional. Para além desse contacto visual com as diversas actividades de todos os pisos do mercado, o vazado permite ainda a captação de luz natural para os pisos inferiores, uma vez que a cobertura se desenha como por uma sucessão de clarabóias, que marcam fortemente um ritmo no espaço, para além da sua importância visual quando vistas dos futuros Paços do Concelho e Museu Ibérico de Arqueologia.''
Todos sabemos que felizmente não haverá a Torre do MiAA
que o povo já chama a
Cumprimentos, caro Luís
Marcello de Noronha, sócio da Tubucci
Créditos: acedi aos elementos aqui citados graças a uma oportuna intervenção do nosso amigo Álvaro Baptista, arqueólogo abrantino, no fórum do Arch Port http://ml.ci.uc.pt/mhonarchive/archport/msg12036.html. Numa cidade em que muitos funcionários municipais se auto-amordaçaram é um luxo ter pessoas como o Álvaro que pensam pela sua cabeça.
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