Terça-feira, 26.06.18

Na Rádio oficiosa vieram dizer que afinal foram três mil visitas ao Museu da MDF em 2017.

Não foram, a fasquia dos 3 mil não foi alcançada.

Apenas 2.527 visitantes meteram lá os pés segundo este documento oficial ....

museu mdf

Fonte :Contas da CMA/2017-página 19

 

Mas o flop monumental é da Galeria Quartel que só teve 1.102 visitantes   ou seja 3 por dia....

E dizem que os Museus como este trarão visitantes à terra, está visto que não...

São estes números fiáveis???

Não são.....na mesma página, umas linhas acima dizem que foram 3.000 ''só no primeiro semestre''.

museu mdf 2

Se os documentos oficiais oferecem dados contraditórios, não é de espantar que os da rádio andem baralhados no meio desta baralhação.

Disse na AM a propagandista da cacique, Piedade Pinto, que as contas eram um documento ''técnico'', muito bem feito, só acessível de interpretar a um ROC.

Ora bolas..... para descobrir dados contraditórios logo à primeira vista, sem lupa, não é preciso ser estudioso da contabilidade, basta.......ler o documento.

Regresso ao título.........está baseado na primeira citação, esperemos que seja confiável....

mn 

 

 



publicado por porabrantes às 16:54 | link do post | comentar

Domingo, 24.04.16

Do blogue Arpose,  reproduz-se a crónica dum turista que visita Abrantes, em Abril de 2016

 

''Abrantino, pequeno, mas arranjadinho

 
 
Em abono da verdade, eu teria de dizer que, entre mim e os habitantes da cidade, houve alguns equívocos locais. Quando eu saía da igreja degradada, no centro da cidade, uma senhora fulva, que parecia celta, e de cabelos inflamados pelo vento, perguntou-me, sardenta: "Sabe se o Padre está lá dentro?!" Eu respondi, intimidado, e confuso: "Não sou de cá. Só vi 6 mulheres a entoar o Pai-Nosso..." Pouco depois, no Largo a seguir, uma nativa de óculos, interpelou-me, concisa: "Por onde é que eu posso ir à Brancolina?". Envergonhado, voltei a repetir: "Desculpe, mas não sou de cá..."
No fundo, foi uma espécie de paga, porque para chegar ao Museu (afinal, inserido numa bonita igreja do Castelo de Abrantes) foi preciso perguntar a 4 abrantinos a direcção do dito. Dois não sabiam, o terceiro tinha apenas uma vaga ideia; só o quarto me foi útil e preciso, na informação... Lá subi penosamente até à fortaleza e fui dar ao Parque Radical, para crianças, nessa altura deserto das ditas. À esquerda, porém, havia mais escadas que, embora íngremes e de degraus mais altos, eu galguei, esperançado pela recompensa museológica. Depois da sala dos Governadores, lá a tive, finalmente.
A igreja de Sta. Maria do Castelo foi o panteão dos primeiros marqueses de Abrantes. Os túmulos iniciais, sumptuosos, do séc. XV, têm traça gótica a exemplo dos da Batalha. O último, mais discreto, é renascentista. Na igreja se constituiu, em 1921, o museu da cidade. Pequeno, mas cuidado, com algumas imagens em pedra de Ançã, paramentos religiosos e uma vitrine numismática, com moedas que vão da época romana até ao século XIX. Saindo e subindo mais um pouco, vale a pena desfrutar o horizonte magnífico e amplo, do alto do castelo.
Depois, desci. Num dos largos da cidade calhou assistir a uma cerimónia evocativa do Dia do Combatente, lembrando a batalha de La Lys. Tive direito a ouvir o Hino Nacional, o toque a silêncio e o toque de alvorada, executado pelo corneteiro militar. Como se diz, desde as invasões napoleónicas: "Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes"...
 

 com a devida vénia

a redacção



publicado por porabrantes às 16:01 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Segunda-feira, 27.07.15

Ainda não li quem é o responsável pela concepção museográfica da exposição que está em Santa Maria do Castelo.

Só sei que esconder, debaixo dumas faixas de plástico '' didácticas'', um dos mais belos túmulos góticos de Portugal, é uma solução que não lembra ao Diabo.

A maior parte das pessoas de todo o país que vai a Santa Maria, vai ver os túmulos dos Almeidas, quase únicos em Portugal, não vai ver plásticos

castelo plástico.jpg

castelo plástico.jpg

 

mn



publicado por porabrantes às 22:06 | link do post | comentar

Terça-feira, 16.09.14

Continuamos a dar conta da situação das reservas do Museu D.Lopo segundo a drª Armanda Chaleira.

 

 

 

 

 

 I volume, p. 191 da tese da Drª Charneca

 

 

foto 2º volume tese da Drª Chaleira

 

 

 

 

I volume, p. 191 da tese da Drª Charneca

 

Temos portanto que dum lugar nobre (o Edifício Carneiro que a CMA chegou a oferecer a Lucília Moita para lá fazer o Museu Moita) se evacuaram as peças para o lado do depósito municipal no Vale das Morenas

 

E onde ainda se encontram instaladas indústrias que tratam lixos como a Valnor e ainda outras que trabalham com produtos químicos

 

 

 

A memória de Abrantes (as reservas mais o Arquivo Histórico Eduardo Campos) ao lado do Ecocentro.

 

E se há um acidente? E se há uma explosão?

 

Lá se vão as peças ! Estantes de missais, talhas de madeira, cerâmicas!

 

Eclipsa-se a nossa memória, em nome do baseball!!!! 

 

E a paisagem era apetecível em frente do Arquivo, quando se fez este post. Era assim:

 

  

 

Tudo isto para instalar no Edifício Carneiro a Federação de Baseball a quem entretanto o Governo retirou a utilidade pública.

 

Vou deixar para outro dia o estado ruinoso de muitas das peças do Museu D.Lopo, segundo o Inventário a que tive acesso.

 

E  quem  mandou os tesouros artísticos da Cidade para a Zona Industrial, é a que quer reabilitar o Centro Histórico (com um programa absurdo made in Carrilho da Graça) e construir um Museu de referência internacional (!) !!!!

 

Francamente acham que o Prado ou o Louvre, ou o MNAA tem as reservas numa zona industrial, ao pé dum centro de tratamento de lixos?

 

MN  



publicado por porabrantes às 12:20 | link do post | comentar

Segunda-feira, 15.09.14

 

 

 

 

 

 

(...)

 

reproduzido com a devida vénia da tese de Mestrado de  Maria Armanda Paixão Charneca que leva o título ''Uma rede de Museus para Abrantes'', Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas Artes, Lisboa 2005

 

A tese está on-line

 

A tese é interessante mas tem alguns erros ( algum inadmissível, atribuível quem sabe ao orientador Fernando Baptista Pereira, que devia ter corrigido esses erros) que serão aqui rebatidos, mas constitui uma obra válida sobre o património cultural

 

Nos fragmentos reproduzidos ( texto do 1º volume página 190-191, fotos do 2º volume) há uma valente denúncia do estado em que a autarquia mantinha o espólio artístico, do Museu, bem como a autarquia, quase sempre PS, ao longo dos anos tinha descurado a nossa memória.

 

Naturalmente recordarei que foram foram directores do D.Lopo, Lucília Moita e Joaquim Candeias  Silva depois do 25 de Abril.

 

O que importa é saber como está a coisa agora.

 

E os Vereadores da Oposição exigirem uma visita às Reservas para saber  como se conserva a nossa memória.

 

MN

 

    

 

 



publicado por porabrantes às 13:27 | link do post | comentar

Sábado, 10.05.14

 

 

 

Margarida    disse sobre Arqueólogos da CMA/IPT descobrem que os romanos faziam estátuas templárias  na Quinta-feira, 8 de Maio de 2014 às 13:42:

 

     

Concordo com praticamente tudo aquilo que foi escrito no texto acima, há exepção de uma pequena coisa. Segundo aquilo que ouvi, o Dr. Álvaro Baptista não foi excluído de nada, pelo contrário ele auto-excluiu-se, visto que há vários anos que nenhum trabalho faz para câmara de Abrantes. Sim ele é excelente na área, e provavelmente o melhor, mas não foi citado nesse trabalho, porque não participou nele. De resto concordo. A escavação em torno do castelo foi vergonhosa e o IGESPAR, deveria ter interferido.

 

 

Cara Margarida:

 

Desculpe o atraso em responder-lhe. Estamos de acordo em quase tudo e suponho que depois dalgumas novidades que espero  tenhamos tempo para publicar aqui, que continuemos de acordo.

Publicarei na segunda-feira um texto do Álvaro Batista, que espero que faça alguma luz sobre o afastamento deste distinto arqueólogo desses cursos  onde se confunde o  cu com as calças (desculpe a expressão) ou seja Decio Junius Brutus com Gualdim Pais.

Mas acho que não é o Álvaro que se afastou,  acho que afastaram o Álvaro.A quem faz confusões que dariam um chumbo liminar na quarte-classe, era melhor mandá-los ler os clássicos, começando pelo Plínio, mas vou-me contentar com o prestigiado discípulo de João Manuel Bairrão Oleiro, o  Prof. Alarcão, da Universidade de Coimbra, que apesar de desconhecer alguns pormenores dos meandros da arqueologia  local   diz acertadamente o seguinte (...)''  A estátua (Souza, 1990, p. 53, n.º 147), feminina e acéfala, foi achada nos inícios do século XX no interior da igreja de Santa Maria do Castelo, a um metro de profundidade, numas escavações que então se fizeram (...)'' e remete como fonte para este autor: '

SOUZA, V. (1990) -Corpus Signorum Imperii Romani, Portugal. Coimbra: Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras

 

 

 

Como é o que V.Souza escrevendo em 1990 sabia isso ? Incluindo a  profundidade a que estava a estátua? 

 

 

Passo a citar directamente Diogo Oleiro no ''Abrantes Cidade Florida'', página 9: '' No interior da Igreja de Santa Maria do Castelo, à profundidade  de cerca de um metro, apareceu uma estátua romana descabeçada, que se encontrava em posição horizontal e actualmente está exposta no Museu, como uma das suas mais valiosas peças'' (....)

 

Isto é o V.Souza repete apenas o que disse Diogo Oleiro.  Na página 63 acrescenta Oleiro ''  estátua romana descabeçada, de mármore lindamente drapejada, um dos raros exemplares daquela época entre nós'' (...).

 

O Prof. Bairrão Oleiro descreveu longamente a estátua em artigo já aqui publicado onde inclusive diz a data em que se achou a estátua : 24 de Outubro de 1911.

 

 

 

 

 

 Como é que o Prof. B.Oleiro sabia isso?  Em 1911 não tinha nascido.Naturalmente porque o pai dele, Mestre Diogo Oleiro o tinha apontado, e as inúmeras fichas e apontamentos que fez sobre arqueologia abrantina estão como já disse aqui, num sítio que eu sei e também o sabem  alguns dos curiosos que escrevem no Jornal de Alferrarede sobre arqueologia local.

 

De maneira que o Professor Alarcão devia ter citado o que foi seu Professor e antecessor na direcção da estação de Conímbriga, e certamente não o fez apenas por não ter à mão o recorte  aqui publicado.

 

Publica-se de seguida uma grande foto duma estátua romana de Santa Maria do Castelo da autoria do nosso amigo Cidadão Abt.

 

   

 

 Cara Margarida, desculpe ter sido tão prolixo a responder-lhe, mas de facto há coisas lamentáveis: o blogue (interessante) do Sr.Oliveira Viana diz isto:

 

 

O que está a vermelho é igual a

 

 e é da autoria do Professor Alarcão, o Sr.Oliveira Viana esqueceu-se de lá meter umas aspas e de citar o autor da frase,  que por certo foi professor na EICA abrantina nos seus inícios.

 

 

Bom Sábado

 

MN

 

PS- A foto da estátua encontrada no Castelo é do Senhor Camilo, que além de distinto sportinguista, montou uma barbearia toda verde, onde eu fui cliente e educado nos verdadeiros valores desportivos ou seja na crença inabalável que o SCP é o melhor...    



publicado por porabrantes às 16:13 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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