Nesta publicação de história militar, onde Abrantes é largamente abordada, da autoria de
cita-se como bibliografia o nosso colega do Coisas de Abrantes, o Sr.Oliveira Viana
a propósito dum post publicado noutro grande colega dedicado à História regional.
Recomendamos a leitura desta obra de História militar a quem gosta do assunto.
Damos os parabéns ao Sr.Vieira e recomendamos a leitura dum artigo seu, sobre a destruição da nossa memória militar por vândalos no Castelo de Abrantes. Foi publicado no Jornal de Alferrarede, que agora suspendeu a publicação, por motivo de doença do seu proprietário.
Esperamos reproduzir aqui o artigo.
ma
imagens: artigo referido com a devida vénia
O Sr. Oliveira Vieira perguntou onde ficava este prédio e se era o Centro Republicano
Não sabemos se era o Centro Republicano, mas parece que se situava na Praça da República.
Parece-nos que é o 1º prédio à esquerda. E se foi Centro Republicano tinha vista para a Praça da dita. Também dava para Centro Monárquico porque teria vista para a Praça do Príncipe Real (nome que os ardorosos republicanos mudaram depois do 5 de Outubro....).
Já agora a designação de alguma organização política como ''monárquica'' parece que só apareceu depois de 1910, à volta dum grupo político franquista (os partidários de João Franco) que tinham montado o jornal Correio da Manhã, que teria curta vida, pois seria assaltado pela Formiga Branca (o braço armado do PRP) no ano seguinte.
No caso abrantino e em muitos outros pontos do país, os franquistas passaram-se de armas e bagagens prá nova situação, ou seja adesivaram.
Um caso notório de franquista que aderiria à República, foi o oficial Abel Hipólito, que ao tempo comandava o Castelo de Abrantes e que chegaria a Ministro da nova situação.
Adesivou o Abel Hipólito? Há amigos dele que o tentam desculpar, conversa para outro dia...
MN
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(fotografia de 1958- gamada ao facebook do António José Carvalho)
É a Rua de Nossa Senhora da Conceição, que ligava a Barão da Batalha, onde ainda havia a Casa do Capitão Mor, ao Largo da Feira e ao Cemitério do Cabacinho.
(imagem gamada ao Blogue Coisas de Abrantes, do sr. Oliveira Viana)
Era uma rua pacata, decente e comercial, animada pelas chegadas e saídas das camionetas das carreiras dos ''Claras''. Hoje é uma nódoa.
Resolveram demolir a garagem dos Claras e só demoliram metade, deixando sobreviver o café onde o Mário Semedo ingeria um bagacinho, enquanto escrevinhava uma crónica prá aqui ou um artigo prá Barca descobrindo a careca ao Carrilho da Graça.
Diz-me um popular que não demoliram essa parte, porque não conseguiram despejar do primeiro andar uma senhora idosa que vive lá.
Ora bolas, se era para demolir, que o camartelo demolisse tudo, embora não devesse ter havido nenhuma demolição, porque a obra era da competência do Ministério da Saúde e não municipal.
Entusiasmados com o camartelo, arrasaram mais uma parte do baluarte que defendia São Domingos. Tinham licença da tutela para isso?
Quer alguém tratar do assunto? Ou vai uma cacique pedir-nos para estarmos quietos?
Em frente dos Claras assassinaram a oficina das ''carreiras'' para construir a passo de caracol, com falência pelo meio, um mercado desnecessário, quanto mais abaixo o velho só precisava duma lavagem de cara.
Estou-me a alongar demasiado, tudo isto vã prosa, só serve para mostrar outra foto de 1958
(fotografia de 1958- gamada ao facebook do António José Carvalho)
Nesse local então era possível enterrar católicos, ateus e protestantes. Agora não.
Em compensação agora só é possível exportar mortos no centro agonizante de Abrantes.
Agradeço ao Tó Zé Carvalho e ao Sr.Oliveira Viana a disponibilização destas fotos históricas à comunidade. Se algum poeta amordaçado e uma arquitecta burocrática quiserem reproduzir as fotos, num site da treta, fazem favor, e o mesmo digo ao Gaspar da ''Zahara'' e a um ''sócio'', a quem reservo uma dose de sarcasmo quando me der na real gana.
Mas façam o que devem, citem a fonte.
Porra, como se chamava o cabeleireiro do Entroncamento, sobre quem o Mário Semedo deixou crónica inédita com título assaz curioso? Saberá a arquitecta?
MA
foi depositado no blogue conjunto de documentos e alguma prosa pelo Mário, antes de falecer.....
O sr. Oliveira Vieira do Coisas de Abrantes e do Jornal de Alferrarede, é um homem muito elogiado pelo Doutor Candeias Silva, figura como se sabe politicamente ligada ao PS de Abrantes, partido pelo qual chegou a ser candidato a algum cargo.
Aqui o vemos no lançamento da Carta Arqueológica de Abrantes junto aos seus colegas Álvaro Baptista (pai da Carta), Filomena Gaspar, de que foi co-autor (1), numa foto naturalmente divulgada pelo PS de Abrantes
A oradora é a chefa.
Candeias Silva foi candidato PS a Vereador em 2005.E como colega nas listas teve
que era candidato também suplente à Assembleia Municipal. O Bento aparece designado nas listas como Engenheiro, deve ser o síndroma Sócrates, porque ele só era engenheiro técnico como o da Covilhã. Acho que o Doutor Candeias conhecido pelo seu rigor histórico devia ter corrigido esta publicação, mas esqueceu-se.
Porém voltando ao que tratamos os elogios ao Sr.Oliveira Vieira são merecidos, como vamos ver.
Em 2008 o sr.Oliveira Vieira publicou este post, donde retiramos as fotos com a devida vénia, alertando que o dr.Francisco Lopes, à época responsável do Arquivo Eduardo Campos e da Biblioteca o tinha avisado para a importância patrimonial deste relógio de sol sito na fatídica Rua D.Miguel de Almeida
Coisas de Abrantes
O relógio estava no imóvel da antiga Pensão Santos
Coisas de Abrantes
Se o Dr.Francisco Lopes alertou o Sr.Oliveira Vieira terá também alertado os serviços urbanísticos e culturais da CMA, porque é funcionário da dita com importantes responsabilidades na época no campo cultural.
Além do mais a CMA teria de saber que estava lá o relógio, porque o edifício ainda está na área de protecção ao imóvel dos velhos Paços do Concelho, na Raimundo Soares, classificado como Imóvel de Interesse Público.
Que fez a CMA para proteger o relógio????
Foto Armindo Silveira
Isto é a cratera que substitui o edifício da Pensão Santos. Antes da derrocada do edifício que dizem pertencer a um notabilíssimo boticário abrantino e da aparente demolição forçada de quase todo este quarteirão houve a preocupação de salvar o relógio?????
Em mãos privadas, num armazém da CMA ou foi pró lixo?????
A negligência camarária não tem perdão.
Sabiam que havia lá um relógio de sol quase único na cidade (há outro não vou dizer onde, por causa das moscas) desde 2008, as fachadas do século XVIII e XIX eram importantes e estavam em zona protegida, estavam avisados pela Imprensa (A Barca), por uma Associação de Defesa do Património, por particulares, designadamente através da queixa PG 16069/2012:90724 do Sr. César Tiago Estevão Fidalgo e deixaram produzir-se isto
Podia-se ter salvo a fachada do edifício ?????
Claro que sim.
Fica isto por aqui????
Claro que não.
A propósito quem é o dono do nº 42 da R.D.Miguel de Almeida?
O dono é o PCP e o edifício tem o nº de matriz 42 704 701, da freguesia de São Vicente.
Sendo a sede dum partido de Oposição tão perto da cratera e das obras ilegais, não deu por nada o deputado municipal do PCP?????
O barulho das obras não perturbaria a leitura do Avante ou a escuta da cassete do Cunhal....decerto...
a redacção
(1) Sobre a carta arqueológica publicaremos uma coisa divertida um dia destes, com dedicatória ao Álvaro Baptista que ainda não era licenciado à data do documento que nos chegou às mãos.
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