1862
Quinta da Omnia
A CMA resolveu classificar a casa de Duarte Castel-Branco, hoje propriedade dos seus herdeiros, como imóvel de interesse concelhio
Acontece que o Vice-Caseiro Gomes faz isto dizendo que Maria do Céu estava impedida, com data de 9-2-2017, e assumindo uma competência que não é da Presidente mas da Câmara e que teria de ser aprovada em sessão camarária.
Curiosamente vão classificar a Omnia quando D.António se apresenta às urnas fustigando esta situação que arruína o concelho.
É óbvio que o imóvel já devia estar classificado há muito tempo, e só por desleixo municipal se tenta classificar só agora.
Miguel Pais de Amaral teve de ser ele a pedir a classificação do Castelo de Alferrarede, porque a edilidade não fazia nada sobre isso.
E a edilidade não classificou a Casa de Solano de Abreu e ao não fazer isso, permitiu que o Cónego Graça arruinasse o jardim
Entretanto a edilidade não fez nada para preservar no Rossio o Paço Caldeira e casa Jaime Guedes
que também mereciam classificação.
A classificação dum imóvel desta categoria só é possível com acordo dos proprietários
e tem este procedimento:
'' que o organismo competente inicie o processo de análise de uma qualquer classificação, basta que qualquer pessoa ou organismo, público ou privado, português ou estrangeiro subscreva a respectiva proposta[4](Formulário). O processo desenvolve-se depois de acordo com um conjunto de etapas entre as quais:[5].
O detentor do imóvel classificado tem direito a ser informado de todos os actos tendentes à valorização e protecção do património, e bem assim a ser indemnizado sempre que haja uma proibição ou restrição grave ao uso normalmente dado ao respectivo bem. O proprietário de imóvel classificado tem a obrigação de, mediante certas condições, assegurar o regime legal sobre acesso e visita pública, e bem assim executar as obras necessárias para assegurar a salvaguarda do bem após parecer prévio do organismo regulador. Em caso de transmissão de propriedade, o Estado e a autarquia têm direito de preferência sob certas condições.[2](Artigo 20º,21º,37º).'' (fonte wikipedia)
mn
Não sei ( nem vou procurar saber) quem foram os responsáveis pela ignóbil porcaria que constitui o anexo sobre património, que vai adjunto ao Plano de Urbanização
Está cheio de erros, inverdades e considerações absurdas, que deviam ter sido desmontadas pelos deputados municipais.
Vamos começar a dissecar alguns dos erros clamorosos, que aí estão e que proliferam, viçosos, quase página a página.
Esta é a casa do Dr.Esteves Pereira em Alferrarede, onde vive a sua viúva, a Srª D.Manita Esteves Pereira.
Também é a casa da mãe do Doutor Paulo Pereira da Silva, patrão da Renova
Dizem os autores da ficha que é uma casa dos inícios do século XX.
Acontece que foi o Avô do Paulo que comprou o terreno à Marquesa do Faial, para construir uma casa para as filhas quando se casaram.
E isso foi depois de 1950.
Basta olhar para os materiais de construção, para o estilo, para a história de Alferrarede para saber isso.
Querem uma casa dos inícios do século XX em Alferrarede?
Aqui está a de António Farinha Pereira....
Como se vê a tipologia da Casa mostra influência dos chalets românticos de finais do dezanove e até diríamos que o dirigente republicano foi roubar umas ideias à Villa Maria Amélia do dr. Solano.
A tipologia da Casa do Dr. Esteves Pereira é outra, e bebe no neo-monumentalismo do Estado Novo.
Francamente, mas não é um erro isolado.....são centenas de erros, como aquele de datar a Quinta da Omnia (setecentista) de 1922....
ma
Dedicado ao nosso mais estimado leitor sr. João Pico, ao seu mestre (como disse uma vez referindo-se a ele Pedro Marques) Armandinho, com a colaboração
do Morgadio da Omnia fundado em 1611 pelo Inquisidor Jorge Ferreira, que queimou vários hereges do Souto, gajo competente segundo o atesta um muito agradecido louvor pontifício
um grande anúncio
Correio de Abrantes, 24 de Novembro de 1957
Agradeço a colaboração do arquivista daquela Casa e agora vou à missa vespertina, com o cuidado de evitar uma em que o Baptista desafine o coro, o Padre Rosa prometa o inferno aos Pedreiros-Livres e em que a nova categoria administrativa de Ministros da Comunhão exerça o seu múnus.
Contemplando o santo clero, aposto por uma missazinha do Padre Narciso, homem sabedor, alheio a off-shores e a quem a causa da Acção Católica abrantina muito deve....
Bom proveito para o Sr.Pico do uso e fruição deste anúncio....
Marcello de Noronha, da Obra, do Turf-Club, da Tubucci, da Assembleia de Abrantes (apesar de estar zangado com eles por levarem lá a menina Céu Antunes, começa-se assim e qualquer dia o Paulo Guedes de Campos organiza um almoço de homenagem ao Júlio Bento), e de mais coisas das quais destaco o
SCP
Ò Colaço,a mula tinha de ser do Benfica, né?
Em 24 de Dezembro de 2009 publicámos este post que agora reproduzimos parcialmente porque os nossos amigos administradores da página da petição do Facebook nos deram a honra de o publicar de novo.
Entretanto a situação da Casa Caldeira só se agravou.
Espera o Sr.Valamatos que o Palacete desabe???
Mandou-nos um comentário um amigo dizendo que a Capela da Omnia é mais antiga que a Capela da Casa Caldeira.
É possível, mas não vou jurar nem tenho agora tempo para estudar o assunto.
Mande-me o nosso amigo elementos sobre a Capela da Omnia que publicaremos com o melhor gosto.
Miguel Abrantes
(...)
Há tempos foram executadas coercivamente obras numa casa em frente da Igreja de São Vicente, propriedade duma idosa, residente num Lar da Terceira Idade da região.
Como a Senhora não pagasse as obras a casa foi vendida em hasta pública.
Nada a objectar em princípio, porque o procedimento é legal e se não se actua assim o centro das localidades será em breve um campo de ruínas, em boa parte por motívo duma iníquia lei de rendas e no caso abrantino agravada por causa da desastrosa política de Nelson Carvalho.
Como é Natal moderamos os adjectivos.
Mas a Lei é igual para todos, deve ser aplicada a todos os casos iguais e deve ter em conta a sensibilidade social.
Senão exigimos já a demolição pura e simples de todos os abarracamentos ciganos que há no Concelho, começando por São Macário.
Querem chamar-nos racistas? Chamem.
A Lei é igual para todos. E a questão cigana resolve-se com habitação social feita com critério e administrada com a dureza que Rui Rio aplica no Porto.
Quantas casas de habitação social fez Nelson de Carvalho?
O Eng.Bioucas fez o Vale das Rãs, Carvalho o que fez neste campo?
Pois bem vamos exibir umas fotos da mais importante construção fidalga do Rossio, e uma das melhores da Cidade e Concelho, para ver onde chegámos.
Solar da família Caldeira, cuja última habitante foi a fidalga D. Beatriz Caldeira Soares Mendes, em pleno centro do Rossio. Possui o mais antigo edifício religioso da freguesia, onde estão enterrados alguns antepassados da última proprietária. Hoje encontra-se à venda e é propriedade de entidades estranhas aos anteriores proprietários.
Restos da Capela mais antiga do Rossio
Pátio da Casa Caldeira
As imagens falam por si. Os senhores do Património, foram incapazes de classificar o edifício e deixaram-no atingir este vergonhoso estado de degradação.
Como é que podiam ter agido?
Aplicando a mesma Lei que usaram para classificar a casa do Senhor José Alberty, apoiante da petição, a Quinta de Coalhos que se encontra em óptimo estado, graças aos cuidados dos seus donos, o Sr. José Alberty e a Srª D. Isabel Godinho Alberty.
Aplicando a mesma Lei que usaram para fazer obras coercivas em frente de São Vicente....
Ou seja, a Divisão do Património ou coisa que o valha da C.M.A parece que não consegue enxergar a mais de 500 metros da Raimundo Soares....
Ou seja, a Junta do Rossio foi incapaz de pressionar a CMA para salvar o Solar Caldeira, coisa que nos revela uma total falta de sensibilidade cultural.....
(...)
As fotos são da agência imobiliária que tem o imóvel à venda na Internet
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