Em 1-10-2007 o cacique Carvalho prestava preito de vassalagem a Duarte Castel-Branco
Na cerimónia estava o Manuel Martinho, director do Jornal de Alferrarede, a Tia Mary Lucy e o marido, o publicista Silva, a vereadora Albuquerque, o eng. Luís Bairrão, a Isilda com um curioso look, etc
Como é sabido Duarte Castel-Branco apresentou queixa na Comissão de Deontologia da Ordem dos Arquitectos contra Carrilho da Graça por uma questão de direitos de autor, sobre o celerado projecto carrilhista do MIAA.
Coisa que uma tropa gostaria de que não se falasse, mas de que se continuará a falar.
Á Ordem perguntou ao Arquitecto se ele era o Autor da Biblioteca António Botto.
Acontece que nesta cerimónia falou sobre Duarte de Ataíde Castel-Branco, a então Presidente da Secção Sul da Ordem, arq. Leonor Cintra, ou seja a Ordem escusava de perguntar o que já sabia....
Biblioteca António Botto.....na mesa o Serrano, que depois seria episodicamente VP da CMA e que o Professor destratou da forma como sabemos....
Vejam o vídeo, sendo de destacar as intervenções do arq. Duarte Nuno Simões e de Ana Tostões......sobre a obra do Arquitecto abrantino.
ma
PS- Depois do que disse o ex-cacique Carvalho .........estamos para saber como fez um ajuste directo ilegal de mais de 800.000 € ao Carrilho da Graça para o Convento de S.Domingos
A Delegação abrantina da Ordem dos Arquitectos tem estado caladinha acerca da preservação do velho Mercado Diário, ou seja da obra de António Varela.
A escassez de intervenção cívica desta agremiação na defesa do património abrantino é gritante na última década.
Para preservar a obra lisboeta de Varela, de que talvez se fale hoje, em 2009 a Ordem dos Arquitectos, em Lisboa, lançou isto:
''Ordem quer classificar casa com painéis de Almada Negreiros
A Ordem dos Arquitectos defendeu hoje a classificação de imóvel de interesse municipal para uma casa com painéis de Almada Negreiros, em Lisboa, e lançou uma petição na Internet em defesa da sua preservação.
A Ordem solicita a intervenção da Câmara Municipal de Lisboa, «considerando o valor arquitectural, patrimonial e artístico da casa», projectada pelo arquitecto António Varela e que integra vários conjuntos de azulejos da autoria de Almada Negreiros.
Para a Ordem, trata-se de «um exemplo acabado da arquitectura moderna portuguesa», pelo que pediu informações à autarquia sobre o processo, manifestando preocupação com os acontecimentos de 19 de Fevereiro, que «puseram em perigo a integridade do imóvel».
Os painéis da fachada da moradia, situada na Rua da Alcolena, número 28, foram parcialmente destruídos naquele dia, em obras de demolição não autorizadas pela autarquia, que enviou a Polícia Municipal ao local e ordenou a suspensão dos trabalhos.
A Ordem classifica o imóvel como «um exemplo único e nacional da arquitectura modernista», exigindo a abertura do processo de classificação como bem cultural de interesse municipal.
«A mesma obra foi já referenciada, catalogada, inventariada e estudada em diversas investigações de carácter nacional e internacional sobre a produção moderna», sustenta a Ordem dos Arquitectos num comunicado, em que anuncia o lançamento de uma petição on-line.
Com o intuito de tornar público «o envolvimento da sociedade no que se considera ser um atentado à memória, património e arquitecturas portuguesas», a Ordem pôs o documento disponível em www.petitiononline.com/alcolena/petition.html.
Quarta-feira, o vereador José Sá Fernandes pediu ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) a classificação apenas dos painéis de azulejo de Almada Negreiros.
O IGESPAR propôs, por seu lado, a classificação municipal da moradia, de acordo com um parecer a que a agência Lusa teve acesso.
A classificação como imóvel de interesse municipal é igualmente defendida pela vereadora do movimento «Cidadãos Por Lisboa» Helena Roseta, que apresentou em reunião do executivo municipal uma proposta nesse sentido, entretanto retirada devido a uma vistoria à moradia cujos resultados ainda se aguardam.
A vereadora defendeu que o estatuto de classificação como bem de interesse municipal permitirá «conferir ao imóvel, que se encontra em risco, uma protecção acrescida à da inventariação», de que o edifício já é alvo.
Diário Digital / Lusa ''
Moral da história: as obras de António Varela são boas em Lisboa e em Abrantes são para demolir.
A lista B que tinha como mandatário Carrilho da Graça foi derrotada.
Dessa lista fazia parte a funcionária municipal Sara Morgado e o arq. Pedro Costa
As eleições caracterizam-se por uma elevadíssima abstenção, e por reclamações da Lista B por irregularidades processuais, que não foram admitidas, depois de um parecer do consultor jurídico da Ordem.
O Sr.Dr.Saraiva de Lemos reduziu a pó e em bom latim a tentativa dos reclamantes.
(devida vénia à Ordem dos Arquitectos)
A Lista B apresentou a sua candidatura cá na terra no sinistro Bunker e parece que aquilo dá azar..-
Foram derrotados, coitadinhos. Apresentamos os nossos pêsames ao licenciado Carrilho da Graça.
Um dos melhores ''amigos'' do licenciado, o Prof. Arq. Doutor D. António de Castel-Branco (Abrançalha) apresenta a sua candidatura à CMA, no próximo sábado às 11 horas, na R.de S.Pedro, desta cidade.
Estamos à espera de ver lá o Pedro Costa, a Sara Morgado e o licenciado alentejano.
ma
a foto do Bunker é do Artur Falcão, a outra é da PAF
A lista A é a única que se candidata a todos os órgãos da Ordem, em todo o país.
Ou seja tem uma visão abrangente de Portugal, enquanto a B tem uma visão reducionista deste país.
Concorrem pela B a funcionária municipal Sara Morgado e o ex-candidato dum partido fundamentalista e ultramontano a Deputado, Pedro Costa.
A Lista B, onde está uma funcionária municipal, viu-lhe ser cedido pela autarquia o Bunker. Não sabemos, nem temos de saber, se foram exigidas contrapartidas monetárias por esta cedência. Tudo o exigiria, porque a CMA não pode, nem deve, tomar partido numa pugna entre arquitectos.
Mas há que ser compreensivo, como o Bunker está sempre às moscas, por mais amigas das Barbies que lá metam, há que dar utilidade àquilo.
Que perore pois a Lista B, no meio dos nabos.! (1)
A ver se está lá o Albano Santos, que foi testemunha contra a cacique no caso Dias.
Resolvi ler as actas da Assembleia M. do Sardoal que estão on-line, as de Abrantes não estão desde meados de 2014. Porquê? Têm medo dalgo?
Na acta de 28-6-2014, o deputado PS Paulo Falcão interroga Miguel Borges para saber se o funcionário municipal arq. Bexiga está em TER ou seja sujeito a medidas de coação de termo de identidade e residência e se o processo tem a ver com a actividade autárquica.
M.Borges responde isto:
Entre 2002-2005 foi Presidente da Câmara Fernando Moleirinho e haverá responsabilidades políticas além das penais que o DIAP está a averiguar.
bps com a devida vénia
O Paulo Falcão fez a pergunta necessária no âmbito da fiscalização política e o Miguel Borges esclareceu-o frontalmente. Chapeau para os dois.!!!Tudo ficaria por aqui, quando atacou, ético, o ''jurista'' Anacleto:
Os comentários são óbvios. O ''Jurista'' Anacleto confunde um Tribunal Popular, como aquela porcaria que ''julgou',' no PREC, o Zé Diogo à porta do Tribunal de Tomar, com os órgãos de investigação criminal, dirigidos por magistrados de carreira, como é o caso do DIAP.
Foi o DIAP, dirigido por um magistrado, que meteu o 44 à sombra e meteu o Bexiga com TER.
Um assunto relacionado com irregularidades urbanísticas, na Câmara laranja do Moleirinho, está naturalmente sob a alçada do escrutínio dum órgão de controle e fiscalização como a Assembleia Municipal.
E poderia caber, em tese, o Município constituir-se assistente para coadjuvar a acção do DIAP.
Como a Diocese de Portalegre se deveria ter constituído assistente no caso da falsificação de drogados ou a de Santarém no caso do padre da Golegã, condenado como miserável pedófilo, enquanto era assistente espiritual dos escuteiros e se dedicava a apalpar donzelas impúberes.
Falta a imprensa: desde 2002 que o Bexiga anda às voltas com o DIAP, segundo se constata pelo que disse o dr. Borges, e a imprensa calada.
E não me venham dizer que a Imprensa (no caso a folha da Hália e a Nova Aliança) não podia ter investigado e noticiado o assunto.
A Hália foi deputada municipal PS no Sardoal e o Anacleto é subdirector da Nova Aliança.
Não noticiar casos como este é faltar à ética (gloriosa palavra), é fazer reinar um manto cúmplice de silêncio sobre o que se passa nas autarquias.
Falta a Exma. Senhora Arquitecta Sara Morgado, que está nos órgãos da Ordem dos Arquitectos. Atreveu-se ela a criticar a Eurico Consciência, em 2002, quando o caso Bexiga começava a mexer-se. Respondeu-lhe, demolidor, o Advogado:
Espero que os órgãos da Ordem e a Senhora Arquitecta mandem abrir um inquérito ao arq. Bexiga. É o mínimo.
MA
Desconheço a evolução posterior do caso Bexiga. Fico à espera, ressalvando naturalmente a presunção de inocência do homem
Só agora nos chegou a notícia, porque o António é muito discreto nas suas actividades profissionais, mas a Universidade de Córdoba divulgou há tempos esta foto institucional da visita do catedrático abrantino às suas instalações onde pousa com vários colegas espanhóis.
Visitava o catedrático abrantino a secular Universidade ,representando a Universidade Portuguesa, e estamos certos que lhes explicou os malefícios do projecto do MIAA, encenado por este licenciado (1)
ou seja pelo Carrilho da Graça, que conseguiu o contrato num ajuste directo ilegal e aliás com pagamentos adiantados à margem da legalidade sem visto do Tribunal de Contas.
O dito projecto arruinaria o secular edifício do Convento de São Domingos
e o impecável restauro realizado pelo Professor Duarte de Ataíde Castel-Branco para adaptar o imóvel a Biblioteca....como denunciou o António em diversas intervenções cívicas, tendo por isso sido alvo de censura no Jornal de Abrantes, por parte de Alves Jana e ainda alvo duma queixa à Ordem dos Arquitectos, por parte dum tal Carrilho da Graça, queixa que foi deitada para o caixote do lixo da história, por parte do Venerando Conselho de Deontologia
a redacção
fotos:
créditos: Universidade de Córdoba, DGPC
(1) que recebeu o Prémio que Herberto Hélder mandou à merda......
Prometido é devido. Disse que falaríamos outra vez da arquitecta Sara Morgado uma vez das responsáveis da aprovação do projecto inestético do Carrilho da Graça, segundo aqui foi publicado.
Mas antes de dar a nossa opinião dou a do mais ilustre jurista abrantino, o Senhor Dr. Eurico Consciência.
O artigo foi publicado no Primeira Linha de 5-9-02, jornal de que um dos donos era o dr. Pedro Marques.
Mas avanti, como diria, Berlusconi que como se sabe é um homem honesto porque só deixará de o ser quando houver sentença transitada em julgado contra ele afirmando o contrário e ainda não há.
Não o digo eu, diz o Corriere della Sera, que leio todos os dias.
Cito e sublinho o dr. Consciência ''Quando a Srª Arquitecta Sara Morgado, Técnica Superior da Câmara Municipalde Abrantes, escreveu que bastava o seu exemplo (....) para que ninguém devesse escrever nada em desabono dos arquitectos das Càmaras Municipais, fez certamente sem querer, o que soe fazer-se neste país de brandos costumes, em que não há rapazes maus: tratou de tapar com a sua honestidade (indiscutida) as desonestidades dos seus colegas desonestos''
Ao exemplo (mau) denunciado aqui pelo dr. Eurico, juntavam-se outros (maus) exemplos denunciados pelo Sr.Dr. Pedro Marques no mesmo jornal 5 anos depois.
Escrevia o marido da Arquitecta também no Primeira Linha:
Eis o texto que foi publicado por mim na edição desta semana do jornal "Primeira Linha". Com a devida vénia:
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Exmo. Senhor Dr. Eurico Heitor Consciência
Permita-me que lhe escreva esta carta – uma carta aberta. Tenho lido regularmente os seus textos publicados sobre as autarquias, os gastos que fazem, as reclamações, exigências e choradinhos dos autarcas. Além disso, muito aprecio a forma como escreve, com rigor e humor. Apesar de ser autarca, cada vez mais acho que os seus escritos são importantes, actuais, incisivos e para serem levados a sério. Muitos autarcas – a larga maioria dos que conheço, que vão desde o PSD à CDU, passando pelo PS – tem preferido a via fácil de aplicar os dinheiros recebidos em obra que gera votos. Há excepções, bem o sabemos, infelizmente poucas. Mas, em geral, todos fizeram “inchar” os seus pequenos feudos e têm assegurado reeleições sucessivas. Mesmo a CCDR (que gere em Lisboa o bolo financeiro que é repartido pelas autarquias da nossa região) vangloria-se da elevada execução dos quadros comunitários de apoio. Quantidade nunca foi sinónimo de qualidade. O que é preciso é que se gaste depressa e muito. Gastar “bem”, com qualidade e utilidade, à escala do concelho, com critério de auto-sustentabilidade, com planeamento de necessidades efectivas, percebendo as vantagens e inconvenientes, a relação custo-benefício para as comunidades, são características muito relativas. Como resultado, há equipamento que se têm replicado como cogumelos, conduzindo as autarquias para a asfixia. Os autarcas defendem-se alegando que a melhor avaliação do seu trabalho são os votos do povo e que se este os reelege é porque houve satisfação de necessidades. O cliente satisfeito é fundamental, nas modernas teorias da qualidade. Há coisas que não se devem dizer, do género “o povo não é clarividente e deixa-se comprar” ou “o povo quer é pão e circo” ou ainda que “o povo não sabe decidir porque não é maioritariamente esclarecido”. Dizer isto cai mal – mas é genericamente verdade (pronto, lá se foram muitos dos eleitores que votaram no projecto que sustentei no ano passado). As pessoas vivem indiferentes aos milhares de rotundas do país, às centenas de Estádios Municipais e piscinas, aos incontáveis espaços pedonais e de lazer, aos equipamentos culturais cheios do vazio de formação e programação, às centenas de festas gastronómicas e tradicionais dos seus concelhos (todas decalcadas umas das outras), às rotundas com oliveiras replantadas, aos campos de futebol (e de basebol?!?), à festa e farronca contínua. O Estado até dá o exemplo, com os Estádios do Euro, o aeroporto da OTA, o projecto do TGV e outras ambições similares. Conheço presidentes de Junta cuja actividade anual se resume a manterem os cemitérios das suas terras abertos em horário prolongado, pagar o almoço anual aos velhinhos reformados e umas excursões à praia para os mais carenciados. Escusado será dizer que ganham todos eleições. Em geral, as pessoas gostam de viver acima das posses e preferem pensar que o dinheiro gasto nessas obras não era seu – era do Estado. Nem elas sabem o que é essa coisa a que chama “Estado” e qual o papel do cidadão nele. Para todos os efeitos, era dinheiro do Estado e, “se não fosse para ali canalizado, provavelmente era estragado em coisas inúteis fora da nossa terra”. Na realidade, todas estas obras são financiadas com impostos directos e indirectos cobrados junto de cada um de nós, projectando para o futuro milhões de euros (milhões de contos) de despesas correntes e, por isso, partilhando com os cidadãos a responsabilidade da sua execução. Algumas dessas obras – nem todas! - são importantes mas não podem ser exclusivas. Onde estão os investimentos reprodutivos, aqueles que geram riqueza, criam postos de trabalho, garantem estabilidade social, asseguram a sustentabilidade dos outros projectos (aqueles que só geram a tal despesa)? Como tem sido assegurada a sustentabilidade de longo prazo dos concelhos do interior? Em geral, de modo muito deficiente porque essa não é uma verdadeira preocupação de muitos autarcas, tolhidos pela obsessão de querem ficar nas histórias locais como grandes obreiros. As estimativas demográficas do INE, referentes ao ano de 2005, comprovam o que digo: continuam a dar Abrantes e concelhos limítrofes em acentuada perda demográfica. O país litoraliza-se e a acção dos autarcas para combater essa realidade tem sido, em geral, ineficaz. Por estas bandas, só Constância consegue suster o ímpeto de perda demográfica e apenas nos anos mais recentes. Por outras palavras, continuamos a perder gente mas as despesas municipais, pelo contrário, estão sempre a aumentar. A máquina está criada e tem de ser alimentada. É terrível mas verdade. E inevitável. A solução, do lado das câmaras municipais, não é “emagrecer”, fazer “downsizing”, recorrer à “reengenharia de processos”. Não, é mais simples e directo: taxar e tarifar sempre pelo máximo: derrama, IMI, IMT, água, saneamento, resíduos sólidos, taxas e licenças municipais. Para alguns autarcas, a lei deveria prever uma derrama de 15% ou 20% e o IMI devia contemplar uma taxa mais elevada. E quando não têm mais dinheiro, queixam-se que o Estado as está a asfixiar e não ajuda em nada. Já disse em reunião de Câmara, numa declaração de voto recente, que o Dr. Nelson de Carvalho parece o Xerife de Nothingham e nós, os cidadãos, somos os espoliados. Por onde andas, Robin Hood? A maioria dos autarcas prefere continuar a ignorar o mundo em redor e os actuais desafios competitivos. O conforto dos votos obtidos permite essa postura míope. Essa miopia estende-se a outros domínios. Por exemplo, como V.Exa. sabe, o Ministro da Finanças tentou, muito recentemente, meter alguma ordem nas contas das autarquias: nova lei das finanças locais (largamente contestada) e até o impedimento de pessoas reformadas poderem acumular a sua reforma por inteiro (da sua anterior carreira) com a sua avença por inteiro (nas câmaras municipais). Os autarcas mais “espertos” já encontraram a forma de contornar este “obstáculo”. É assim que é vista esta medida do governo de tentar suster o crescimento da despesa nas autarquias, para além de ser uma afronta à autonomia do poder local. A solução está pensada: criam-se empresas com os reformados avençados e as câmaras municipais, em lugar de contratarem os cidadãos, individualmente, contratam as empresas criadas por aqueles para beneficiarem dos mesmos serviços; as empresas, por sua vez, pagam aos reformados ex-avençados que decidam empregar-se nessas empresas. Brilhante, não é? Outra possibilidade é colocar os avençados em associações e aumentar os subsídios a essas associações que, por sua vez, pagam aos ex-avençados. Garanto que isto não é ficção. É a pura verdade. E está a acontecer já, por aqui. O problema é que não temos só Abrantes – temos 308 concelhos e, em geral, o pensamento dos autarcas alinha pelo mesmo diapasão. O Dr. Teixeira dos Santos foi, mais uma vez, fintado. E sê-lo-á de modo transversal aos partidos políticos sempre que afrontar interesses instalados e a lógica corporativa do poder local. Sabe que mais, Dr. Eurico Heitor Consciência? Ganhou mais um adepto da sua causa, apesar de eu ser autarca e saber que o Estado está a exigir das autarquias aquilo que não é capaz de impor e executar a si próprio. Com os mais respeitosos cumprimentos,
Compare o leitor os 2 textos: o de Eurico Consciência onde diz que há funcionários & arquitectos municipais desonestos (como os há honestos, que são a maioria) e o do Sr. Dr.Pedro Marques
Em Abrantes, já vi Advogados (num caso um ex-Advogado porque foi expulso da Ordem) alvo de sanções disciplinares. Num vi o mesma acontecer a nenhum Arquitecto, embora um afamado Arquitecto tenha sido arguido em processo crime por uma alegada irregularidade em Constância.
A Dona Sara que é vogal substituta da direcção do núcleo da Ordem dos Arquitectos pode-nos explicar se ele foi ao menos suspenso preventivamente do exercício da profissão durante o malfadado processo????
O Pedro Marques diz no texto citado:
''As pessoas vivem indiferentes aos milhares de rotundas do país, às centenas de Estádios Municipais e piscinas, aos incontáveis espaços pedonais e de lazer, aos equipamentos culturais cheios do vazio de formação e programação, às centenas de festas gastronómicas e tradicionais dos seus concelhos (todas decalcadas umas das outras), às rotundas com oliveiras replantadas, aos campos de futebol (e de basebol?!?), à festa e farronca contínua. ''
A ''farronca'' para mim inclui o MIAA e um ajuste directo ilegal, porque a Lei o proíbe expressa e taxativamente, e estabelece a necessidade dum concurso público para uma obra como a adjudicada a Carrilho da Graça-
Pois bem os órgãos da Ordem (Conselho Regional de Disciplina) face ao atropelo e ainda mais face à alegada violação dos direitos de autor do Prof. Duarte Castel-Branco no caso MIAA enviaram-lhe esta Carta .
Tenho vaga ideia que estes documentos ainda não foram entregues ao dito Conselho. Como a Arquitecta Sara Morgado é funcionária superior da CMA, dos órgãos da Ordem e conhece o estado delicado de saúde do Professor Duarte Castel-Branco e gosta muito de defender o prestígio dos Arquitectos acho que é a pessoa ideal para pedir na CMA os papéis em causa, juntá-los oficiosamente ao processo referido e fazer com que a queixa do Professor Castel-Branco ande para a frente e deixe de estar parada.
Estou certo que o António Castel-Branco está pronto a dar uma ajuda. E também estou certo que a Arquitecta Sara, que parece que ama a Legalidade e os processos legais (tanto como eu) fará esta diligência.
Descansem as autoridades que não falarei dos bombeiros.
Coisa que dava muito para falar, a começar pelo apuramento de responsabilidades do acidente que mandou uma ambulância pró......
em certo sitio lá pró Vale das Rãs.
Vou falar de arquitectos.
Que segundo as declarações da Presidenta vão ter sede nova no antigo quartel dos Bombeiros.
O silêncio paga-se.
A falta de solidariedade com Duarte Castel-Branco também.
foto antónio castel-branco
A nova direcção dos arquitectos comandada por Pedro Costa recebe a esmola pelo silêncio da estrutura local dos arquitectos face à carrilhada.
E dedica-se aos valores familiares. Até trouxe o neto de Manuel de Oliveira.
Deve ser porque o seu Presidente que foi candidato daquela coisa anti-abortista e pró-vida que largava um discurso semelhante ao da mais fundamentalista Direita ianque, se deixou acompanhar nas listas eleitorais pela Senhora sua esposa, nas listas eleitorais.
A malta aplaude a defesa à outrance dos valores familiares.
E compreende.... com a falta de clero disposto a ir a votos a direita clerical teve de recorrer ao que havia.
Finalmente sugerimos ao bloco dos interesses uma grande homenagem ao Senhor Arquitecto Albano Santos.....
Tudo em família.....
Ah e continua sem chover, diz o barómetro do Hélder Silvano