Era uma vez um labrego que foi trabalhar para a Casa Grande do Sardoal, que agora chamam dos Almeidas, e que de facto era dos Moura-Mendonça.Depois mudou de patrão, mas continuou a servir na vila onde Gil Vicente representou um dos seus Autos para uma rainha castelhana.
Tinha agora como patrão, o Doutor Anacleto da Fonseca Motta, da Casa do Adro, que foi várias vezes Presidente da Câmara local, Administrador do Concelho e Provedor da Santa Casa além de médico reputado..
António Rodrigo Tomás casou-se com uma criada do Dr.Anacleto e acabaria em Lisboa, num posto secundário do funcionalismo e teve um filho que seria marujo.
E Presidente.
O livro de Orlando Raimundo, o ''Último Salazarista'' retrata as escassas aventuras e parcas façanhas do ''Cabeça de Abóbora'', como dizia o Zé Vilhena.
A ler que é muito interessante. O Orlando Raimundo chama ao patrão do António Tomás, Dom Anacleto, coisa que não é verdadeira, mas traça um retrato interessante dum dos tipos que tramaram Portugal.
Quanto aos lambe-botas que incensaram o filho do labrego que serviu no Sardoal, chamando-lhe Venerando Presidente, a lista é larga ou não fosse este um país (e uma terra) onde lamber botas é o desporto nacional.
mn
os dados sobre a vida do António Tomás são tirados do livro do Orlando Raimundo
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