Para desmentir os boatos dos ''malhados'', os ''corcundas'' Rev.P. Luis Bairrão e Joaquim Freire Pimentel do Avelar (este da boa nobreza da Vila) exigem ao Escrivão da CMA que lhes seja passado ''atestado'' que tinham servido grátis o Rei Absoluto e que tinham colaborado na defenestração da Rainha Legítima, D.Maria II. O Joaquim Freire era da família do morgado que oferecera 2 filhos a D.Miguel.
O chefe da banda ''corcunda'' era o Marquês de Abrantes, enquanto o Senhor D.Gastão Coutinho, Morgado de Punhete e Conde da Taipa e o cunhado, o aristocrático Fronteira serviam D.Pedro. Eram ''malhados''.
Os dois ''corcundas'' tinham sido Procuradores da Vila às Cortes mas queriam um atestado da sociedade civil que eram beneméritos.
Ao peito, eles, as mulheres (só a do Morgado Pimentel do Avelar) luziam a efígie do Senhor Dom Miguel a quem Taipa chamava com descaro '' Usurpador''..
Naturalmente não se livrava dos brutais insultos do mais bêbado frade de Lisboa, José Agostinho de Macedo, que fora dilecto amigo de Bocage.
MN
corcunda= miguelista
nota: diz-me um leitor que o Morgado Pimentel de Avelar aqui abordado se chamava de facto Pimenta do Avelar, havendo uma gralha no jornal citado.
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