Já se fez aqui uma lista dos bens da paróquia de S.Vicente em 1911.

Não constava a Ermida de S.Amaro, que foi vendida em meados do século XIX . 

Foi o padre de S.Vicente, que era de jure Presidente da Junta da Paróquia que vendeu a Ermida.

E vendeu-a com recheio, pois o Santo Amaro, foi mais tarde oferecido pela Família Oleiro à Paróquia.

Esta família não a adquiriu à paróquia, mas a terceiros.

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 Foto da junta

Junta de Freguesia de São Vicente, São João e Alferrarede, chefiada pelo Bruno Tomás, procedeu a obras de intervenção em imóveis classificados, propriedade   da Paróquia de São Vicente.

A imagem ilustra um ''especialista'' intervindo no altar-mor de Santana

Santana é imóvel de interesse concelhio, cabendo a tutela à CMA.

''No interior, ganha especial destaque a zona da capela-mor, coberta por cúpula e separada da nave por um arco triunfal de volta perfeita. O retábulo, de talha dourada e branca, anuncia já uma linguagem neoclássica, exibindo, na tribuna, a imagem de Santa Ana com a Virgem.'' (1)

Não mencionaria os ''melhoramentos'' se as obras se limitassem a mudar as telhas e caiar o exterior.

Mas a intervenção em Santa Ana recaiu em partes delicadas da talha, que é para especialistas.   

 A Lei diz isto sobre este tipo de intervenções

Cumpriu a Lei a Junta e eventualmente o proprietário do imóvel?

Se não o fizeram são uns insensatos e ameaçaram o património duma forma talvez irresponsável.

Que tipo de tinta está a usar o ''especialista'' da Junta que está a restaurar a talha?

Quem é o ''especialista''?

Quem foi o ''técnico'', de qualificação legalmente reconhecida, que dirigiu a intervenção em Santa Ana e em S.Lourenço?

Talvez alguém queira perguntar isto à tutela.

Quanto ao jornal da associação católica da senhora Soares Mendes devia antes de agradecer ao Bruno, dar os esclarecimentos necessários.

MN

créditos: Rosário Carvalho, na ficha respectiva da tutela de Monumentos