Qual quer que seja a justificação que queiram dar para a impossibilidade de recuperação do Jardim do Vale de Roubão é mentira.
Estado do Jardim 2006 onde se ainda vê um lago onde num romântico ilhéu uma altiva árvore sobrevive ao desleixo e incúria....
por trás da capela reinava o matagal, com perigo de incêndio, acumulava-se a porcaria e está a reverendíssima casota do pio rafeiro da Fábrica da Igreja
o matagal reinava à volta das muralhas acasteladas que Solano ergueu
uma lixeira à porta da capela e a curiosa ideia de aproveitar pneus para vasos
pois bem o betão foi a pia resposta para recuperação do jardim, com prévia introdução arrasadora dos catrapilas
e o betão inunda o que foi o Jardim onde Solano foi o anfitrião de inúmeras quermesses a favor da Sopa dos Pobres de Abrantes, quando a Santa Casa estava nas mãos dos amigos de Henrique Augusto da Silva Martins, que de lá o tinham expulso
as obras são da responsabilidade da Comissão Fabriqueira de São Vicente, dona do imóvel
que, parece ser a dona disto mesmo ao lado
o edifício da Quinta e a zona envolvente estão desde 2006 inscritas na base de dados do Património, onde foram inseridas com a colaboração da CMA, e a aparente intenção era classificar o imóvel e nada foi feito para o proteger......
temos o resultado à vista.
Se houvesse o mínimo respeito pelo património e pelas zonas verdes este jardim devia estar aberto ao público desde os anos 90, quando passou a ser da Igreja, e devia fazer parte dum roteiro das zonas verdes abrantinas.
Entretanto, o que reinam é o betão e os negócios imobiliários.
MN
fotos de 2006: DGMN
fotos obras:Tubucci
abrantino, autor de ''A Lepra Religiosa: descoberta duma nova bactéria na putrefacção cadavérica o cemitério municipal de Abrantes, Abrantes, Tipografia de António Apolinário, 1888
dono e construtor deste palacete
DGMN
devemos nós e deve Abrantes a lição da honra e da gratidão e por isso o célebre folhetim, que tem como herói o Presbítero José da Graça, actual Ecónomo desta Santa Diocese, ou seja que desempenha o cargo que Monsenhor
Marcinkus desempenhava em Roma, e que teve como título
'' Como São Vicente ficou rica''
desenvolverá novos episódios ao longo do mês de Julho, dando nós aqui um aperitivo:
a publicação obedecerá ao pausado ritmo estival e naturalmente às prioridades da luta anti-carrilhista. A redacção
Publico sem comentários o testamento da Senhora Dona Amélia Baeta. Os comentários ficam para a continuação do folhetim. Como mais documentos sobre este caso....
como se dizia no Cavaleiro Andante : continuará
M. de Noronha
(agradeço de desvelo das boas almas que me telefonaram pedindo que isto não saísse. Infelizmente andei no Colégio La Salle onde me ensinaram que um tipo não se verga. Há um bom artigo do Senhor Doutor Santana Maia que explica que tipo de ensino tivemos)
Completei os estudos com
topatudo
Um senhor que disse a Cunhal em Moscovo que o facto de ser comunista não o obrigava a cumprir ordens.....
Má escola a minha.......
Rezarei uma Ave-maria pelo Irmão Paciente e por António José Saraiva que estão no Céu dos valentes .....
A paróquia de São Vicente foi herdeira universal da Senhora Dona Amélia Baeta, em circunstâncias que revelaremos quando chegar o momento.
O Presidente da Comissão Fabriqueira que aceitou a herança, apresentou às finanças a relação de bens e a quem compete de acordo com o direito canónico gerir estes bens (em conjunto com os restantes membros) chama-se P.José da Graça.
A paisagem que oferecemos para abrir 2012 é esta.
Um amontoado de ruínas em pleno centro urbano e à entrada da cidade.
O Graça foi feito rotário honorário.
Falaremos talvez disso.
Agora só me resta dizer que esta paisagem não honra Abrantes, ofende o património ( o palacete de Solano de Abreu é um dos mais significativos imóveis da Cidade), representa um perigo público, revela uma vergonhosa tolerância municipal ao permitir este cenário e é uma bofetada na senhora que legou este património à Igreja.
É também uma bofetada em Solano de Abreu e em todos nós.
Comentário:
......
Marcello de Noronha, sócio da Tubucci
foto Jota Pico
Deveria (ou deve) reverter para os herdeiros de D.Amélia Baeta, segundo o testamento em vigor a Paróquia de São Vicente, os terrenos onde este hotel ia ser construído?
Que condições estabeleceu Solano de Abreu e a mulher (pela sua categoria social não tinha ''esposa'', tinha mulher) quando vendeu o terreno do Barro Vermelho à CMA?
Deveriam os herdeiros terem pedido a reversão do terreno?
É uma questão polémica que os nossos juristas estão a estudar.
Quem será o jurista da Paróquia?
Um solicitador pode ser considerado jurista?
Tudo coisas a que iremos respondendo, dentro das nossas possibilidades e das nossas ordens de prioridades.
Naturalmente, salvar São Domingos é a primeira.
E salvar o que resta do património abrantino a segunda.
E a terceira é defender a decência na vida social e política abrantina.
Tarefas impossíveis?
Tudo depende dos abrantinos!!!!
Miguel Abrantes
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