Ao General Abel Hipólito, que aqui servia como Senador da República, Abrantes deve algumas coisas. Um homem na sua vida faz coisas boas e más, e outras assim-assim, mas os documentos dizem, implacáveis, que foi ele que fez a proposta de Lei pelo qual se criou este velho Museu.
Só por isso e também pela sua figura destacada na vida militar abrantina ( e na económica e cívica) merecia uma memória na toponímia. E tinha-a, até que, sábia. a Vereação da Céu lhe roubou o nome que estava numa Parada a par do Castelo, para lá meter a estátua do Francisco de Almeida, tendo feito um estudo urbanístico, um gajo que não é urbanista mas que usa um título miguelista ( proibido por D.Maria II por ser associado a usurpação e traição).
Que pensará Abel desta tropa, dei-lhes um Museu e eles dão cabo do meu nome?
Esta Cronologia também apaga o nome do cabo de guerra (fez guerras, sim senhor, a I e várias guerras civis cá pela Lusitânia) e está publicada na página municipal, onde acampam não sei quantos licenciados em História.
Que mal lhes fez o Hipólito, sabemos o que ele fez a Machado Santos, mas à Comissão não fez mal nenhum....
Também pode acontecer que como o Hipólito se chamava Abel, a edilidade tenha algum complexo cainita.
Cainita, vem de Caim, e era uma palavra que Don Miguel de Unamuno estava a sempre a dizer, quando estava a banhos na Figueira da Foz ou em Espinho, onde bebia copos com o Guerra Junqueiro.
mn
fontes: Diário de Sessões, Sipa,Ilustração Portuguesa, Cronologia Municipalizada (de autor desconhecido)
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
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