'' O MESTRE DAS TESOURAS
O BARBEIRO QUE GOSTAVA DO TEATRO DE REVISTA
Fernando Matos nasceu no concelho de Gavião, em Torre Cimeira Belver. Tem 66 anos e a íris azul turquesa. O pai, alfaiate e barbeiro de profissão, só não conseguiu incutir ao filho o gosto pela costura. Depois da primária, aprendeu a manejar a tesoura. Mais tarde a máquina. Deixou a terra para sempre.
Fernando Matos foi para Abrantes, mas por pouco tempo. Um amigo polícia que trabalhava na Praça da Alegria alegrou-o com a notícia: o Parque Meyer esperava por ele. Não pensou duas vezes. Veio para a capital do teatro. Ficou 25 anos.
Um quarto de século bastou para tratar por tu o cabelo de indivíduos que nunca entrarão na amnésia pública: Alfredo Marceneiro, Eugênio Salvador, Henrique Viana, João Braga, Nicolau Breyner, Carlos do Carmo. Quando o Parque Meyer fechou os portões, a arte continuou na sede do Clube do Belenenses. As portas, idem, encerraram.
O dono do restaurante Comodoro, o Sr. Luís, não se enganou na repetição de que Fernando Matos iria ser o barbeiro, não o de Sevilha, mas muito melhor; do Grémio Lisbonense. E em 1988 deu a mão à palmatória. Ainda hoje é uma figura incortornável desta agremiação plantada no coração da capital.
um artigo sobre o Grémio Lisbonense, no Correio da Manha, uma das mais antigas colectividades de Portugal (1842) com a devida vénia
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