Na cidade proliferam as ruínas. Em Alferrarede, idem. No Rossio, idem. E no entanto, a CMA só em 2019 desencadeou um processo de contra-ordenação contra a Moagem de Abrantes que está ao abandono e em ruína, pelo menos desde 2009, que foi quando o Jornal de Alferrarede e depois o Sr.José Vieira, no blogue Coisas de Abrantes, alertaram para a perda dum património único de arqueologia industrial no Concelho.
Dez anos de inacção, é o balanço desta gente.
E só entram em acção, porque houve uma queixa, ou seja os fiscais andaram dez anos a olhar para o lado, como o fizeram nos abarracamentos ciganos de São Macário....
Agora tentam notificar a Moagem e dizem que não a encontram e ameaçam com uma multa, que pode ir de 1.500 € a 250€, se não fazem as obras.
Objectivamente é mais barato pagar a multa, que fazer as obras.....
Inclusivamente citam a interessada por um nome incorrecto....
Vai este papel assinado pela Vereadora Ana Paula Grijó...
ma
Interior do monumento a Eduardo Duarte Ferreira, no Tramagal. Depois da publicação dum vídeo por parte de A.Silveira, denunciando a degradação do imóvel e as inconcebíveis desculpas do poder local, para não intervir, houve ampla polémica.
Como estamos em atípico ano eleitoral, já veio a Junta desdizer-se e afirmar que se vai ocupar do assunto.
A desculpa de que não se pode intervir em património particular para defender monumentos é falsa e já foi esgrimida para justificar o abandono da Igreja de S.João, que um cónego burlão e falsificador tinha abandonado.
Os edifícios marcantes das nossas terras estão a desaparecer e o poder gasta o dinheiro em Mercedes, obras faraónicas ou pura e simplesmente quer usar o camartelo para os destruir, caso do Mercado.
mn
extracto do vídeo
Foi dada licença de obras a um imóvel em zona de protecção dum imóvel classificado, sem o competente parecer da tutela.
Resta a queixa-crime, diz-me um afectado.
Testemunha: Dr.Luizinho, gerente do imóvel protegido.
ma
Só há uma palavra para isto
Vandalismo
Voltaremos ao assunto
S:N.
Para Eduardo Campos,
Feita a homenagem, passo a citar o Eduardo para contar que houve um dia como hoje, em que o povo de Abrantes, manifestou a sua cólera porque o seu património foi atacado.
Era 11 de Novembro de 1917.
1917, ano de revoluções......
Conta o Eduardo, na Cronologia Histórica do século XX, que nesse dia ''ocorrem graves protestos populares contra a execução de um inventário de bens cultuais, em virtude da suspeita que os mesmos possam ser transferidos para Lisboa''.
Os nossos bravos e civilizados republicanos depois de fecharem as Igrejas, arrolavam o património móvel (ouro, prata, santos etc,) e queriam transferir o resultado de séculos de devoção popular na melhor das hipóteses para os museus da capital.
Na pior.....
A revolta foi tão grande que o inventariante teve de dormir no quartel para salvar o pescoço, protegido pelas baionetas da república.
A revolta do povo foi o prelúdio do trabalho por Diogo Oleiro que depois disso organizaria em Santa Maria do Castelo o Museu Regional D.Lopo onde o pecúlio regional salvo da cobiça lisboeta seria guardado.
Felizmente graças a Diogo Oleiro,
sabemos quem foi o inventariante lisboeta, Luís Keil e que ele foi, apesar do susto abrantino, um bom amigo de Abrantes, ajudando a organizar o Museu.
É o que Diogo Oleiro, conta neste artigo do Jornal de Abrantes, que reproduzimos,
11 de Novembro de 1917 devia ser escolhido como o dia em que o
foi defendido pelo povo
dos iluminados de Lisboa.
Um povo, orgulhoso da sua herança, e capaz de derramar sangue para defender a sua história......
o dia em que a plebe saíu à rua com as candeias às avessas!!!!!
Miguel Abrantes
Se bem me lembro há nalguma Nova Aliança um artigo do Eduardo Campos com o título o Motim dos Santos, ou coisa no género, que relata esta jornada gloriosa....
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