Fechou o Patronato, onde estavam ''institucionalizadas'' menores em risco e a Vereadora do Pelouro, não se dignou a comentar o assunto.
Não sabemos se terá trespassado o assunto para a filhinha para que pronuncie na próxima Assembleia Municipal.
Mas a menina lidera a JS e esta também não se pronunciou publicamente sobre um assunto que envolve menores abrantinas e que significa o fim duma estrutura de apoio aos jovens.
A JS não se pronuncia seguindo a boa linha de Pilatos.
Tal não deve ser contestado, Pilatos foi o melhor político que passou pela Palestina Romana.
Os bons exemplos devem ser seguidos.
A Sopa dos Pobres tentou ultrajar S.João de Abrantes e os Monumentos Nacionais deram-lhe sopa.
O eng responsável pela obra foi o major Mesquitella. Também responsável por um projecto da Assembleia, chumbado pela sua direcção, segundo contou o eng.José Carreiras num artigo do Jornal de Abrantes.
'' Em simultâneo com a presidência da Liga, o ilustrado Major fez parte da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Abrantes onde às suas custas fez o projecto do Bairro Operário, o primeiro projecto do edifício da Assembleia e da Sopa dos Pobres.'' Diz o Sr.Oliveira Viana no Coisas de Abrantes.
Sai a nota porque apanhei o pop-up camarário sobre a Sopa
O que está no Pop-UP é parcialmente falso, a Sopa, que foi uma meritória criação de Solano de Abreu, Gina Avelar Machado Soares Mendes, Diogo Oleiro, etc já tinha um internato antes de se passar a chamar Patronato Santa Isabel. Por acaso encontrei os ordenados dos responsáveis.
O Mesquitella era sobrinho por afinidade de Solano de Abreu.
Não eram maus os ordenados.....
Depois do 25 de Abril, o grande animador do Patronato Santa Isabel foi Fernando Velez e quando ele saiu para a Santa Casa, ficou director da Casa, o Capitão Horácio Mourão de Sousa, que o mínimo que se pode dizer é que não teve uma gestão brilhante.
Segundo o Governo Civil de Santarém o Patronato Santa Isabel foi extinto: ' em 2006. A Sopa tinha sido fundada em 1921.
'' Anteriormente denominada Sopa dos Pobres de Abrantes. Sediada em Abrantes, concelho de Abrantes. Os Estatutos foram registados no Livro º 1 das Associações de Solidariedade Social, sob o nº 52/82 a fls. 151 verso e 152, em 1982-07-29. Extinção registada em 2006-02-22.'' ( Governo Civil)
Só para adiantar direi que foi integrada na Santa Casa com outra designação e a Santa Casa recebeu as propriedades do Patronato.
Outro facto curioso foi a briga épica entre o Cónego Graça e o Provedor Mourão de Sousa por causa do quintal da Sopa.
Estou farto de ouvir imprecisões sobre a Sopa. Vejam esta tirada da Srª Eng. Manuela Ruivo Valle e Azevedo, ex-líder do PSD, sobre a Sopa:
A Sopa nunca esteve integrada no Montepio. Mas encontrei uma tese que refere o mesmo. É sobre Geometria descritiva!
Não me apetece escrever mais sobre a Sopa (agora). A história da Casa merecia uma monografia. E a história da briga do Quintal, terminada numa escritura no cartório da Drª Sónia Onofre, merecia um capítulo nas memórias do Capitão Horácio, que certamente se as escrever, reservará vários a Fernando Velez
ma
documento: arquivo da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais
há outro blogue que diz ''a Sopa'' foi uma criacção monárquica. E refere Diogo Oleiro. Nunca se apresentou esse cidadão sobre essa roupagem política, diga-se isso já agora.
Foi hoje beatificada Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque, conhecida como Madre Maria Clara, Fundadora da Congregação Portuguesa das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição.
Agência Eclesia
Esta Ordem religiosa está profundamente ligada à história de Abrantes no século XX no campo da assistência social, hospitalar e religiosa.
As Irmãs serviram dedicadamente como enfermeiras no Hospital da Misericórdia entre 1928-1937.
Nesse ano na sequência do conflito que envolveu o Dr.Manuel Fernandes com o Provedor (ligado à facção integralista de Henrique Augusto da Silva Martins) Dr.Henrique Martins de Carvalho e que levou à expulsão (e inclusive à prisão) do Dr.Manuel Fernandes, a Congregação abandona a
Santa Casa.
Em 1937, com a inauguração da Casa de Saúde, propriedade do médico abrantino, a Congregação passa a assegurar os serviços de enfermagem dessa clínica até inícios dos anos 80.
A Ordem é ainda responsável até essa época pela tutela das menores de famílias pobres internadas no Patronato de Santa Isabel.
O abandono da Cidade por parte da Ordem provocou um veemente protesto na Assembleia Municipal por parte do líder da CDU, dr.Correia Semedo que fez o elogio dos bons serviços à Cidade das Santas Freirinhas.
Também o Sr.Fernando Velez que foi responsável pelo Patronato, fez o elogio das Irmãs em vários artigos publicados na Imprensa local, etc.
A petição alegra-se como toda a comunidade católica de língua portuguesa e não só ( a Ordem tem hoje cerca de 900 freiras, espalhadas especialmente pelos países de língua portuguesa e curiosamente uma instituição na Vila de Abrantes, Brasil) pela distinção concedida pela Santa Sé à Fundadora da Ordem.
Seria importante que a comunidade abrantina exigisse à CMA o reconhecimento dos bons serviços desta Ordem (e doutras) à Cidade e lhe atribuíssem a sua Medalha de Ouro.
Não fariam mais que o fez, a C.M de Torres Novas já há alguns anos, curiosamente na mesma data em que atribuiu uma medalha ao industrial de Alferrarede e nosso amigo eng. Paulo Pereira da Silva, Presidente da Renova.
Ilustração Portuguesa, de 7 de Novembro de 1910, reproduziu uma gravura do Illustred London News, retratando a prisão das irmãs franciscanas, com a seguinte legenda: “Religiosas conduzidas para o Arsenal da Marinha, escoltadas por forças do exército e da marinha”.
(publicada no http://auren.blogs.sapo.pt)
Desculpem, mas é a minha costela talassa.
Marcello de Noronha, monárquico e católico à antiga
Bibliografia: Cronologia de Abrantes no século XX do Eduardo Campos
Diogo Oleiro, O Concelho de Abrantes
in Abrupto do Sr.Dr. Pacheco Pereira.
A minha falecida amiga D.Maria Luísa de Almada Albuquerque Moura Neves, viúva do Dr. Armando Moura Neves (o benemérito que pagou 1/2 da massa que custou a residência do Cónego Graça e deu ao Patronato Santa Isabel o edifício onde se encontra ), ainda me contou a peregrinação dos católicos abrantinos à estação da CP de Abrantes para agradecerem a Sidónio Pais a restauração da liberdade religiosa em Portugal.
Da mesma forma contou-me os enxovalhos que sofreu, menina e moça, por ser católica na Abrantes republicana. Só havia uma Igreja aberta (a da Santa Casa, porque era particular) e quem queria ir à missa tinha o fazer suportando os enxovalhos da canalha (não confundo canalhas com o povo) à entrada e à saída.
Não ouvi da boca da Presidente uma palavra para os católicos ofendidos pela política liberticida de Afonso Costa.
O seu discurso a 5 de Outubro de 2010 foi tão desastroso, como o seria um sobre 25 de Abril em que não se falasse das vítimas da Ditadura.
Resgatámos esta manchete histórica em homenagem aos bisnetos de Sidónio subscritores da petição.
E recordamos que o assassinato de Sidónio, como o de Sá Carneiro, D.Carlos e Delgado continua em grande parte por explicar.
Aos nossos leitores aconselhamos o recente romance de Moita Flores.
Boa Leitura.
Marcello de Noronha
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