Lamentamos que este alentejano (o milionário) seja um mal educado. Não há frase em que não saia um palavrão.....

Já não há milionários como o Ricardo Espírito Santo que podia emprestar a juros mas nunca dizia palavrões....

Lá por ser dono dum iate matriculado nas Ilhas Caimã, não é preciso ficar contagiado com o vocabulário do Capitão.... 

No entanto, há que dizer em abono do velho marujo que não chegou ao ponto de usar a riqueza vocabular tripeira:

''O insulto mais espectacular que me foi dado a ouvir ocorreu já há uns bons 20 anos, durante uma zaragata de rua, protagonizada por duas mulheres da zona da Sé, em que uma delas foi acusada pela outra de ser badalhoca e não se lavar por baixo.

"Sua badalhoca! Não te lavas por baixo!" é pois o meu insulto favorito e o pontapé de saída para um debate que peço decorra com o máximo de decoro e dignidade, em atenção ao capitão Haddock ,esse velho marinheiro colérico que elevou o insulto à categoria de uma das Belas Artes.

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-capit227o-haddock-a-badalhoca-que-n227o-se-lava-por-baixo-e-o-protozo225rio=f69487#ixzz1SA3uvaa7''

Isso não serve para pedir decoro ao alentejano do iate, porque só não  insulta assim, por falta de riqueza vocabular. Os mais deficientes do país em vocabulário são os naturais de Avis e de Lagarelhos, segundo consta nos ''Cadernos de Campo'' inéditos do Mestre Leite de Vasconcelos, hoje na posse da Livraria Tubuciana....

 caricatura do Mestre (gentileza do Dr.Luís Raposo-Museu Nacional de Arqueologia)

texto do cartoon : Suzy de Noronha . Restantes considerações: Miguel Abrantes