Era uma vez um poeta reformado
que cantou as pernas do Chalana
agora com um pai cadastrado
que cantará?
Com a devida vénia publica-se, do colega Coluna Vertical, esta poesia do Sr.Dr.Santana-Maia Leonardo, a quem mandamos um abraço
ma
O Abrantes Cidade divulgou isto. O médico dr. José Falcão Tavares dispara confundindo um poético cisne com um ganso.
Os cisnes são muito poéticos
Luís Vaz de Camões | |
O cisne, quando sente ser chegada A hora que põe termo a sua vida, Música com voz alta e mui subida Levanta pela praia inabitada. Deseja ter a vida prolongada Chorando do viver a despedida; Com grande saudade da partida, Celebra o triste fim desta jornada. Assim, Senhora minha, quando via O triste fim que davam meus amores, Estando posto já no extremo fio, Com mais suave canto e harmonia Descantei pelos vossos desfavores La vuestra falsa fé y el amor mio. |
Mas como poeta, o Tavares deve preferir trovar a gansos. Sendo de ciências, terá estudado Zoologia, onde se distingue gansos de cisnes.
E também terá tido uma capoeira de gansos e galinhas e frangos, em Alferrarede.
Mas não de cisnes, que só vogavam no lago do Pais do Amaral.
Bem ao menos não disse que o ''ganso'' era um frango, isso lembrar-lhe-ia o melhor guarda-redes benfiquista, o roberto
Um cisne desses foi roubado nos inícios dos 70 por certos finalistas do Liceu (a primeira fornada). Estava bom, disse-me um colega do dr.Tavares, o falecido médico Miguel Robalo. O Mário Semedo enviou umas penas do cisne ao dr.Agostinho Baptista.
Para o homem se disfarçar de índio, quando inaugurasse a azinhaga do Baptista, ou seja a R. de Angola
Tribunal, na Azinhaga do Dentista, pago pelas Doroteias que em compensação receberam o ex-Distrito da Reserva do Ministério do Exército.
mn
o médico Agostinho Baptista era dentista, mas médico, não como o dentista Dinis das Bibliotecas-Panzer
A Srª Dr. Ilda Ruivo, documentalista e poetisa originária da típica localidade pegacha, mas que passou grande parte da sua vida na colónia portuguesa de Angola, estará na Biblioteca António Botto a apresentar o seu primeiro livro lírico.
Chamas-se ''Pétalas em Flor'' e deve ser muito bonito.
A poetisa foi vítima da descolonização exemplar tendo sido obrigada a deixar Angola, porque um irresponsável chamado Rosa Coutinho entregou a jóia do Império a Moscovo.
A poetisa destaca entre os seus autores preferidos na ''Literatura'' estrangeira. Idalberto Chiavenato.
O Idalberto escreveu isto:
Trata-se certamente de literatura da melhor, para inspirar poetisas.
A Dr. Ilda Ruivo não é a maior poetisa do Pego, porque essa é a mãe do Senhor Dr.Jorge Marcão, ex-lassalista e meu distinto amigo.
Leiam aqui a entrevista da poetisa .
Estou certo que a Drª Ilda escreve melhor que a Dª.Lucília Moita, embora esta escrevesse melhor que o Idalberto.
mn
créditos : Divulga Leitor
Poesia da Drª Ilda
Agarras a minha mão!
O teu mundo era o meu
Crescemos, brincámos, enfim
Mas esse mundo se perdeu...
Quando o mar te roubou de mim.
Já foi há muito… muito tempo
Continuo a sentir-te presente
Vou sorrindo mas com desalento
Sinto-me só n’um mar de gente.
Não foi um para sempre
Mas sim um até breve
Teus sorrisos e teus gestos
Continuam na minha mente.
Partiste tão cedo… cedo demais
Não presenciaste o meu crescimento
Sei que sentes e ouves os meus ais
Porque agarras a minha mão nesse momento.
Ilda Ruivo
2015-11-21
Uma foto algarvia do poeta abrantino Ramiro Guedes de Campos
Noticias de Albufeira 13-10-68
e outro poema via Museu RTP
mn
Diz nas actas que a provecta vate Maria da Piedade trovou à edil, pois bem D.João de Noronha tinha quem melhor trovasse
Nicolau, o vate do Marquês de Angeja, que trovava assim, a quem se penteasse como a Maria de Belém
Chaves na mão, melena desgrenhada,
Batendo o pé na casa, a mãe ordena
Que o furtado colchão, fofo e de pena,
A filha o ponha ali ou a criada.
A filha, moça esbelta e aperaltada,
Lhe diz coa doce voz que o ar serena:
– «Sumiu-se-lhe um colchão? É forte pena;
Olhe não fique a casa arruinada...»
– «Tu respondes assim? Tu zombas disto?
Tu cuidas que, por ter pai embarcado,
Já a mãe não tem mãos?» E, dizendo isto,
Arremete-lhe à cara e ao penteado.
Eis senão quando (caso nunca visto!)
Sai-lhe o colchão de dentro do toucado!...
mn
foto do Observador:maria
foto do vate: O Citador
'' Hail Pessoal!
Hoje deixo outra foto tirada em Abrantes e com o mesmo motivo.
Agora neste momento são 11:22 e tou aqui a ouvir Gorefest"When the Dead Walk the Earth" do album "Le Muerte"
Agora deixo aqui outra das minhas novas letras,ODOR VAGINAL
VAGINA MAL LAVADA
CHEIRO A SANGUE PODRE
CHEIRO A ESPERMA PODRE
SANGUE PODRE MISTURADO COM MUCO VAGINAL
DÁ ORIGEM AO ODOR VAGINAL''
a poesia dá para muito...
ma
O distinto facultativo e poeta José Falcão Tavares, Prémio Bial
renunciará decerto a este prémio se se confirmarem as suspeitas da polícia.
Afinal Jean-Paul Sartre renunciou ao Nobel, quando descobriu que aquilo era uma marca de dinamite.
Os prémios são pólvora, já dizia o Fernando Pessoa, quando o António Ferro aldrabou o regulamento do prémio que recebeu pela ''Mensagem,'' para lhe dar alguma coisinha, porque o júri dera o galardão a um padre fascista e ultra-patriota
mn.
''Nota do Vendedor:
Augusto Oliveira Mendes
POEMAS DOS ARANHIÇOS NOS OLIVAIS DO SUL
Black Sun Editores, 2001. 64pp. Colecção The Impossible Papers.
Tiragem de 350 exemplares.
NOTA DE EDIÇÃO
Quando Augusto Oliveira Mendes faleceu, num desastre de viação na zona de Abrantes, na madrugada de 24 de Dezembro, o seu livro Poemas dos Aranhiços nos Olivais do Sul encontrava-se para publicação nos Black Sun Editores.
Cumpre-se agora, embora tardiamente, a sua vontade.
Para que a edição fosse possível contribuiram Ana Paula Tavares, Xulio L. Valcárcel, José-Alberto Marques, António Cabrita e Jorge Fallorca.
A capa do livro foi elaborada por Jorge Mantas a partir de uma fotografia, tirada no México, com o autor.
Para além dos poemas do autor, o livro contém ainda alguns textos de homenagem dos escritores supracitados.''
à venda no coisas
o melhor texto sobre o malogrado poeta do Tramagal foi naturalmente escrito pelo Mário Rui Cordeiro
mn
Correio de Abrantes, 6-1-73
A Biblioteca António Botto organiza uma exposição bibliográfica da obra do escritor Zé Alberto Marques, vulto importante (sobretudo) da Poesia Concreta com o E.M. de Melo e Castro.
É uma homenagem merecida não só ao Escritor, mas também ao Cidadão interveniente e a homem de um extraordinário sentido de humor, que acidentalmente passou por algum cargo público (se bem me lembro foi deputado municipal da APU e militante do MES).
É também uma homenagem merecida ao Professor do Ensino Secundário, num tempo em que os professores são maltratados.
A Exposição começa no dia 13 de Novembro.
Vimos dar uma dica ao Dr. Francisco Lopes, porque não meter lá esta peça imprescindível
'':Original manuscrito do poema "Nossa palavra comunismo" da autoria de José Alberto Marques.'' ?
Mandem-nos um e-mail que a malta informa.
Neste link está disponível informação sobre a biografia e obra do Zé Alberto.
mn
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