Quarta-feira, 30.04.14

 

 

 

 

 

 

A CMA apresentou nova publicação, para festejar a Abrilada (há outra, que é o Passos do Concelho coordenada pelo historiador municipalizado e conhecido ficcionista Gaspar onde há disparates notórios, omissões aparentemente deliberadas, entrevistas porreiras etc, a que se houver tempo farei alguma alusão) da responsabilidade da drª Teresa Aparício.

 

 

 

Apresentou a publicação o conhecido colaborador do Jornal de Alferrarede Candeias Silva. Nada a obstar à prioridade municipal no campo editorial, se não estivesse pendente a obrigação moral da CMA de editar a obra “Genealogia das Famílias de São Miguel de Rio Torto e Tramagal”,do dr. António Graça Pereira que ganhou o prémio Eduardo Campos contra a vontade do Candeias que só lhe queria dar uma menção honrosa. O dr. Luís Amaral, mais importante genealogista luso arrasou a decisão do júri, deixando-os de rastos. 

 

O dr.Graça Pereira reclamou da decisão e foi convocada nova reunião  do júri onde o Candeias não meteu os pés.

 

Face a isto o Executivo Municipal corrigiu um júri, de que fazia parte o Candeias, com esta decisão:

 

 

 

N° 26 - Proposta de Deliberação da Presidente da Câmara, respeitante a uma informação do Diretor do Departamento de Intervenção Social, datada de 13 de marco de  2012, na sequência de uma reclamação apresentada por António da Graça Pereira, relativa a

2ª edicão do Premio de Investigacao Historica Eduardo Campos. Refere que, face ao parecer dos serviços jurídicos e na impossibilidade de agendamento de reunião do júri a breve prazo, devido a ausência de alguns elementos da área de residência até data incerta, sugere:

1- Que em edições futuras do prémio deve haver uma revisão das normas, no sentido de os critérios de avaliação dos trabalhos estarem pre-definidos;

2- Que a norma que prevê a impossibilidade de recurso das decisões do júri deve ser revogada, por poder contrariar um direito fundamental em relação a qualquer ato da administração;

3- Que no que se refere a situação pendente se decida a favor da atribuição do premio ao reclamante, ''pois apesar de o júri ter fundamentado a sua decisão em critérios de exigência expressos em ata, aceitáveis a luz da interpretação da

expressão qualidade mínima explicada em 1, trata-se de uma expressão subjectiva que permite também a interpretação contrária' '.(...)a qual à luz das normas e da interpretação dos nossos juristas por similitude com o CCP  parece ser a mais consentânea com as razões do reclamante. - 61182  

 

 

Leiam com atenção, diz a deliberação, o Candeias participou numa deliberação onde o regulamento tinha uma norma que podia ''contrariar um direito fundamental em relação a qualquer ato da administração''

 

E ainda o júri decidiu escrevendo um português tão claro que permitia   '' também a interpretação contrária'. É o que se chama clareza.

 

E a deliberação desse júri foi revogada!!!!

 

Mas a CMA, no seu apego histórico à verdade faltou à dita, nos Passos do Concelho publicando isto, que é falso,

 

 

Finalmente, como já se disse, era escusado e ofensivo associar o nome honrado de Eduardo Campos a isto.

 

Quanto à qualidade da obra da Teresa Aparício por bondade omito qualquer adjectivo.

 

Quanto à obrigação moral da CMA de editar a obra do Dr. Graça Preira é para qualquer pessoa de boa-fé evidente.

 

MA 

 

 



publicado por porabrantes às 11:08 | link do post | comentar

Segunda-feira, 21.05.12

O caso Relvas tem antecedentes.

 

Antecedentes que mostram que o pendor autoritário de certo tipo de governação vem de trás e da província. Porque Relvas é um nabantino que convive mal com a crítica e com o direito à informação.

 

 

As explicações atabalhoadas dadas pela maioria revelam o de sempre, o poder vê a informação livre como um perigo, quando ela é uma mais- -valia para a democracia.

 

 

Aquilo que é novo e perigoso é a resposta tímida dada pelo Público.

 

 

Tudo o contrário da resistência à prova de bomba demonstrada pelo grupo de comunicação social liderado por Pinto Balsemão que resistiu à palhaçada mafiosa da ligação entre as secretas e certos interesses empresariais interessados em  controlarem a Sic, o Expresso , etc para dominarem um actor fundamental no cenário luso do campo informativo.

 

 

Balsemão resistiu e ganhou, demonstrando que quem resiste, ganha, e que a informação não pode estar num país livre submetida a interesses político-económicos.

 

A informação tem de ser

 

 

INDEPENDENTE 

 

 

 

Esta lição deve ser aprendida no cenário abrantino. E é essa a lição que vamos aplicar aqui hoje publicando os documentos referentes ao

 

 

Prémio Eduardo Campos que nos queriam ocultar.....

 

 

 

Publicaremos outras coisas interessantes, se houver tempo e pachorra.....

 

 

Miguel Abrantes



publicado por porabrantes às 09:30 | link do post | comentar

Segunda-feira, 30.04.12

   jornal de Alferrarede

 

 

Enquanto esperamos que a CMA cumpra a Lei e nos entregue a documentação solicitada pela Tubucci-Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes acerca do Prémio Eduardo Campos (2ª edição), já podemos identificar um dos componentes do júri que se atreveu a só conceder uma menção honrosa por unanimidade ao extraordinário trabalho de investigação do Sr.Dr. Graça Pereira.

 

Conseguimo-lo por informação particular.

 

 

Chama-se Joaquim Candeias Silva.

 

 

A decisão tomada por este júri foi recorrida nos termos legais pelo Sr.Dr.Graça Pereira e a sua reclamação foi aceite (como divulgaremos ''ipsis verbis'') por deliberação camarária de 19 de Março tomada por unanimidade.

 

A decisão de corrigir o Candeias foi tomada no Dia do Pai.

 

Ou seja a CMA paternalmente corrigiu o Candeias e os outros 2  elementos, puxando-lhes as orelhas.

 

Apesar de em termos formais (de Direito, os nossos juristas se terem fartado de rir com as falácias jurídicas esgrimidas na resolução camarária)

foi um valente e paternal puxão de orelhas aos rapazes do júri.

 

 

 

A Direcção aplaude o puxão de orelhas dado pela CMA.

 

E dizem que não aplaudimos a autarquia?????

 

 

A Direcção da Tubucci

 

 



publicado por porabrantes às 18:12 | link do post | comentar

Terça-feira, 24.04.12

Para celebrar o Dia do Livro a Tubucci-Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes ofereceu ontem na sua página do Facebook

aos distintos membros do júri da 2ª edição do Prémio Eduardo Campos este livro clássico de genealogia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Direcção

 

pub s. n.

 

o rifão que o Sr.Marquês começou termina assim

 

 

'' tocar rabecão''

 

 



publicado por porabrantes às 15:41 | link do post | comentar

Quinta-feira, 19.04.12

O Sr. Dr. António Graça Pereira, emérito investigador de História de Abrantes e eminente genealogista, 

António Da Graça Pereira

 

divulgou esta informação na sua página do facebook:

 

Já é oficial.

Ganhámos a 2ª edição do Prémio de Investigação Histórica Eduardo Campos, promovido pela Câmara Municipal de Abrantes.

Quero agradecer a todos os que me apoiaram. Não quero referir nomes já que me iria esquecer de muitos, tantos foram. Muitos, até, em privado.
   
A Tubucci, Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes, que desde a primeira hora denunciou um júri inepto, manifestando publicamente a sua solidariedade com Graça Pereira, sublinhando a enorme importância científica da obra do investigador abrantino, manifesta o seu regozijo pela decisão tomada, que corrige uma lamentável injustiça.
Estamos todos contentes?
Quase......
O júri foi publicamente envergonhado, a CMA que ratificou a decisão ilegal, coberta de ridículo e deve ser publicamente censurada por ter estado quase 3 meses para tomar a decisão que se impunha.
Graça Pereira entregou o seu protesto a 2 de Fevereiro e responderam a 19 de Abril!!!!  
Manifestamos o nosso orgulho por termos ajudado a fazer....

JUSTIÇA !!!!!

 

Apresentamos os nossos parabéns ao Sr.Dr. Graça Pereira e ao Concelho de Abrantes!!!

 .A Direcção da Tubucci

 


pub SN


publicado por porabrantes às 17:20 | link do post | comentar

Terça-feira, 17.04.12

      

 

 

 

E aproveita para expressar a sua militante solidariedade ao Dr.Graça Pereira.

 

 

A Direcção

 

SN

 

 

 



publicado por porabrantes às 22:37 | link do post | comentar

Quarta-feira, 11.04.12

30-abr-09-fotografia-9-2 ephemera

 

 

 

O Sr. Dr. António Graça Pereira, nosso amigo, publicou mais um artigo, este na gazeta do Sr.Martinho sobre genealogia, fruto dum trabalho árduo nos arquivos ou seja fruto daquilo que em gíria dos historiadores sérios se chama '' queimar as pestanas''.

 

Desta vez sobre a genealogia da política abrantina Maria de Lourdes Pintasilgo.

 

 

Entretanto a Câmara (lenta) continua ao que sabemos sem lhe dar resposta à sua reclamação sobre a injusta não atribuição do Prémio Campos.

 

 

Isto é a Câmara continua a desprezar o trabalho sério sobre História de Abrantes, enquanto publica obras de duvidosa qualidade  como a de Andreia Almeida.

 

Com a devida vénia reproduzimos da página do facebook do Dr.Graça Pereira o seu último artigo.

 

 

A Direcção da Tubucci

 

António Da Graça Pereira

Artigo publicado no Jornal de Alferrarede, edição de Abril:

Genealogia da Engª Maria de Lourdes Pintasilgo

Neste número apresentamos um pequeno apontamento sobre a genealogia da Engª Maria de Lourdes Pintasilgo. As fontes primárias da investigação são os registos paroquiais da Igreja Católica. Estes registos, em livros próprios de cada paróquia, englobam os atos de batismo/nascimento, de casamento e de óbito dos despectivos fregueses e existem há mais de 400 anos em Portugal. O Estado tem na sua posse a grande maioria dos registos anteriores a 1911, os quais estão depositados por regra nos Arquivos Distritais da Torre do Tombo onde é possível a sua consulta ou a de cópias microfilmadas ou digitalizadas.
O apelido Pintassilgo, por vezes com a grafia Pintasilgo como no caso da Engª Maria de Lourdes Pintasilgo, é muito frequente na Beira Baixa, mais propriamente na zona da Covilhã. A Covilhã, que diga-se, é uma terra algo difícil para o estudo da genealogia das suas gentes por ter tido outrora muitas freguesias (São João Mártir, Santa Marinha, São Pedro, São João de Malta, São Silvestre, Santa Maria Maior, São Paulo, Santa Maria Madalena, São Vicente, São Martinho, São Bartolomeu, São Tiago, São Salvador e Nossa Senhora da Conceição), o que leva a grande dispersão dos registos.
O apelido deve ter origem em alcunha por se contar que houve um antepassado que assobiava como um pintassilgo. A referência mais antiga que encontrámos foi a de Luís Rodrigues Pintassilgo que deve ter nascido na freguesia de Santa Maria Madalena nos finais do século XVII, mas deve ser possível encontrar referências mais antigas. Este Luís foi pai de um Rodrigo José Pintassilgo, que viveu em São João de Malta, e avô de um João Rodrigues Pintassilgo que viveu em Santa Maria Madalena. Entre a vasta descendência deste João destacamos o bisneto Jerónimo Matos Pintassilgo, "fabricante", isto é, ligado à indústria dos lanifícios. Este Jerónimo é o avô paterno da engenheira Maria de Lourdes Pintassilgo, nascida em Abrantes a 18.1.1930, na rua do Brasil, depois rua da Sardinha, e que hoje tem o seu nome. Como se sabe Maria de Lourdes Pintassilgo foi figura impar da sociedade portuguesa no século XX. Entre outras coisas, foi Secretária de Estado da Segurança Social no I Governo provisório, Ministra dos Assuntos Sociais (II e III Governos Provisórios), representante permanente de Portugal na UNESCO (1975-1981), Primeira-Ministra do V Governo Provisório (1979) e Candidata à Presidência da República. Mas, mais do que isso, como escreveu Fernando de Sá Monteiro, no sítio de genealogia "geneall.net" foi "acima de tudo uma mulher de grande coração, de incontestável valor intelectual, de uma enorme coerência na luta por ideais que considerava estarem contidos no seu caminhar religioso: o Catolicismo". 
Tendo tido o enorme privilégio de conhecer pessoalmente Maria de Lurdes Pintasilgo é, com o maior dos respeitos, e como forma de lembrar a sua memória, que deixo aqui parte dos seus costados. A numeração que surge à esquerda de cada indivíduo corresponde à numeração tradicional pelo método Sosa-Stradonitz, em que o indivíduo que está na base da árvore de costados recebe o número 1, o seu pai o número 2 e a sua mãe o número 3. Daí em diante, para se encontrar o pai de um determinado indivíduo, deve-se multiplicar o seu número por dois. Para a mãe desse mesmo indivíduo soma-se um ao número do pai. Assim, por exemplo, o pai do indivíduo com o número 8 é o indivíduo com o número 16 e a mãe tem o número 17.

Primeira Geração
1. Maria de Lourdes Ruivo da Silva Matos Pintasilgo nasceu a 18.1.1930 em Abrantes. Faleceu a 10.7.2004 em Lisboa.
Segunda Geração
2. Jaime de Matos Pintasilgo, comerciante, nasceu a 9.12.1896 na Covilhã. Faleceu a 10.10.1959 em Lisboa. Casou a 14.3.1929 em Abrantes. 
3. Amélia do Carmo Ruivo da Silva, de Vendas Novas. 
Terceira Geração
4. Jerónimo Matos Pintassilgo, fabricante, nasceu a 21.5.1866 na Covilhã
5. Bárbara Saraiva Tavares Matos nasceu a 1.1.1873 na Covilhã. 
6. José Ruivo da Silva, militar, faleceu em 1918. 
7. Raquel do Carmo.
Quarta Geração
8. Francisco Jerónimo de Matos, tecelão, da Covilhã.
9. Mariana Rosa, da Covilhã.
10. António Joaquim Agostinho, fabricante, de Orjais.
11. Maria Angélica Saraiva, da Covilhã. 
Quinta Geração
16. José Jerónimo de Matos, do Tortosendo. 
17. Maria dos Santos.
18. José Rodrigues Pintassilgo, da Covilhã. 
19. Maria Raquel, da Covilhã. 
20. José Agostinho, da Covilhã.
21. Rosa Tavares.
22. Firmino António Saraiva, da Covilhã.
23. Maria da Piedade.
Sexta Geração
36. João Rodrigues Pintassilgo nasceu a 12.1.1750 na Covilhã.
37. Catarina Joaquina, da Covilhã.
38. Manuel Lopes Catalão, da Covilhã.
39. Josefa Maria, da Soalheira. 
44. Estevão Pereira Saraiva, da Covilhã, Santa Maria. 
45. Rita Maria.
Sétima Geração
72. Rodrigo José Pintassilgo, da Covilhã.
73. Catarina da Silva nasceu, com o pai já falecido, a 23.5.1734 na Covilhã.
74. Cristóvão de Paiva, de Manteigas.
75. Luísa Maria, de Pinhel. 
88. Francisco Saraiva, da Covilhã. Casou em 1774 na Covilhã.
89. Matilde do Rosário, da Covilhã,
90. José António.
91. Maria Fernandes.
Oitava Geração
144. Luís Rodrigues Pintassilgo, da Covilhã.
145. Luísa de Oliveira, do Tortosendo. 
146. Manuel Pereira, de Manteigas.
147. Maria da Silva, da Covilhã. 
176. José Saraiva.
177. Ana Rodrigues.
178. Manuel Pereira.
179. Helena da Cruz.
Nona Geração
292. Manuel Pereira, de Manteigas. 
293. Maria Fernandes, de Manteigas.
294. Domingos da Silva, do Porto.
295. Ana Rodrigues, da Covilhã.



publicado por porabrantes às 13:17 | link do post | comentar

Sexta-feira, 16.03.12

 

 

 

Em 30 de Agosto de 2010 escrevi aqui um post ''O falso Conde'' que me deu algum trabalho.

 

Vinha ilustrado entre outras coisas por esta  artística foto do Doutor Candeias tirada pelo director do Jornal de Alferarrede.  

 

 

 

Dissertava o post sobre D.Lopo de Almeida, de que não se conhecia (nem conhece) nenhuma representação gráfica e que o Doutor Candeias, seguindo Virgínia Rau, achava que se podia ver nesta imagem.  

(vista parcial dum fresco da Biblioteca Piccolomini na Catedral de Siena)

 

 

coisa que sugeriu neste opúsculo

 

 

 

 

Provei eu por a+b+c, citando como obra científica de referência um guia turístico, que as 2 figuras são:

 

a) o que leva a cruz hospitalária (também chamada de Malta) : ''o membro da Fábrica da Catedral Alberto Aringhieri.''

 

b) o vestido de preto sem cruz:   ''Andrea di Nanni Piccolomini, estando a seu lado a sua mulher Agnese di Gabriele Francesco Farnese.'' 

 

Ora em 2008 tinha ganho o Prémio Eduardo Campos uma senhora chamada Andreia de Almeida com uma obra com um título enorme que  para resumir chamo ''D.Lopo de Almeida, Memórias do Primeiro Conde de Abrantes''.

 

É uma obra que me interessa, como me interessa em geral a temática histórica abrantina.

 

Por motivos vários só agora lhe peguei, especialmente devido à polémica acerca do último Prémio E.Campos aqui abordada.

 

 

Acho que vou tratar a obra com a profundidade que merece, se a actualidade deixar.

 

Para começar quero ralhar com a CMA que levou 2 anos a editá-la , prova que as coisas de cultura são para ela o parente pobre a não ser que provenham da Chefa, ou do chefe dela, o Oeesterbeck.

 

Hoje quero elogiar Andreia de Almeida por também ela, como eu, paternalmente no meu caso, maternalmente no seu, corrigir o Senhor Doutor Candeias (da Academia de História e do CHELA)  quando à identificação das personagens que aparecem no fresco.

 

A história é uma construção e um aperfeiçoamento contínuo e as viagens ilustram, como concordará comigo, a Andreia, porque é amiga das viagens e, como eu, adepta da utilização dos guias turísticos como bibliografia científica de referência.

 

 

Eu fui a Siena e  usei o guia

 

 

A Andreia usou a edição italiana, bravo por usar o original, ''La Libreria Picollomini nel Duomo di Siena, Scala, Firenze, 1982.

 

Eu usei a francesa porque é anterior.....

 

A Andreia, como é muito bem educada, não corrigiu liminarmente o Sr. Doutor Candeias como eu e colocou as 2 hipóteses em confronto, mostrando no entanto que no seu subconsciente se inclinava para a hipótese moderna sugerida pelo guia turístico.

 

Ambos, eu e a Andreia, cultivamos enorme admiração pela obra do Doutor Candeias, a quem a Andreia a páginas 11, da obra citada, classifica como eminente investigador, coisa que na introdução de qualquer trabalho concorrente ao Prémio Eduardo Campos deve ser feita, como manda a lógica e a ética!!!!

 

Ambos estamos de acordo que uma obra eminente pode ser contestada por um guia turístico, que no meu caso não me custou 6,5 € porque a a caríssima Mónica mo ofereceu, coisa chata porque me obrigou a gastar 50 € num ramo de rosas vermelhas porque ela, apesar de Marchese é rossa  ...... como  Enrico Berlinguer. 

 

E ambos estamos de acordo que para as ciências históricas os guias turísticos são uma  fonte primária......

 

Comecei a escrever em italiano, porque decerto, cara Andreia, você sabe a língua de Dante, tão bem como o Doutor Oeesterbck.

 

Qualquer português, excepto a Senhora de Tabucchi, ao meter-se no toscano se arrisca a erros e acidentes.

 

Foi o que lhe aconteceu,a si.

 

  academia edu.

 

Mas antes disso deixe-me dizer-lhe que a sua obra é muito popular entre os autarcas abrantinos, tendo cada um dos vereadores um exemplar que foi lhe graciosamente oferecido pela Presidenta.

 

Volto à questão do italiano, você diz no seu livro que Alberto Aringhieri (o homem da Cruz de Malta) era um   

 

 

 

''operário do Duomo''.

 

 

Cara Andreia, o homem está perto do Imperador, vai vestido como um aristocrata, leva a Cruz dos Hospitalários, insígnia que mostra que é Cavaleiro dessa Ordem e a Senhora transforma-o num

 

 

OPERÁRIO!!!!!

 

 

o que diz o texto é  que o  Cavaleiro era ''membro da Fábrica da Catedral'' ou seja é da Comissão Fabriqueira do Duomo

 

 

 

 

este imponente edifício com que os de Siena pretendiam deixar humilhado o Duomo de Florença..... 

 

 

porque para um patrício ou popular de Siena 

 

 

 

não há melhor desporto desde a Idade Média que chatear os de Florença....

Trata-se dum lapso menor ao alcance de qualquer um,que não invalida a sua obra que continuarei a estudar atentamente.

 

Marcello de Noronha 

 Bibliografia: Vita d’uomini illustri de Vespasiano da Bisticci (1421-1498)



publicado por porabrantes às 19:08 | link do post | comentar

   

 

 

Estamos certos que o distinto e erudito júri do P. E.Campos não encontraria razões para não atribuir a este trabalho de genealogia o Prémio Eduardo Campos.

Tem muitos ''bonecos''.

Trata-se da preciosa obra encomendada pelo Infante D.Fernando, Senhor de Abrantes, Genealogia dos Reis de Portugal, uma das obras-primas

da iluminura portuguesa.

 

Tanto que o exemplar original está no Museu Britânico.

 

Espero é que os bonecos os não distraíssem do conteúdo ''científico'', se bem me lembro prova-se cientificamente a ligação genealógica entre D.Afonso Henriques e Noé.

 

Isso não é problema, o livro tem suficientes ''bonecos'' para que o júri esteja ocupado.

 

MN 

 

 

 

 

 



publicado por porabrantes às 18:04 | link do post | comentar

Domingo, 11.03.12

A Drª Helena Nunes Pires que concorreu ao anterior Prémio  E. Campos com a sua tese de Mestrado sobre o Surgimento e Implementação da EICA, só ganhou uma menção honrosa porque o trabalho era muito extenso ...... dizem as más línguas .. 

 

 

Estamos de acordo com elas, os senhores do júri, coitados, não se devem cansar.

São como o Sr. Provedor de Justiça, o Sr. Presidente do Tribunal de Contas e outros a quem nos dirigimos por causa de São Domingos e coitados levam quase 2 ou 3 anos para responder.

 

Portugal é um país que está cansado desde que descobrimos a Índia, disse, lapidar, Fernando Pessoa.

 

Foi ele ou um Sr.Caeiro, não posso garantir, só posso garantir que não foi o Sr. Nelson C. autor desta coisa que me deslumbra:'' Era uma vez o tempo dos dias claros e tranquilos/ O tempo dos dias claros e tranquilos/ Andava/ Tranquilamente calmamente serenamente/ E com ele andávamos tranquilos/ Calmos e serenos à velocidade/ Dos ponteiros do relógio” ---------- VENCEDOR DO PRÉMIO LITERÁRIO ANTÓNIO BOTTO''

 

 

Quem será este C.????

 

Porque não terá voltado aos versos???

 

Porque não inventa um novo pseudónimo????

 

 

Nelson P. (porque escreve como o Pico)

 

Nelson D. ( porque me soa a Diap)

 

Nelson J. (porque me soa a Jeremias, um profeta que havia na Bíblia .....; J portanto de Jeremias e não do amigo do Senhor Dias)

 

Nelson B ( de Benta Poesia).....

 

 

O Prémio de poesia nunca mais se fez à espera que o vate decidisse porque Letra ia seguir-se o nome de Nelson, na sua próxima fúria poética......

 

Devemos ser : Calmos e serenos à velocidade/ Dos ponteiros do relógio.....

 

 


 

 

Bem sejamos sérios, para os prémios abrantinos devem ser apresentadas coisas com um máximo de 75 páginas que é o número que tinha o trabalhinho da menina Andreia de Almeida que resolveu, certamente por se chamar Almeida, escrever o que D.Lopo não fizera ou seja

as memórias  do nobre Conde......

 

 


Entretanto fomos ler in loco o notável trabalho da Senhora Doutora Drª Helena Nunes Pires 

ENSINO TÉCNICO PROFISSIONAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL : TEXTO POLICOPIADO] : A ESCOLA INDUSTRIAL E COMERCIAL DE ABRANTES : CRIAÇÃO, INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO (1935-1960) / HELENA LUÍSA NUNES PIRES ; ORIENT. ÁUREA ADÃO
 
AUTOR(ES): 
Pires, Helena Luísa NunesAdão, Aúrea, 1942-, orient. tese
PUBLICAÇÃO: 
Lisboa : [s.n.], 2007
DESCR. FÍSICA: 
198 f. : il. ; 30 cm
TESE: 
Tese mestr. , Ciências da Educação , Área de Ciências da Educação, Dep. de Ciências Sociais e Humanas, Univ. Lusófona de Humanidades e Tecnologias , 2007

 

 

 

que é brilhante

 

e a quem apresentamos os nossos cumprimentos por este serviço magnífico à

 

 

História de Abrantes !!!!!!

 

Marcello de Noronha



publicado por porabrantes às 18:44 | link do post | comentar

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