o velho (desde Quinhentos) Rocio abrantino, porque antes disso a Feira fazia-se onde está agora, no Rocio d'Além Tejo
mn
postal Paulo Guedes
mn
Em 2015 ainda há mulheres que têm de ir à fonte no concelho de Abrantes....
O postal é do final do século XIX....
a redacção
O Sr. Oliveira Vieira perguntou onde ficava este prédio e se era o Centro Republicano
Não sabemos se era o Centro Republicano, mas parece que se situava na Praça da República.
Parece-nos que é o 1º prédio à esquerda. E se foi Centro Republicano tinha vista para a Praça da dita. Também dava para Centro Monárquico porque teria vista para a Praça do Príncipe Real (nome que os ardorosos republicanos mudaram depois do 5 de Outubro....).
Já agora a designação de alguma organização política como ''monárquica'' parece que só apareceu depois de 1910, à volta dum grupo político franquista (os partidários de João Franco) que tinham montado o jornal Correio da Manhã, que teria curta vida, pois seria assaltado pela Formiga Branca (o braço armado do PRP) no ano seguinte.
No caso abrantino e em muitos outros pontos do país, os franquistas passaram-se de armas e bagagens prá nova situação, ou seja adesivaram.
Um caso notório de franquista que aderiria à República, foi o oficial Abel Hipólito, que ao tempo comandava o Castelo de Abrantes e que chegaria a Ministro da nova situação.
Adesivou o Abel Hipólito? Há amigos dele que o tentam desculpar, conversa para outro dia...
MN
.
A excelentíssima Câmara do dr. António Bairrão (regenerador, o partido de Avelar Machado), advogado do Tramagal, começou a construir, no local onde uns ignaros tinham demolido o convento da Graça, o edifício das ''Repartições Públicas'', tendo para isso recorrido a um empréstimo aos maiores contribuintes do Concelho. Aí foi instalado lá o Tribunal, o Cartório Notarial e outros serviços que estavam a funcionar em imóveis arrendados no centro de Abrantes. Também lá instalaram a cadeia comarcã que funcionava nos baixos do velho edifício joanino da Raimundo Soares.
Deve ter sobejado alguma massa das obras, porque também construiram aquele que deve ter sido o primeiro urinol público da cidade, em frente do Tribunal.
Uma dúvida me avassala, podia-se mijar grátis, ou cobravam alguma taxa?
A foto deve ser de 1907-20
MN
bibliografia: algum artigo de Mestre Diogo Oleiro, no Jornal de Abrantes
Bom povo, de cajado e barrete e tropa, aliás pouco marcial, memória dum tempo em que Abrantes era praça militar e os desfiles, dias de festa.
Boa letra tinha o Sobral (devia ser oficial) que escrevia, dá ideia, a um familiar, ainda criança.
Nunca tinha visto este postal, o vendedor pede 75 € (!) . O postal é um documento precioso mas é muito caro.
Entretanto ontem uns bandidos, noutra praça abrantina, a Raimundo Soares, limparam a ourivesaria que foi do Senhor Rómulo Lemos e onde por esta época havia um placard do Diário de Notícias e se juntava o povo para ler as novidades.
Sugerimos que à porta da Casa Falcão ponham outro placard e no dia que se leia lá:
HOJE NÃO HOUVE ASSALTOS!!!!
que repiquem os sinos e se atirem foguetes ( se o Cónego não exigir 500 € de esmola para mandar tocar os sinos)!!!
Como diria Cândido, o de Voltaire e não outro, Abrantes é uma cidade segura e vivemos no melhor dos mundos possíveis.
MN
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)