Em 14 de Junho de 2016, o Doutor Candeias Silva, doutorado em História pela Universidade Clássica de Lisboa, membro da Academia Portuguesa de História, duma coisa obscura chamada CHELA e da Associação de Arqueólogos Portugueses lançava um livro, editado pela CMA, com prefácio da cacique, que dá pelo nome de
História Cronológica do Concelho de Abrantes, da PRÉ-HISTÓRIA A 1916
No canto do salão nobre do Palácio Falcão, atrás uma cortina, mirando o tecto,, está o Doutor Arquitecto António de Ataíde Castel-Branco.
Ampliamos a imagem porque o post vai dirigido a ele e tem a ver com a Senhora Sua Avó......
A páginas 181, dispara o Candeias, com um dos maiores disparates que li recentemente
A Senhora Dona Maria Cristina de Ataíde, avó do António, mãe do Professor Duarte de Ataíde Castel-Branco não era filha do Visconde da Abrançalha. Este morreu em 1905, sem descendência.
Por motivos da vida conjugal do Visconde, a mulher dele teve descendência, ainda em vida do titular, duns amores que manteve com um Figueiredo.
A minha amiga D. Maria Cristina era sobrinha-neta de João José Henriques Trigueiros de Aragão de Castro e Ataíde, o cacique abrantino, que o Senhor Dom Luís I fez Visconde, certamente por pressão do Partido Regenerador, do qual o João José foi disciplinado militante, sob ordens de Avellar Machado. O pobre D.Luís era um rei constitucional e fazia o que lhe mandavam.
Exemplo de grande Senhora, com um savoir-faire incomparável, a Senhora Dona Maria Cristina, que em 1953-1954 passou a residir na Quinta da Omnia, no Rossio ao Sul do Tejo, teve a desdita de perder cedo o marido, João Villas-Boas Castel-Branco, mas isso não a impediu de ser uma anfitriã extraordinária e de ser uma das fundadoras da Assistência Social Católica, no Rocio, sob a sábia direcção do P.Luís Ribeiro Catarino.
Os pais da D.Maria Cristina foram o João Ataíde e a D.Maria Beatriz de Ataíde.
Um historiador para escrever, deve documentar-se. Uma Câmara não deve publicar publicações, sem credibilidade científica, onde se atribuem a cidadãs falecidas, ainda há pouco tempo, paternidades falsas. E o Doutor Candeias, que devia favores a Duarte Castel-Branco, tinha a obrigação de não cometer erros destes. (ou outros, o que diz do General Godinho não é rigorosamente verdade).
Francamente, não sei onde arranjei pachorra para escrever isto, mas devia-o à Mãe de Duarte Castel-Branco. Está escrito.
ma
imagens: CMA: blogue do sr. Trigueiros de Aragão (o Visconde regenerador); DGPC (Prof. Duarte Castel-Branco e D.Maria Cristina)
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