Quem eram os dois caciques ''progressistas'' (1)? O Abreu era o pai do Dr.Eduardo Solano de Abreu e de Tiago Solano de Abreu, um dos homens mais ricos da terra, graças à herança de Brás Consolado, o sogro. O outro era o ex-miguelista Raymundo Soares, este
Entre os protagonistas há vários antepassados de muitos abrantinos actuais, uns pintados como ''bons'' (os amigos dos regeneradores) e outros como péssimos, os que sustentavam a candidatura de D.Miguel Pereira Coutinho.
Quando houver pachorra talvez se traçe a biografia de cada um. O José Sebastião de Almeida Beja nasceu em 1793 e casou-se com uma pessoa da família dos antepassados de D.António Castel-Branco, a D.Jacinta de Castro Ataíde. Era um liberal vintista e teve problemas com os absolutistas.....caso do Raimundo Soares.
Naturalmente deve ter-se em conta que isto é um artigo eleiçoeiro, que provém dos amigos do candidato Cunha Belém. A versão dos ''históricos'' deve estar no ''Diário Popular''.
Só uma achega mais, o Visconde da Abrançalha tinha sido convidado para candidato progressista e recusou. Como se sabe mais tarde seria um fiel partidário dos regeneradores.
Quando houver mais tempo tentar-se-á estudar este assunto com mais pormenores.
mn
Fonte: Diário Ilustrado-1874
(1) Partido Histórico Progressista, chefiado pelo Duque de Loulé. A cooperação política e militar entre a esquerda liberal e o miguelismo tinha marcado parte da política da época, veja-se a Maria da Fonte
Diário Ilustrado, 24 de Fevereiro de 1866, exactamente no mesmo momento em que José Luciano de Castro assumia o governo, que era do PP-Partido Progressista e se despedia Fontes Pereira de Melo.
Não vou ver se nesse dia contratou a banda e comprou uns foguetes para festejar o evento, mandando-os atirar em frente da casa das Zitas, mansão do Visconde da Abrançalha, presidente da CMA, a quem chamava caridosamente ''analfabeto''.
Começa aqui a sua carreira política oficial que terminará em 5 de Outubro de 1910, quando os republicanos o saneiam da Presidência da Câmara, para que tinha sido eleito em eleições livres.
Eleições mais livres que as que elegeram Solano só se viriam a dar em 25 de Abril de 1975.
Talvez o dr. Rui André desencante no arquivo da Filarmónica o recibo das 6 libras.
Ou pode ser que a Filarmónica fosse do partido progressista, no Sardoal havia uma banda regeneradora e outra progressista.
mn
sobre Solano: Eduardo Campos, Solano de Abreu, vida e obra; Diogo Oleiro-notícia necrológica publicada no Jornal de Abrantes e que foi aqui transcrita, etc
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