Don Ramón, o das barbas de chibo, tinha uma vaga parecença com Jorge Dias, quando este manifestava a sua indignação contra o expólio, levando barbas bíblicas.
''Éste que veis aquí, de rostro español y quevedesco, de negra guedeja y luenga barba, soy yo: don Ramón del Valle-Inclán.''
Quando descreveu as peripécias duma rainha ninfomaníaca e beata, mas portadora da panache castiça que caracteriza os Borbóns, e que Juan Carlos sempre cultivou, ninguém pensou interná-lo nem mandá-lo ao psiquiatra.
E D.Ramón buscava no ópio e na coca (como Pessoa) inspiração para descrever farsantes e burlescos.
Pois bem, a cacique rogou a um tribunal que apurasse se Jorge Dias estava louco e os médicos disseram que não.
E o Tribunal confirmou.
Ora pela rádio um dos apaniguados da Corte dos Milagres da cacique,
veio alertar o povo, que os médicos diagnosticavam mal e que o expoliado e perseguido pela tropa que nos arruina, podia estar mal da cabeça.
Onde se viu isto?
Na Rússia de Staline, onde psiquiatras a soldo mandavam internar os dissidentes, como o Nobel que dizia que o georgiano dava erros grosseiros de gramática e sintaxe ao escrever a língua de Gogol, com a prosápia de um seminarista rústico e ignaro.
ma
Das desventuras do Duque de Abrantes quando toureava numa corrida em honra das bodas de Isabel II com o seu primo Francisco de Assis. Era 1846.
Na noite de núpcias quando Isabel se despia, viu que Francisquinho levava mais rendas na roupa interior que ela.
Vingou-se Isabel com variada tropa, entre eles Serrano, a quem chamava o General ''bonito'.
Vingou-se Francisco com curas efeminados e carlistas, meninos de coro e efebos teatrais.
Quando o Papa deu a Rosa de Oiro a Isabel, a mais alta condecoração vaticana, perguntou ao Núncio: é boa católica, a Rainha?
Excelente católica, mas ''tropo putana''.
Don Ramón de Valle-Inclán, em soberba prosa, retratou o círculo áulico da trisavó de Juan Carlos, na ''La Corte de los Milagros''.
Foram os cortesãos queixarem-se a Afonso XIII, do livro. Haveria que proibi-lo.
Respondeu o Rei: ''Um liberal não proíbe livros. Mas digam a Don Ramón que em vez de se ocupar da puta da minha Avó, que se ocupe do ''putón'' da sua mulher.''
Que era D.Josefina
E tudo isto começou quando o corcel do Duque foi colhido por um touro.
Haveria que proibir as touradas.
ma
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)