A Senhora Presidente, na sessão de 8 de Maio, deu um livro aos Vereadores que foi apresentado na Biblioteca A.Botto a 2 de Maio e disse coisas altamente alarmantes (mas não tão alarmantes como como aqueles que chamam Hitler ao Seguro) entre as quais se anota: '' e um Abrantino, que na época saiu de Santa Margarida com a missão de atirar sobre o Capitão Salgueiro Maia e a equipa que estava mobilizada para este golpe, mas que no entanto, foi o primeiro a impedir que a violência se instalasse''.
Referia-se a Senhora ao livro os ''Rapazes dos Tanques''.
É óbvio que sendo o golpe secreto, os fascistas não podiam destacar ninguém previamente de Santa Margarida com a missão de estar à espreita para fuzilar o Maia, até porque não sabia o regime que ele iria comandar a coluna que saiu da EPC.
O que aconteceu foi depois do 16 de Março se destacaram de Santa Margarida homens para reforçar as forças de Lisboa com o temor de um novo levantamento.
A prosa complicada da acta é um bocado mais atabalhoada que o costume, mas tudo indica que falavam dum livro que não leram...
O herói anónimo que se recusou a disparar sobre a coluna do Maia figura na foto, reproduzida do Correio da Manhã.
Ao tempo era cabo, chama-se Alves Costa e é poveiro.
Há uma entrevista ao Adelino Gomes, no Público, onde o jornalista conta como trabalhosamente conseguiu encontrar os anónimos participantes nestes acontecimentos.
Vale a pena lê-la.
As actas devem reflectir a verdade, mas às vezes reflectem a confusão.
MA
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)