Domingo, 23.08.20

Começou este blogue defendendo um referendo local, onde se perguntaria se a falecida torre em S.Domingos, um execrável projecto de Carrilho da Graça, que ofendia a Lei e a paisagem da cidade, devia ser construída.

A proposta era apoiada por cerca de 2.000 pessoas numa petição on-line.

A Constituição e a Lei ordinária permitem a consulta popular sobre assuntos de relevante interesse local. Pretende-se assim estimular a participação popular.

Tendo em conta a vertente partidocrática, que domina o cenário autárquico, compreende-se a alergia dos autarcas a consultar o povo e o número reduzido de referendos locais realizados até hoje.

No caso abrantino, outras perguntas deveriam ter sido feitas aos cidadãos, como é o caso da construção do bunker e a tentativa de demolir o velho mercado abrantino, cenário privilegiado da vida comercial e da convivencialidade do burgo.

Naturalmente, dentro da lógica autista do caciquismo, não perguntaram nada a ninguém.

Aquilo a que assistimos é quotidianamente tentarem travar a iniciativa popular e o último episódio desta política, foi o cancelamento dos Orçamentos Participativos.

A autarquia de Chaves vai organizar um referendo popular para saber se abre ao trânsito rodoviário a restaurada ponte romana da Cidade.

Trata-se de uma forma de auscultar a Voz do Povo e é bem-vinda. 

Aqui pelo contrário, pretende--se calar o povo com pretextos vários e concentrar as decisões ( e o emprego público) nas mãos duma casta. Como em Torres Novas.

ma

      


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Sexta-feira, 29.06.12
Bloco de esquerda propõe referendo local sobre a supressão das freguesias. É uma boa ideia. Mas quando quase 2000 pessoas pediram um referendo local sobre o MIAA o Bloco ficou calado que nem um rato.
Porquê?? 
O assunto vai hoje a discussão na Assembleia Municipal, onde também nos veremos livres de Jorge Lacão!!!!! Finalmente!!!!!
 
   
ver mais aqui


publicado por porabrantes às 12:12 | link do post | comentar

Quinta-feira, 21.04.11

A petição não procura obviamente um enfrentamento com o clero católico, dado que a maioria dos peticionários são católicos.

 

Coisa que não significa que os redactores deste blogue assumam todos essa posição.

 

Mas este blogue assume o conflito entre os interesses da cidade e os interesses agrupados em torno ao clérigo Graça.

 

Há um conflito e isso não é mau, da mesma forma que assumimos que a petição ao opor-se à carrilhada, contraria o grupo de interesses a que o Cónego Graça e que algum outro sacerdote local está ligado e que querem impor a destruição do tecido urbano abrantino contra a vontade de Abrantes.

 

Já dissemos que o Graça participou alegadamente na escolha do Carrilho da Graça porque segundo a CMA o arquitecto foi escolhido pela administração da Fundação e o Graça, enquanto sacerdote, faz parte como membro vitalício do Conselho de Administração dessa instância.

 

E para isso tem de ter o aval da hierarquia de quem depende, ou teve aparentemente o apoio de

 

 

 

Sanches Alves, ao tempo Bispo de Portalegre e Castelo Branco, depois Administrador Apostólico desta diocese em acumulação com o cargo que sempre desejou de Arcebispo de Évora.

 

O Reverendo Alves (desculpem a descortesia mas não o trato por Dom, porque isso implica outorgar-lhe a categoria de Grande de Portugal e não vejo grandeza nenhuma neste Prelado), a quem as gazetas apontam como um dos candidatos prováveis a Cardeal Patriarca, acumula neste momento a sua qualidade episcopal com a mais mundana de  boss da   Fundação Eugénio de Almeida, fundada pelo benemérito Conde de Vilalva, senhora de vastos latifúndios e grandes interesses económicos.

 

O Arcebispo tem delegado os seus poderes terrenais no senhor Cónego Dr. Eduardo Pereira da Silva, acto cuja legalidade é discutível em termos de Direito e que causou conflitos com a Condessa de Vilalva.

 

Cá para mim e para muitos observadores, o Sanches Alves mais que Arcebispo queria ser boss da Fundação.

 

Não é a mesma coisa reger os destinos duma Diocese pobre como Portalegre e com  problemas financeiros (segundo a minha fonte na Cúria) que pastorear a Fundação Eugénio de Almeida.

 

Não sei se D.Antonino tem acompanhado as beneméritas actividades do grupo ligado ao Graça, mas se não o faz com atenção, está a cometer um erro pastoral imperdoável. 

 

 

Dado ser Quinta-Feira Santa não vou (a não ser noutro post, se tiver tempo) criticar mais o clero nem a Hierarquia.

 

Vou-lhes pedir que orem e peçam perdão pelos seus pecados.

 

E que escutem estas palavras sábias de D.Manuel Clemente, Bispo do Porto:

 

 

 

 

No fundo a questão da demolição de São Domingos tem a ver com a do casamento gay. É preciso discutir e estudar. E ouvir o povo. Além de cumprir as leis.

 

Ao pedirmos um referendo local, fazemos o mesmo que boa parte da Igreja Católica fez (para mim com demasiada tibieza) aquando da votação parlamentar desse diploma.

 

Não se pode pregar moral e não a praticar.

 

Não se pode exigir que respeitem a Igreja, quando ela está atada por compromissos económicos e políticos, que a impedem de ser livre.

 

Não se pode exigir que respeitem a Igreja, quando o corporativismo eclesiástico esconde a verdade ao rebanho e tem tendência a proteger os clérigos prevericadores em vez de aplicar justiça.

 

Espero que a acção meritória de Bento XVI neste campo ilumine o nosso Episcopado.

 

E termino citando Pessoa:

 

 

''O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca''

 

Marcello de Noronha

 



publicado por porabrantes às 12:35 | link do post | comentar

Terça-feira, 25.01.11

Movimento de Defesa dos Jardins

do Palácio de Cristal avança

com processo de referendo

Movimento reuniu mais de seis mil assinaturas, que vai entregar na segunda-feira ao presidente da Assembleia Municipal do Porto



O Movimento de Defesa dos Jardins do Palácio de Cristal quer entregar na próxima semana ao presidente da Assembleia Municipal (AM) do Porto as assinaturas necessárias para submeter a referendo a construção de um centro de congressos naquele local.

"Temos seis mil assinaturas e mais quatro mil de apoio. Estamos a ultimar o processo", disse ontem à Lusa António Soares da Luz, responsável pelo movimento. Para o referendo local avançar, será necessária a aprovação da AM do Porto, seguindo depois o processo para o Tribunal Constitucional, adiantou Soares da Luz.

O início das obras de requalificação do Palácio de Cristal está previsto para o segundo semestre do ano e o projecto definitivo transfere o centro de congressos para a zona lateral do pavilhão, de acordo com as informações da revista municipal Porto Sempre, de Janeiro. No entanto, o movimento sustenta que o que está em causa na contestação é a construção nos jardins e não a sua localização.

"As alterações feitas ao projecto causam os mesmos estragos nos jardins", refere Soares da Luz, explicando que a pergunta em causa para a realização do referendo é "Concorda com a construção de edifícios nos jardins do Palácio de Cristal para um centro de congressos?".

No texto publicado na Porto Sempre, a autarquia sublinha que a nova localização do equipamento "em zonas já impermeabilizadas não terá qualquer impacto negativo ao nível da vegetação existente nos jardins envolventes".

A requalificação do Pavilhão Rosa Mota resulta de uma parceria público-privada, entre a Câmara do Porto, a Associação Empresarial de Portugal (AEP), a Parque Expo, o Pavilhão Atlântico e o Coliseu do Porto. A intervenção pretende modernizar o edifício, dando-lhe condições para vários tipos de eventos (desde grandes concertos a actividades desportivas, passando por festas, circo ou pistas de gelo). Está prevista a construção de quatro volumes no exterior: um restaurante, uma torre para descarga de gases, um espaço para conferências de menor dimensão e o pavilhão de congressos, para 1200 pessoas.

O projecto de remodelação, cuja conclusão estava prevista para 2012, corresponde a um investimento total de 19 milhões de euros, suportados pela autarquia através de um empréstimo bancário (10 milhões), pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (cerca de seis milhões) e pelo consórcio adjudicatário (três milhões).

A exploração do edifício será concessionada a privados por 25 anos, mediante o pagamento de uma renda mensal de 550 mil euros e de 3 a 4 por cento dos proveitos, estando prevista uma ocupação anual de cerca de 150 dias.

 

 

in Público 25-1-2011

 

posto por suzy de noronha



publicado por porabrantes às 23:05 | link do post | comentar

Sexta-feira, 24.09.10

 

 

O eng. Marçal, grande abrantino pronunciou-se publicamente pelo Direito a decidir dos portugueses numa questão de magna importância como foi o caso do casamento gay.

 

Na melhor tradição do pensamento de Sá Carneiro solicitou com quase cem mil portugueses ao Parlamento que a soberania popular em referendo decidisse sobre o casamento gay.

 

Onde estavam os clérigos abrantinos quando se pediu o referendo???

 

Onde andava o Padre Rosa????

 

Onde andava o porta-voz do Rev.Rosa, João Pico????

 

às ordens de Carrilho da Graça???

 

Onde andava o Cónego Graça????

 

dando obras a Carrilho da Graça????

 

onde andava a católica Maria do Céu Albuquerque???

 

onde andava a democrata Maria do Céu Albuquerque???

 

as ordens do PS podem sobrepor-se à consciência religiosa e ao respeito à soberania popular?

 

Maria do Céu Albuquerque estava assim, enquanto do debate sobre o casamento gay

desenho de Vasco.

A postura da petição é neutra na questão do casamento gay, embore considere como ensina o Prof.Jorge Miranda que ele é inconstitucional.!!!!!

 

A postura da petição é a favor da soberania popular!!!!

 

Devem ser os abrantinos a decidir pelo seu voto livre o futuro do seu património!!!!

 

Queremos um referendo sobre o MIAA!!!!

 

Miguel Abrantes



publicado por porabrantes às 12:20 | link do post | comentar

Sexta-feira, 30.04.10

No interessantíssimo artigo do Duque de Bragança que publicámos vem uma defesa  pública daquilo  que a petição pede um referendo para que os abrantinos digam o que pensam do projecto de Carrilho da Graça.

 

Recordamos as palavras de D.Duarte:

 

Em geral,  as populações e os visitantes ficam chocados com estas experiências. O caso dos dois edifícios em forma de paralelepípedos  que construíram dentro das muralhas de Sagres causou grande polémica internacional.

Outras agressões do mesmo género passam despercebidas.

Pergunto: será legítimo, em Democracia, alterar os nossos monumentos à revelia dos seus utilizadores e verdadeiros proprietários? Em países verdadeiramente democráticos os casos mais polémicos são geralmente resolvidos com recurso a referendos regionais; esta seria uma boa solução para o nosso caso, desde que ambas as partes pudessem expor as suas razões com o mesmo “tempo de antena “...

 

 

 

O apelo duma personalidade do relevo do Duque de Bragança, educado na defesa do património natural e artístico português sob o exemplo de homens ilustres e mestres da portugalidade como Pequito Rebelo ou Gonçalo Ribeiro Telles, é uma chamada de atenção de enorme importância

para a defesa da vontade popular.

 

Deixem o povo falar!!!!

 

Deixem os abrantinos dizerem nas urnas o que pensam!!!!

 

Marcello de Ataíde



publicado por porabrantes às 20:38 | link do post | comentar

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