No magnífico livro ''Memórias Alentejanas'', da Prof. Doutora Maria Antónia Pires de Almeida, Principia, 2010, vários protagonistas contam a história da celerada Reforma Agrária em Avis.
Vários protagonistas estão relacionados com Abrantes, ou estudaram aqui, ou fugiram para aqui ou tinham filhos a estudar aqui
F, ex-aluno do colégio La Salle, 47 anos ao tempo, descreve a coisa:
Não ponho isto em nenhum sítio de antigos alunos do La Salle, porque lá dizem que não discutem política.
A catedrática do ISCTE em quatro ou cinco livros fundamentais destroçou o que foi a política estalinista no Alentejo.
Puro latrocínio.
Ver a sua tese de doutoramento A reforma agrária em Avis: elites em mudança num concelho alentejano (1974-1977)
ma
Ocupação da herdade de Cujancas de D.Delfina Pequito Rebelo e do Dr.José Pequito Rebelo, em 1975.
A tropa e os garbosos revolucionários.
O povo do Gavião dispersou à paulada os marginais quando foram vender as vacas numa feira.
ver post do dr. António Barreto no Jacaradá (blogue do melhor articulista lusitano) e foto dele
ma
gamado ao Ephemera do Dr.Pacheco Pereira
O doutor Constantino Pissarra (1) faz aqui uma estatística da violência durante a Reforma Agrária, no Distrito de Santarém.
Fico surpreendido com a ausência de menção aos gravíssimos acontecimentos de 6 de Novembro de 1975, na capital do distrito, onde houve 2 mortos.
Compulso a página da CAP e lá está a menção.
Nesse dia mataram Francisco Teixeira, duma família de lavradores de Coruche.
E o doutor Pissarra não dá por ela.
Usou o Diário de Lisboa como fonte e de facto o jornal, ao tempo correia de transmissão do PCP, não menciona o assassinato.
No Público, porque não há outros jornais on-line da época sem ser o DL, o jornalista Manuel Carvalho, autor de boas obras sobre o Prec, relata os acontecimentos.
Carvalho ouve o eng. Andrade da CAP e o dirigente do PCP, António Gervásio.
O Doutor Pissarra para fazer a estatística não podia confiar numa só fonte, especialmente numa tão parcial.
Ao fazê-lo omitiu a data mais trágica e violenta do processo da reforma agrária neste distrito. Ponto Final.
Vai isto dedicado aos lavradores abrantinos que estiveram na jornada de Santarém, parte dos quais já partiram.
Uma jornada épica na luta contra o golpismo comunista.
ma
(1) A violência política em torno da reforma agrária, 1975-1976
Há uns anos, a CMA deu à Associação de Agricultores o edifício da antiga escola Dr.António Silva Martins, que foi restaurada graças a um subsídio europeu e comparticipação camarária. Ao edifício foi dado o nome do grande latifundiário e excelente cidadão, Luís Bairrão.
Tudo isto com o voto da Vereadora Celeste Simão.
A mesma moralista, que postou esta coisa, no face, querendo proibir a Assunção Cristas, de andar às couves, na Golegã.
Segundo a ''agronóma'' e anti-latifundiária Simão, a antiga Ministra da Agricultura, não sabe o que é o ''restolho''.
Ela sabe, porque certamente, foi ceifeira, e quem sabe até andou a fugir da GNR, como certa camponesa de Baleizão, a Catarina.
Que balas assassinas deixaram morta.
Diz ainda, esta Pasionária do restolho, que se a Assunção ''tivesse um pingo de vergonha nem entrava na Golegã''.
Isto é por convite da autarquia, com o apoio da jornaleira do restolho Simão, trazem a centrista a Abrantes, mas à Golegã não pode ir, porque a Celeste, policial, a veta.
Mas, a Abrantes, pode, porque a autarquia da Celeste, a convida e a cacique faz fotos profusas e oficiosas com ela e com grandes proprietários rurais e até com ovelhas.
Infelizmente nesta festa rural, a que só faltou o saudoso eng. Sousa Veloso, autor do excelente programa da RTP, TV Rural, não expuseram oliveiras velhas, compradas por 50.000 €, para homenagear a latifundiária (no Tainho ) Lucília Moita, com o apoio da Pasionaria Celeste.
Mas, convidaram para benzer o rebanho, um cónego, acusado de burla, e falsificação de documentos, pelo Ministério Público, braço-armado da luta contra a corrupção, como outro que mandou revistar a autarquia que o Partido da Celeste, governava. A de Abrantes. Nessa época a Celeste não postou que a polícia ''não tinha um pingo de vergonha'' por entrar na Raimundo Soares, com o mesmo garbo com que os ''Intocáveis'' do FBI irrompiam na Chicago dos anos 20.
Publica-se a foto, porque o tonsurado dos falsos drogados, dos mortos transformados em toxicómanos, dos psicólogos honrados, travestidos em consumidores compulsivos de drogas, fundou o Banco da Fome para o qual a Assunção e o Nuno Melo andavam às couves.
E a justiceira Celeste senta-se na Rede Social ao lado do CSIA -Centro Social e Interparoquial de Abrantes, -instituição também acusada pelo MP de ''burla e falsificação de documentos''.
E ainda não postou, que eles não têm um pingo de vergonha por entrarem lá.
Continuando e para abreviar, quem manda na Golegã, é o dr. Veiga Maltez, também latifundiário e homem de bem, porque a generalidade dos grandes lavradores são gente honrada e não a Celeste.
E quando este autarca socialista acusou a CMA da Celeste de violar a Lei e de abandalhar monumentos, no caso o Convento de S.Domingos, com pinturas aberrantes, a Pasionaria do restolho comeu e calou.
Mas ainda está a tempo de proibir Veiga Maltez de falar de Abrantes.
Estamos à espera.
ma
Herdade da Torrebela. 1975. Um mujique resiste ao Brejenev local. Cabeça dura a dos mujiques ribatejanos. .....
A brutal execução pela GNR de dois rurais, durante o Governo da Santa Lurdes Pintasilgo.
Há mais sobre isso no blogue.
A justiça portuguesa nunca sentou a D.Pintasilgo no banco dos réus, como responsável subsidiária da execução.
mn
Em 1974 e 1975 um grupo de salafrários e amigos do alheio dedicou-se a saquear e a roubar as herdades dos abrantinos no Concelho de Avis, designadamente da família Duarte Ferreira, Moura Neves, Fernandes, Godinho, etc
Se fossem só ladrões já era demais, mas também queriam privar-nos da Liberdade!
Só a título de exemplo, os roubos cometidos contra a viúva do Dr.Manuel Fernandes, Senhora D.Maria Virgínia Moura Neves Fernandes
Todos os dados citados são extraídos com a devida vénia da extraordinária tese de doutoramento de ALMEIDA, Maria Antónia de Figueiredo Pires de - A reforma agrária em Avis: elites em mudança num concelho alentejano (1974-1977). [Em linha]. Lisboa: ISCTE, 2004.
Comentarei que os que aparicam agora a memória do
Dr.Manuel Fernandes, confraternizaram alegremente com a tropa fandanga que roubou a sua viúva. E já agora com tipos como o Barata Gil, ocupante de imóveis alheios e recordista do desafino musical eclesiástico.
Nós não gostamos
mn
No Grupo de Apoio ao Juiz Carlos Alexandre tiveram a gentileza de nos citar:
O nosso obrigado.
mn
Ao governo da Santa Maria de Lourdes Pintasilgo há que atribuir a brutal repressão contra camponeses pobres. Era Ministro da Agricultura, o que fora deputado constituinte pelo PPD representando Abrantes, Joaquim da Silva Lourenço. Os camponeses abatidos foram: António Casquinha, de 17 anos, e José Geraldo "Caravela", de 54,
O PCP chamou à matança: assassinato.:
Estes odiosos assassinatos custaram uma profunda revolta e dor, não só no concelho de Montemor-o-Novo como em todo o País. O funeral destes dois trabalhadores envolveu milhares de pessoas. Os responsáveis nunca foram tornados públicos nem julgados!»
Artigo publicado na Edição Nº1715 do Avante!
Recordarei que durante o consulado de António Barreto só se usaram balas de borracha nas acções para liquidar a Reforma Agrária e que não houve mortos.
Mas o dr. Barreto não é Santo, nem sequer católico, é um Homem de Estado.
Estes homens morreram sob responsabilidade da Santa e do Costa Brás, MFA que era Ministro da Administração Interna. O crime nunca foi punido.
Ouço o discurso do Jerónimo e o camarada condena ''os agrários'' e a ''GNR'' , e não faz condenação da Menina Pintasilgo, nem do Ministro do Interior.
A hipocrisia desta gente é aterradora.
E os pobres-diabos como o Casquinha e o Caravela foram simples carne de canhão numa acção política.
ma
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